Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
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Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
O poema que hoje levo ao vosso conhecimento foi escrito em 1974. Nem sequer pensava em o voltar a colocar aqui. Porém, como abomino os crimes praticados contra as crianças e os mais idosos – INDEFESOS – face às imagens e constatação de factos detetados numa reportagem da TVI aqui vai
AFASTAMENTO
Rogério Martins Simões
Separaram nossos corpos, mulher,
Na idade em que preciso de ti!
Cresceram os nossos filhos
Cresceram, levou-os o vento,
Agora estamos sós:
Os velhos do nosso tempo.
Apartaram nossas vidas
Em lares da terceira idade
Vivemos a longa distância
Indiferentes, por caridade…
Pareço namorar-te
Agora que bem te conheço
Tenho-te no pensamento,
Longe de ti, não te esqueço
Separaram nossos corpos, mulher,
Espero todos os dias por ti!
Se ao menos viesse o dia
Da nossa partida final,
Haveria mais alegria
No nosso amor imortal.
Juntos na mesma terra...
Tu e eu a recordar…
Os tempos em que lá na serra
Começámos a namorar.
Juntaram nossos corpos, mulher,
Às alfaces verdejantes…
10/1974
Desculpem-me, por aqui voltar a colocar um poema que escrevi quando tinha 25 anos. Confrange-me esta indiferença para com os mais idosos onde já me começo a “chegar”.
Decidi depois de escutar o que escutei sobre os doentes com doenças neurodegenerativas – neste caso Alzheimer. Também a minha Parkinson é uma doença neurodegenerativa.
Tal como ouvi a uma senhora mais idosa também eu prefiro morrer… E se o digo é por estar à vontade para o dizer: sempre assim pensei e por isso ressuscitei este meu humilde mas muito sentido poema.
(AMIGO ROGÉRIO, É CAPAZ DE ME ENVIAR UM SONETO SOBRE O AMOR NESTA TEMÁTICA CAMONIANA? QUEIRA CONSTITUIR UM PAINEL DE SONETOS INSPIRADOS POR CAMÕES. POSSO CONTAR CONSIGO?
DANIEL CRISTAL
“Alma minha gentil, que te partiste tão cedo desta vida descontente, repousa lá no Céu eternamente, e viva eu cá na terra sempre triste.
(Comentário deixado no blog de Parkinson pela doce amiga Professora, DALVA MOLNAR)
Querido Rogério Sim.. é primavera…e a frase da Meirelles.. diz muito do estado da minha alma …….aprendi com a primavera…a me deixar cortar.. e a voltar sempre inteira.. Assim eu vou indo….dias bem…outros nem tanto…. Mas….o sorriso..este eu conservo…. É gratuito e faz muito bem.. Ah rs rs aqueles medicamentos… espalhados… também ganharam agora um lugar bem discreto… Assim eu vou criando estratégias para poupar amigos e parentes…das minhas dores, que não são poucas…elas vão aumentando com o tempo.. Transcrevo um texto… que eu gosto muito..é uma oração….desconheço o autor Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia. Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo em todas as ocasiões. Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme de querer pôr ordem na vida dos outros. Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, considerando com modéstia sabedoria que acumulei e que será uma lástima não passar adiante. Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos, e que só se preserva os amigos quando não há intromissão. Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar todos os detalhes com minúcias e dá-me asas para voar directamente ao ponto que interessa. Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada ano que passa. Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir muito. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com paciência. Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errada em algumas ocasiões. As pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis. Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço: mantenha-me o mais amável possível. Não quero ser santa. É tão difícil conviver com os santos! Mas uma velha rabugenta, Senhor, é a obra-prima do diabo. Amém !
É OUTONO
Querida amiga Dalva,
Perdoe-me passar a post este seu testemunho que deixou no meu blog de Parkinson: o testemunho de uma MULHER muito grande que no Brasil luta contra a sua doença de Parkinson e nos seus blogs, de comprovada qualidade, ajuda os outros doentes com Parkinson a suportar a dor. (Os links estão aqui mesmo ao lado)
Dividimos as dores, não as multiplicamos, e assim nos vamos ajudando (amparando) à espera que alguém descubra a pílula milagrosa para a cura de Parkinson. Até lá vamos rezando… à espera que um milagre nos devolva a alegria para viver.
Dalva!, no seu Brasil é Primavera!
Em Portugal estamos no Outono.
A Dalva teve sempre dentro de si a Primavera e, na hora de dor, sorri como tão bem escreveu. Este seu amigo Rogério é, desde que foi diagnosticado com Parkinson, mais Outono e aos poucos vai perdendo, na fixidez do olhar o riso ou o sorriso.
Dalva! Quem me dera sorrir com uma forte gargalhada, mas não! A minha vida parece que conserva o Outono e todo o meu corpo deixa transpirar o cair das folhas que dia-a-dia vão secando.
