Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

O MEU FADO MAGOADO

Guitarra.jpg

O MEU FADO MAGOADO

Rogério Martins Simões

 

O meu fado magoado

Passa o dia a noite inteira

A trinar numa guitarra

O meu fado que é tão triste

Percorre as velhas tabernas

Bebendo por todo o lado.

 

Se tarde tarda a noite

Acorda num sobressalto

Toda a minha fantasia

Das ruas do Bairro Alto

Corro a ver ao Castelo

Para de lá nascer o dia.

 

Há sempre numa viela.

Há sempre no meu olhar

Tanta vida, tanta fama

Um pintor com sua tela.

Um puto no seu andar

Nas ruas tristes de Alfama.

 

Agora que rompeu o dia

Adormece num vão de escada

Este fado madrugado

Desde a Bica à Mouraria

Escrevem mais poesia

Porque afinal à noite há fado.

Lisboa 9/2/1979

(O direito de autor é reconhecido independentemente de registo,

depósito ou qualquer outra formalidade

artigo 12.º do CDADC. Lei 16/08 de 1/4)

(A registar no Ministério da Cultura

- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

 

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

MOIRA TÃO BELA

NGM1995_05p116-7.jpg

MOIRA TÃO BELA

Rogério Martins Simões

 

Moira encantada, e tão bela.

Assim recordam aquela

Que tanta beleza escondia…

Dizem que as águas do mar

Pararam p´ra a ver passar

Enquanto o Tejo dormia.

 

Quando da barca desceu,

Lisboa em festa lhe deu

Um castelo com mesquita.

Daí que se diga agora:

Numa colina lá mora

Essa moira tão bonita.

 

Junto à cisterna do monte

Corre sempre água da fonte

Ninguém sabe d´onde vem.

Dizem que nasceu no rio:

A letra de um fado vadio

Que as mouras cantam também…

 

Onde o Tejo beija o mar,

Alguns param p´ra escutar,

Sete colinas de fadas.

São beijos desta cidade:

Sete morros de saudade

E mouras tão encantadas…

Meco, 05/08/2017

24/10/2019 21:13:18 (Direitos de autor reservados)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Moira tão bela

HPIM0419.JPG

MOIRA TÃO BELA

Rogério Martins Simões

 

Moira encantada, e tão bela.

Assim recordam aquela

Por quem tantos sofreram.

Diz de quem a ouvia cantar,

O seu canto de embalar, 

Que por amor se perderam.

 

Quando no Tejo desceu,

Logo Lisboa lhe deu,

Um castelo com mesquita

Daí que se diga agora:

Numa colina lá mora

Essa moira tão bonita.

 

E se cantando chorava,

Os seus cabelos lavava,

Nas margens deste meu rio

E o rio que tudo levou

Disse ao Tejo que a deixou

Neste meu fado vadio.

 

Onde o Tejo beija o mar

Alguns dizem escutar

Sete colinas de fadas

São beijos desta cidade:

Sete morros de saudade

Pelas mouras encantadas…

Meco, 24/10/2019 21:13:18

Poemas de amor e dor conteúdo da página

MULHER

Bottom half of woman face 3.jpg

MULHER

Rogério Martins Simões

 

De formosa te chamaram,

E tão cativos ficaram,

Presos, num feitiço qualquer.

Feiticeira da saudade,

Tu serás a eternidade,

Bendita sejas mulher

 

No meu fio doiro guardado,

Tenho um nome já gravado

Enquanto a vida quiser

Nunca será por metade,

Mãe é sempre liberdade,

Inteira e sempre mulher

 

Mulher amante e esposa,

Se no meu corpo repousa,

Este amor que tanto a quer.

Passou o tempo de conquista,

Não saberei se resista…,

Pois serás sempre mulher…

 

Se nesta vida ao passar,

Depressa quiser levar,

E mais vida não nos der

Que me leve pois vivi

Neste versos vejo em ti

Como é tão bela a mulher.

