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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

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Romasi da poesia

 

 

 

 

 

 

CORRE A ÁGUA CRISTALINA
Rogério Martins Simões
 
Corre a água cristalina.
Mata a sede é fresca e pura.
Vai à fonte a menina
Com espreitada formosura.
 
Traz colo de rosa.
Duas roseiras atrevidas…
-Menina que corres à fonte
De onde vêm os teus risos?
-Vêm do cimo do monte!
Da brancura dos granizos!
Vai a água à fonte
Vai a fonte às rosas…
Cobiçadas por sorrisos…
 
E traz um sorriso atrevido.
Um cântaro de mão na ternura.
Vem a sede à menina,
Mata a sede, fresca e pura,
Corre a água cristalina
Que se espraia na secura…
 
Alagada por sorrisos…
Com que corres à fonte
De onde vêm os teus risos
-Vêm do cimo do monte!
 
Tanta sede molha os seios…
Tanta sede desatina…
Vem a fonte por seus meios
Corre a água cristalina
Enche o cântaro é fresca e pura
Vai a sede à menina…
Não tem sede a formosura…
 
12/08/2005
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.P. –
Processo n.º 2079/09)
 
 

 

 

 

ROMASI DA POESIA

A 1ª fase da minha poesia vem dos meus tempos de luta estudantil.

Se falo tantas vezes na tinta, nos poemas, foi a recordação da tinta e da água com que dispersavam os manifestantes.

Escrevi alguns poemas molhado. Escapava por entre na multidão e vi muitos companheiros a apanhar “porrada”. Nunca fui apanhado! (ou não viesse a ser campeão nacional de atletismo pela equipa do Sporting Clube de Portugal)

Depois, conheci relatos (verdadeiros), da outra tinta vermelha de sangue, com que os presos políticos escreviam, no Aljube, a palavra LIBERDADE.

Esta fase marcou e definiu meus passos.

Como era e sou católico participei em todas as manifestações da JOC (Juventude Operária Católica).

Recordo-me de ouvir e cantar, às escondidas, as canções do Luís Cília na JOC (edifício da Sé).

A 2ª fase vai do 25 de Abril de 1974 até a ter escrito, em 1984, o poema intitulado “ A minha poesia de homem solto”. Este poema foi para mim uma ode poética ao trabalho e com ele encerrei esta fase.

Estou na 3ª e última fase, a fase mais madura, mais poética, e infelizmente com algum sofrimento à mistura

Os males que se reflectem no corpo e não atingem a alma são pequenos comparados com outros males que perpassam junto de nós e nos agridem no dia-a-dia.

Pois é… ser poeta é sofrer.

Onde estão os sonhos de Abril? Onde pára a alegria deste povo que sofre na carne a miséria e a injustiça.

Onde param as promessas dos sucessivos governos e políticos que não cumprem. Não queria beliscar – trazer para aqui palavras duras, que me secam a boca que me trazem amargura e revolta. Eu sei que sou sonhador! Que quero um Mundo melhor: sem fome, sem guerras mas sobretudo sem miséria.

Onde estão os empregos para o exército de desempregados. E os empregados não estão mal pagos, explorados e cheios de miséria encoberta?

Eu sei que sou poeta! Mas, não será verdade, são sempre os trabalhadores que pagam a crise: e o povo aguenta!

São sempre os trabalhadores que pagam os impostos: e o povo aguenta!

Finalizo este meu desabafo, escrito ao sabor da pena e da mágoa, com um pensamento que escrevi no meu livro de poesia rasgada a que chamei renovação:

“Vivias num bairro de lata e agora sobram-te telhas”

Rogério Simões

24/12/2004

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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