Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POESIA NO PRATO

IMG_1236.JPG

 

 

POESIA NO PRATO

Rogério Martins Simões

 

Lembra-se, meu pai,

Quando à sua mesa

Nos trocava a sobremesa

Por poesia no prato…

 

Diga-me, agora, meu pai:

Se por aí há olhares desesperados,

Mãos crispadas,

Rezas nos dentes…

 

Diga-me meu pai:

Se o sofrimento é tão só por aqui;

Se nos céus são todos iguais;

Se as regras são transparentes;

E se no inferno só ardem os maus…

 

Diga-me meu pai:

Se aí há lugar para os dementes…

Para os falazes…

Para ricos

Para os capazes

Para pobres, ou doentes.

 

Diga-me meu pai:

Se há por aí poesia

Se já conhecem a magia

Dos seus contos de encantar.

 

Nada me diz, não importa…

Mas se o céu, para si, não for boato…

Terá sempre aberta a minha porta:

E esta saudade com a poesia no prato…

 

Meco Café 12/12/2016 12:23:39

(Para publicar no próximo livro de poesia)

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Papoilas da alma

 

 

Óleo sobre tela Elisabete Sombreiro

 

PAPOILAS DA ALMA

Rogério Martins Simões

 

Enquanto na planície o sol dançava,

De noite os seus desejos cresciam.

Pálida neve! O seu rosto nevava…

De olhos cansados dores sorriam.

 

Da janela da noite suspirava:

Desejos seus, proibidos, partiam:

A seara infecunda secava…

E as papoilas da alma nasciam…

 

E quando a bruma o seu corpo levou

O Alentejo, cantando, a chorou

Nos seus lindos poemas de amor.

 

Mas se os amores lhe foram adversos

Nem a morte apagou os seus versos:

Para sempre! Na “Charneca Em Flor”...

 

Meco, Praia das Bicas, 24-10-2011 21:54:38

(A Florbela Espanca)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Diálogos: as pedras

Castelo de S. Jorge (Foto de Rogério Martins Simões)

 

 

Castelo de S. Jorge (Foto de Rogério Martins Simões)

 

 

DIÁLOGOS: AS PEDRAS

Rogério Martins Simões

 

Hoje pisei as pedras da calçada,

Devagarinho!

E as pedras disseram baixinho

- Olá poeta

 

Lisboa, 8/02/2011

 

 

 

 

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

CHICO XAVIER 100 anos 2/4/1910 - 2/4/2010 - VOLTEI

 

(Foto de um menino com 3 meses de idade)
Tirada em Lisboa, no dia 7 de Outubro de 1949,
Este menino era eu
Rogério Martins Simões

 

 

SANTA PÁSCOA

 

Esta é a minha homenagem a Chico Xavier

 

100 anos exemplificando no Mundo o Amor a Jesus

 

 

"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,

qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim"

CHICO XAVIER

 

 

 

 

VOLTEI!

 

(Rogério Martins Simões)

 

 

 

Venho dos limites do tempo

De uma galáxia qualquer

Já fui mar, já fui vento

Agora sou pensamento

Aparado em dado momento

No ventre de uma Mulher!

 

Meu corpo é magistral!

Brutal! Perfeito! Soberbo!

De início não era verbo

Agora sou o verbo ser.

 

Tenho comigo segredos

Segredos do universo

Transporto no corpo recados

Escrevo em forma de verso.

 

Venho dos limites do tempo

Não sei o que fui e sou:

Deserto? Nascente?

Já fui Norte, já fui Sul

Pó astral, mar azul!

Luar, estrela cadente.

 

Eu me vou!

Partirei num cometa qualquer

E serei novamente pôr-do-sol.

Cor-de-rosa, aloendro, malmequer!

 

Voltei...Já cá estou…

Agora sou pensamento

Nascido em dado momento

Do ventre de uma Mulher!

 

23-09-2004 18:39

Aldeia do Meco

 

(Este poema foi gravado em MP3, pelo Luís Gaspar, nos Estúdios Raposo,

 –“Lugar aos novos” – e pode ser copiado seguindo o link no lado direito

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Vestígios...

 

 

 

(Óleo sobre tela Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

 

 

 

VESTÍGIOS…
Rogério Martins Simões
 
Por vezes faço as pazes comigo,
Sem-abrigo, viajante diurno,
Durmo ao leme, embarco e sigo,
Ponho a minha alma de turno…
 
Meus medos são cerejas fingidoras
Que se me enrolam nos dedos.
Meus dedos são janelas voadoras
Que esconjuram os medos.
 
Não quero esticar a corda…
Sigo em frente sem enredos.
Cem segredos a minha alma recorda:
Hoje sou um rio sem rochedos.
 
Cega viajo! Sem tempo acorda.
- Acorda! É dia e a noite remonta!
 
É estranho viajar de dia!
Prefiro as noites cegas
Sem guia…
Que não têm regras.
Hoje sou um farelo amadurecido!
Um tempo de milho
Bem-parecido…
Mas só a noite me encontra!
 
23-10-2006
Poemas de amor e dor conteúdo da página

Ciúme mata!

 

 

 

O ciúme mata…

(Rogério Martins Simões)

 

Abri a janela de meu quarto

Quatro paredes, um deserto…

Tenho a sensação de estar farto!

E o chão ali por perto...

 

Afunda-se a noite na alma

Na dor, por amor, tanto sofreu

Esta noite não está calma,

Está tão escura como o breu

 

Clamo por minha loucura

Quatro paredes um deserto…

Não tenho medo da altura

E o chão ainda mais perto...

 

Olho de novo para o rio

Hoje não há luar de prata

É verão e tenho frio

E o meu ciúme mata.

 

Pairam as nuvens que o ciúme deu

A lua não tem mais lugar certo

Amor o que te aconteceu?

Tristemente perdido perto…

 

1989

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Vem! Porque esperas?

 

( Óleo sobre tela  ELISABETE MARIA SOMBREIREIRO PALMA)

 

 

VEM! PORQUE ESPERAS

Rogério Martins Simões

 

Ode porque esperas?

Se a espera muito pesa

Pesa a incerteza

Desilusões, quimeras…

Porque esperas?!

 

Regressaram os cercos

Cercados de utopia

Volta! Se não vens

Desgarra o pensamento

Algemas no olhar?

Viaja livre no momento

Eis de novo a divagar:

 

Relvei estas palavras

Flori na tapada

Meu nome é poema

Filho do verso

E no reverso

Quem diria?

Pervertes tudo!

Nada…

 

É só poesia…

 

Lisboa, 3 de Outubro de 2005

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. All rights reserved © DIREITOS DE AUTOR

Em destaque no SAPO Blogs
pub