 

Campimeco, Meco, 28/05/2019 22:54:31

(INTEIRAMENTE DEDICADO À MULHER ESTE POEMA FARÁ PARTE DO MEU SEGUNDO LIVRO, A PUBLICAR BREVEMENTE PELA CHIADO EDITORA. “POEMAS DE AMOR E DOR” SERÁ LANÇADO NOS PRÓXIMOS 4 MESES. O 1º LIVRO ESGOTADO TERÁ PARA BREVE A 2ª EDIÇÃO)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

BATE BATE CORAÇÂO

FADO: Bate, bate coração

ACADEMIA DA GUITARRA PORTUGUESA

Voz: Américo Nunes de Almeida

Música: Alfredo Marceneiro

 

BATE, BATE, CORAÇÃO

Rogério Martins Simões

 

Quando com dores me deito,

Sinto galopar no peito,

Este sofrido alazão.

Por me sentir a tremer,

Soluço poderá ser,

Não saltes mais coração.

 

Com esta dor que rejeito,

Esta vida assim sem jeito,

Talvez mude de missão.

Com este meu mal-estar

Oiço o meu peito gritar:

Não batas mais coração.

 

Sabes bem que sou sincero,

Não penses sequer que espero,

Por piedosa solução.

E antes que bata demais

Diz à vida ao que tu vais:

Parar o meu coração.

 

Mas se ainda voltas a ter,

Coragem para viver,

No meu peito de paixão.

Deus te deu vida severa,

Tens o meu tempo à espera,

Bate, bate, coração.

 

Meco, 19/01/2017 21:41:37

(A publicar no meu próximo livro)

(Direitos de autor protegidos)

Ao meu querido avô paterno, António Antunes Simões.

Nasceu em 1881 na Pampilhosa da Serra – Aldeia Velha – casou na Póvoa e migrou para Lisboa em 1897.

Trabalhou como estivador e era um exímio tocador de guitarra.

Do pouco que sei do meu avô, dizia meu pai, que terá ensinado o Armandinho a tocar guitarra. Na verdade em investigação posterior constatei que o meu avô viveu no Pátio do Quintalinho quando o Armandinho tinha 5 anos de idade. Foi sócio da Juventude Monárquica Conservadora para poder tocar guitarra, tendo falecido na Póvoa em 1934.

Do seu neto: Rogério Martins Simões

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

MOIRA ENCANTADA E TÃO BELA

Guitarra.jpg

 

MOIRA ENCANTADA E TÃO BELA

Rogério Martins Simões

 

Moira encantada, e tão bela,

Ainda se diz por aquela,

Por quem tantos morreram.

Foram sete ao escutar,

O seu canto de embalar, 

Por amor se perderam.

 

Porque do Tejo desceu,

Logo Lisboa lhe deu,

Sete colinas de chita.

Daí que se diga agora:

Numa colina lá mora

Essa moira tão bonita.

 

Quando o Tejo beija o mar,

Alguns dizem escutar,

Sete colinas de fadas.

São Beijos desta cidade:

Sete morros de saudade

Tantas mouras encantadas…

 

E se cantando chorava

No seu cabelo lavava

O Tejo tremendo frio

E o rio que a sua voz levou

Feliz porque ali encontrou

Este meu fado vadio

 

Meco, 05/08/2017 23:54:39

Poemas de amor e dor conteúdo da página

BATE, BATE, CORAÇÃO (Fado)

FADO: Bate, bate coração

ACADEMIA DA GUITARRA PORTUGUESA

Voz: Américo Nunes de Almeida

Música: Alfredo Marceneiro

 

BATE, BATE, CORAÇÃO

Rogério Martins Simões

 

Quando com dores me deito,

Sinto galopar no peito,

Este sofrido alazão.

Por me sentir a tremer,

Soluço poderá ser,

Não saltes mais coração.

 

Com esta dor que rejeito,

Esta vida assim sem jeito,

Talvez mude de missão.

Com este meu mal-estar

Oiço o meu peito gritar:

Não batas mais coração.

 

Sabes bem que sou sincero,

Não penses sequer que espero,

Por piedosa solução.

E antes que bata demais

Diz à vida ao que tu vais:

Parar o meu coração.