Não era este post que queria escrever no dia de hoje. Prometi a mim mesmo só colocar neste blog poesia – Poemas de amor e dor - e mais uma vez para aqui estou a transparecer as fraquezas que a mudança de estação induzem no meu corpo. Tremores e dores são comuns aos doentes com Parkinson. Todavia a grande Dalva Molnar sorri como sempre o fez e transforma a dor em gargalhada. Este vosso amigo poeta entra muitas vezes em desespero – como hoje.
Para finalizar deixo o meu poema intitulado OUTONO e uma foto da National Geographic
Saúde para todos! Um beijo para si amiga Dalva.
Outono
Rogério Martins Simões
Os nossos dedos esfriaram
E depressa nos cercou de cores
Com que se transvestiu na nudez
O Outono! Mais uma vez!
As folhas despedidas caíram
Tapando as raízes às flores
E transmutou com tanta beleza
Fazendo descansar a natureza
O Outono! Mais uma vez!
Apanhei no chão uma clareira
E com vinho maduro das luas
Acendi nos teus seios a fogueira.
Chegando minhas mãos às tuas
No Outono! Mais esta vez!
E não nos quedámos na espera…
Misturámos os aromas no mosto,
Ao teu gosto
Ao meu gosto
No teu ventre Primavera
E lá foi o Outono outra vez…
Lisboa, 17-04-2008 0:52:21
Notícias sobre: Parkinson
Nasce hoje associação de apoio aos doentes com esclerose múltipla Jornal de Notícias - Porto,Porto,Portugal ... centro multidisciplinar para as doenças neurodegenerativas, abrangendo também o Alzheimer e Parkinson e um estudo nacional para caracterizar os doentes. ...
Existence pretende complexo médico-turístico na Malcata Opção Turismo - Famalição,Portugal O complexo médico-social para adultos seniores disporá de serviços especializados em Alzheimer, Parkinson, Geriatria, Psiquiatria e Cuidados Continuados ...
Pesquisadores cautelosos sobre pesquisas em células-tronco Paraná-Online (Assinatura) - Curitiba,PR,Brazil ... um grande passo para que, no futuro, possam ser utilizadas essas células até mesmo para a cura de algumas doenças, como o mal de Parkinson, por exemplo. ...
Mulher ataca e assalta idoso de 79 anos com mal de Parkinson 24Horas News - Cuiabá,MS,Brazil Um homem de 79 anos, portador mal de Parkinson, foi assaltado por uma jovem de 20 anos. Ana Lúcia Correia de Oliveira, foi vista por uma testemunha e uma ...
O MEDO CHAMADO PARKINSON
Texto de Cláudia Duarte Cunha
A doença, que atinge normalmente pessoas idosas, é caracterizada principalmente por tremores (em geral nas mãos), lentidão na execução de movimentos e rigidez muscular. A causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que esse mal pertence ao grupo das doenças degenerativas do sistema nervoso e pode ser controlado com o uso regular de medicamentos.
De acordo com o médico neurologista Edson José Amâncio, o mal de Parkinson se não tratado pode trazer sérias consequências capazes, até mesmo, de provocar a total imobilização do paciente. Mas o especialista explica que geralmente a evolução da doença é muito lenta e os tratamentos, na maioria das vezes, tem o poder de estabilizar e aliviar consideravelmente os sintomas. O neurologista ressalta que muitos casos de mal de Parkinson tiveram a depressão como um sintoma precoce. Também pôde-se perceber que a inquietude motora exagerada é outra característica muito comum na fase inicial da doença. Nesse último caso, o paciente não consegue ficar quieto nem mesmo durante a consulta médica. Com o passar do tempo, o parkinsoniano pode apresentar outras características típicas como a falta de mímica facial (a pessoa fica sem expressão e quase sem movimento no rosto - pisca muito pouco), pele muito oleosa e seborreica.
Também é muito comum a mudança da assinatura do indivíduo, assim como da letra em geral que tende a ficar miúda. "Um portador da doença de Parkinson começa a escrever a palavra com a letra maior, e vai diminuindo até ela ficar bem pequenininha no final do trecho. Isso acontece devido ao grande esforço que ele faz para se concentrar e assim não tremer", diz o neurologista.
Tratamentos - Em primeiro lugar é muito importante que o paciente jamais permaneça muito tempo em repouso. O tremor característico da doença de Parkinson melhora sensivelmente com o movimento. Massagem, hidro-ginástica e fisioterapia, sempre com orientação médica, podem proporcionar excelentes resultados. Agora, para iniciar o tratamento com remédios é necessário um diagnóstico preciso. Isso por que muita gente confunde essa doença com a Síndrome Parkinsoniana, desencadeada pôr algum tipo de intoxicação medicamentosa, em geral, de tranquilizantes ou remédios indicados no tratamento de labirintite. Nesse caso, basta suspender o medicamento que os sintomas desaparecem.
Já quando a doença aparece de forma espontânea, sabe-se que os sintomas surgem devido a uma baixa produção de um neurotransmissor importante para estabelecer as conexões entre os neurónios. Nesse caso, o paciente terá que tomar um medicamento por toda a vida, que terá a função de repor a fabricação dessa substância, e assim controlar os sintomas da doença.
Vale esclarecer que dificilmente a o mal de Parkinson chega a matar uma pessoa. Geralmente, essa doença, quando tratada, tem evolução lenta e os sintomas bem suavizados. A inteligência do portador desse mal também é preservada. "No máximo, o que pode ocorrer é um comprometimento da memória em situações mais avançadas. De um modo geral, os pacientes permanecem lúcidos durante todo o tempo", finaliza Edson Amâncio.
São os votos de Elisabete Sombreireiro Palma e Rogério Martins Simões.
Como sabem, aqueles que visitam este blog desde Março de 2004, todos os anos tenho redigido uma mensagem de Natal. Estava a escrever a mensagem, deste ano, quando recebemos, por correio electrónico, um dos mais belos presentes que um poeta e a sua extraordinária companheira podem receber – Um lindo poema de Natal, dos nossos amigos de Setúbal, do casal Madureira.
Parei de escrever, a poetisa Maria José Madureira será a autora da mensagem de Natal dos “Poemas de Amor e Dor”. Assim, é com felicidade que partilhamos convosco a sua -nossa - mensagem de natal a quem agradeço o poema e a verdadeira amizade, da Maria José e do José Madureira, que eles sabem que é reciproca.
Mais umas quantas palavras. Quero agradecer ao Luís Gonçalves, autor das páginas alojadas no Site Pampilhosense, por ter concretizado o meu sonho: ter um Site com a minha poesia. Será para todos nós um enorme prazer receber-vos neste novo site, cujo endereço está aqui ao lado.
Quero agradecer ao amigo e grande cientista português, Tiago Fleming Outeiro, por me continuar a esperança, a quem agradeço o comentário que deixou no meu novo site. Se há no mundo gente que preze, que louvo e admiro, são todos aqueles que se dão, e na entrega fazem tudo, todos os dias, para ajudar os outros. Que Deus lhe entregue a sabedoria para curar as doenças de Parkinson, Alzheimer e outras.
Tal como faço com o poema da Maria José Madureira, transcrevo aqui a mensagem e o apelo que recebi do Prof. Tiago Fleming Outeiro, do Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, que está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão.
Para todos os povos do mundo, sem distinção de credo ou raça, desejo que este tempo de Natal, muito especial para os Cristãos, seja um tempo de reconciliação, um tempo de mudança, de paz, de esperança, de liberdade, de respeito pelo outro e de amor.
Feliz Natal!
Deixo-vos com poesia, a mensagem de Natal de um casal amigo muito especial. Com o apelo do Professor Tiago Fleming Outeiro e sua equipa. Finalmente, com a reprodução de todas as minhas mensagens de natal de anos transactos.
Em cada dia que passa
Novo sonho se acalenta
Ou algum não se cumpriu
Ou um outro que se inventa
Vive o homem a sonhar
Com aquilo que não tem
Quando afinal bem pertinho
Existe o que lhe faz bem
É a saúde, a família
O sorriso e a verdade
É o lar, o aconchego
O pensar, a liberdade.
Temos o ano inteirinho
Para fazer o Natal
Ainda assim o gastamos
Da mesma forma banal
É o beijo que não damos
O riso abertoesforçado
O coração que não temos
Pr’a quem está ao nosso lado.
Vão-se as horas
Vão-se os dias
E é já tarde demais
Quando não se acorda um dia
E se vão os ideais
E se agora aproveitássemos
Enquanto não se vai o tempo
P’ra pôr em dia as desculpa
P’ra perdoar, p’ra sorrir
P’ra pensar, p’ra ser amigo
P’ra estar de bem com todos
De bem connosco também
Natalé um nascimento
É voltar a ser criança
Porque essa semelhança
Traz a paz todos os dias
Não há maior alegria
Que olhar p’rós outros de frente
Considerar toda a gente
Como se fosse um irmão
E lhe estendermos a mão
Num grande gesto de amor
E seja lá como for
Nesta grande “lenga-lenga”
Não é uma grande prenda
Estar vivo e ser Natal?
Feliz natal 2007
Maria José Madureira
A Ciência Portuguesa Precisa do Apoio de Todos
Prof. Tiago Fleming Outeiro, Instituto de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina de Lisboa
Numa altura em que a população mundial está a envelhecer rapidamente, a vida humana enfrenta desafios crescentes. O cérebro, essa máquina espantosa que controla a essência da nossa existência, não é imune ao processo de envelhecimento. Infelizmente, por motivos que ainda não compreendemos, muitos de nós acabamos por sofrer de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, ou outras.