 

Mas se ainda voltas a ter,

Coragem para viver,

No meu peito de paixão.

Deus te deu vida severa,

Tens o meu tempo à espera,

Bate, bate, coração.

 

Meco, 19/01/2017 21:41:37

(A publicar no meu próximo livro)

(Direitos de autor protegidos)

Ao meu querido avô paterno, António Antunes Simões.

Nasceu em 1881 na Pampilhosa da Serra – Aldeia Velha – casou na Póvoa e migrou para Lisboa em 1897.

Trabalhou como estivador e era um exímio tocador de guitarra.

Do pouco que sei do meu avô, dizia meu pai, que terá ensinado o Armandinho a tocar guitarra. Na verdade em investigação posterior constatei que o meu avô viveu no Pátio do Quintalinho quando o Armandinho tinha 5 anos de idade. Foi sócio da Juventude Monárquica Conservadora para poder tocar guitarra, tendo falecido na Póvoa em 1934.

Do seu neto: Rogério Martins Simões

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Bate, Bate, coração

coração.JPG

BATE, BATE, CORAÇÃO

Rogério Martins Simões

 

Quando com dores me deito,

Sinto galopar no peito,

Este sofrido alazão.

Por me sentir a tremer,

Soluço poderá ser,

Não saltes mais coração.

 

Com esta dor que rejeito,

Esta vida assim sem jeito,

Talvez mude de missão.

Com este meu mal-estar

Oiço o meu peito gritar:

Não batas mais coração.

 

Sabes bem que sou sincero,

Não penso sequer que espero,

Por piedosa solução.

E antes que bata demais

Diz à vida ao que tu vais:

Parar o meu coração.

 

Mas se ainda voltas a ter,

Coragem para viver,

No meu peito de paixão.

Deus te deu vida severa,

Tens o meu tempo à espera,

Bate, bate, coração.

 

Meco, 19/01/2017 21:41:37

(A publicar no meu próximo livro)

(Direitos de autor protegidos)

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

BATE, BATE, CORAÇÃO

IMG_0740 (2).JPG

 

BATE, BATE, CORAÇÃO

Rogério Martins Simões

 

Quando com dores me deito

Sinto galopar no peito

Um tão sofrido alazão.

Por me sentir a tremer

Soluço poderá ser

Não saltes mais coração.

 

Com esta dor que rejeito

Esta vida assim sem jeito

Talvez mude de missão.

Com este meu mal-estar

Oiço o meu peito gritar

Não batas mais coração.

 

Sabes bem que sou sincero.

Não penso sequer que espero

Por piedosa solução.

E antes que bata demais

Diz à vida ao que tu vais:

Parar o meu coração.

 

Mas se ainda voltas a ter

Coragem para viver

No meu peito de paixão.

Deus te deu vida severa

Tens o meu tempo à espera

Bate, bate, coração.

 

Meco, 19/01/2017 21:41:37

(A publicar no meu próximo livro)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

MESTRE E MARINHEIRO

IMG_1461.JPG

 

MESTRE E MARINHEIRO

Rogério Martins Simões

 

Descias o Tejo e olhavas Lisboa,

Chinelas aos pés da Madragoa,

Blusa de chita, corpo de gazela;

Sempre tão bonita; sempre tão bela.

 

O mastro altaneiro vai engalanado.

Sobe o gajeiro na letra dum fado.

Sorriso malandro, calha ou não calha,

Assim fui passando: que Deus nos valha.

 

Pinga a maresia, ardem os joanetes.

Contam-se os anos restam alfinetes.

Dos desenganos não tenho mais pressa:

Vão os verdes anos, assim, tão depressa.

 

Mestre marinheiro tua mão não treme.

Teu timoneiro é S. Vicente ao leme.

Quero ir à Bica com corvos à proa,

Comer fava-rica a dentes de broa…

 

Meco, 22/04/2015 23:56

(Ao Meu Mestre – Padre José Correia da Cunha)

Padrecunha.jpg

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. All rights reserved © DIREITOS DE AUTOR

Em destaque no SAPO Blogs
pub