A doença de Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum, afecta cerca de 3% das pessoas entre os 65 e os 74 anos de idade, mas este número torna-se muito mais “assustador” depois dos 85 anos, afectando quase 50% das pessoas. Estima-se que em 2040, 80 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afectadas pela doença de Alzheimer. Em Portugal são já 70,000 os doentes de Alzheimer, e 20,000 os doentes de Parkinson. São números elevados, com custos sócio-económicos enormes, e que devem fazer-nos pensar. Estes problemas clamam desesperadamente pela nossa atenção, já que as actuais terapias são apenas sintomáticas, e não impedem a progressão destas doenças. É necessária intensa investigação para que sejamos capazes de perceber os mecanismos moleculares básicos que estão na origem dos problemas, e permitir assim o desenvolvimento de novas oportunidades terapêuticas.
Uma estratégia necessária no estudo destas doenças inclui a observação directa das células do cérebro em funcionamento, utilizando tecnologias de vanguarda, como a microscopia multi-fotão. O microscópio multi-fotão utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.
O Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão. Ao consegui-lo, fará parte do número reduzido de instituições, em todo o mundo, que possui esta tecnologia de ponta.
A aquisição de um microscópio multifotão permitirá aos investigadores do IMM e os seus colaboradores investigar a origem de muitas doenças que afectam a função neuronal e têm efeitos devastadores para os doentes.
Os resultados obtidos através desta tecnologia poderão ter um papel fundamental no desenvolvimento de novas formas de intervenção nestas doenças, dando grande visibilidade ao nosso país.
A ciência Portuguesa precisa do apoio de todos para este objectivo em concreto, que em muito pode beneficiar toda a sociedade, e espera o envolvimento daqueles que possam e queiram contribuir e associar-se a esta iniciativa.
Para saber mais sobre esta iniciativa contactar Marta Agostinho (marta-elisa@fm.ul.pt). Para saber mais sobre o IMM, consultar www.imm.ul.pt
MENSAGEM DE NATAL de 2006
Natal, tempo de preparação para uma festa muito especial – comemora-se precisamente nesse dia, o dia 25 de Dezembro, o nascimento de um Menino que permaneceu menino através dos tempos.
É por isso que o Natal é das crianças e a festa é toda delas.
Natal é um tempo de paz e de harmonia em que os adultos se recordam que já foram meninos, mas, também, querem entrar na festa esforçando-se por realizar os sonhos dos meninos.
Ou porque O tal Menino tudo fizesse para haver paz entre os homens, todos nós, crentes ou não crentes, aproveitamos este tempo para expressarmos, uns aos outros, o nosso amor pelo próximo e, quiçá, tentando apagar das memórias momentos menos felizes nas nossas relações interpessoais.
Que o verdadeiro espírito de NATAL prevaleça na nossa amizade, nas nossas diferenças, nas nossas casas, no nosso trabalho - com quem passamos a maior parte da nossa vida e, unidos, tudo faremos para construir um mundo melhor para todos.
(Um agradecimento muito especial para aqueles que me ajudaram a suplantar as barreiras que a vida me colocou na pista… Não preciso de citar os nomes, eles bem o sabem, obrigado.)
Vou concluir desejando a todos, sem excepção, um Natal de partilha e muito amor e que 2007 nos dê tudo o que de bom desejamos, ou devemos desejar.
Feliz Natal
Feliz ano novo
Rogério Martins Simões
SONHOS DOCES
Rogério Martins Simões
Mãe, quando é Natal?
- Meu filho, hoje é dia de Natal!
Mãe! O Menino não veio, onde está a minha trotineta?
- Meu filho Ele deixou-te um presente, no sapatinho, dentro da chaminé!
Mãe! Eu pedi uma trotineta igualzinha à dos outros meninos!
- Meu filho, as meias fazem-te falta
e a mãe tem “sonhos doces” para ti!
Mãe! Para o ano o Menino vai pôr a trotineta no sapatinho?
Sim meu filho!
Prova os sonhos!
Avô, quando é Natal?
- Netinho, hoje é dia de Natal e a bisavó fez-te sonhos!
Avô, o Pai Natal não veio, onde está o jogo que pedi?
- Netinho, ele deixou-te muitos presentes e até uma trotineta…
Mas, avô, aquele não é o jogo que queria
e para que serve a trotineta?
Avô vais trocar o jogo, não vais?
- Sim netinho! Saboreia agora os sonhos…
(Diálogos da alma e do poeta)
Rogério Simões
Feliz Natal e “sonhos doces” bem reais, para todos vós, são os votos sinceros deste vosso amigo,
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado