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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

O QUE O VENTO NÃO LEVOU…


O QUE O VENTO NÃO LEVOU…
(poema a duas mãos)
AnaMar e Rogério Martins Simões

Já não levantas a terra das suas entranhas.
Não desbaratas, nos morros, o pó lamacento
Que se crava no rosto, no peito e na garganta.
Partiste!
Todos os cavalos estão parados…
Que fizeste da picareta,
da marreta e do guilho?
Olha essas mãos que sulcaram as montanhas;
Esse teu rosto sem brilho;
O bolso vazio,
O frio
Em teu olhar perdido de vista…
Encaminham-se os pés num suave delírio,
No brilho da lua escondido pela montanha:
Rito do pão que o diabo amassou.
A memória da tua voz é eco da minha força.
Ensaia um gesto:
Grito rouco de conquista
Que o vento não levou.
Meco, 23-06-2011
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Partiram ao vento

 

 

PARTIRAM AO VENTO…

Rogério Martins Simões

 

Partiram ao vento

As almas dos poetas

E fizeram amor num canto:

No canto mágico dos poetas.

O chão ficou pejado de rosas.

O mar incendiado de sereias.

E no azul celeste do céu

O céu ficou coberto de estrelas.

 

Havia quem cantasse!

Havia quem chorasse!

 

Vagabundas as almas

Que por ali ficaram…

Não havia noite!

Não havia dia!

Não existia Inverno!

Nem havia Verão!

 

Venham!

Eu vos dou o tempo

Da eterna poesia,

Poemas ao vento,

Em flores de algodão.

 

Finalmente partiram

No fogo das trovas.

Retomaram os corpos

Fez-se noite!

Fez-se dia!

Voltou o Inverno!

Aqueceu o Verão!

Choraram!

Cantaram!

Tremeram!

E morreram de amor cantando

27-01-2005

 

(Poema dedicado ao Dono da Loja

e a todos os poetas)

(Registado no Ministério da Cultura

Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.

Processo n.º 2079/09)

 

 

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Sou como o regato - Republicado

 

 

 

SOU COMO O REGATO
Rogério Martins Simões
 
Sou como o regato,
Que brota,
Que jorra,
Que vai por aí
Onde a minha alma
me entrega;
Onde a minha alma
me encontre.
 
A paixão confunde!
Desespera!
Cega!
É triste ver partir
quem se ama.
Mais triste
é viver sem amor.
 
Um raio de sol
deitou-se no meu leito.
Todavia é livre.
- É o mais belo amante das estrelas.
 
28-03-2005
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 

 

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Os anos correm (republicado)

 

 

 

OS ANOS CORREM!
Rogério Martins Simões
 
Os anos correm!
O tempo passa…Lentamente,
Mas passa…
E quando vamos na pressa,
Vemos sem graça,
Que o tempo passa depressa.
 
Ontem fui menino!
Era noite já era adulto!
Percorri o meu destino
Pois o passado já foi muito!
 
Oh! Como os meus cabelos mudaram!
Oh! Como o meu rosto crispou!
Como as minhas lágrimas choraram!
E a minha juventude me deixou!
 
Que importa se já sofri?
A quem importa o que já chorei?
Pois sempre me esqueci,
De mim, e tão tarde acordei:
Como os poemas que escrevi
E na manhã seguinte rasguei.
 
E não me tomem por louco!
Não dêem como certo!
Pois ser poeta é um pouco
Da loucura se estar perto.
Mas isso já eu sabia
Quando deixei a poesia
Ser poeta é ser louco:
Voltei a escrever e já não queria!
 
19-07-2004 22:35:23
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)

 

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Regresso

 

 

 

Regresso
Rogério Martins Simões
 
A luz regressou meu amor!
A luz veio de ti! Está em ti!
Para quê lembrar versos de dor
Que na dor, grafando, morri.
 
A luz regressou meu amor!
Ressuscitei quando te vi.
É livre, o meu lindo açor,
A boa-nova que me sorri.
 
E se lívido fui no desamor
No teu amor corei e colori
A luz regressou, sou condor,
Voemos, agora, os dois aqui!
 
Lisboa, 04-04-2009 00:10
 

 

 

 

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Ardias na espera...

 

 

ARDIAS NA ESPERA…
Rogério Martins Simões
 
Cavalos noturnos sem arreios!
Aves noctívagas
Fogo posto.
Sei que cedi ao ardor dos seus seios.
E nem um só grito resvalou
Imposto.
 
Fogo!
Ardia na espera!
 
Sorri, chamei por ela, não sei.
Sei que cedi aos seus sinais.
Abrasava na chama que ateei
E não me queimei nos ais…
 
De degrau em degrau escondemos a lua.
O lume apagou! Acendemos uma vela.
A chama abrasou e incendiou a rua…
Ardendo no fogo atiçado por ela.
 
Fogo?!
Ardias na espera…
 
Lisboa, 24 de Maio de 2008 21:36:00
 
 
 
 
 
 

 

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Olhar não é pecado

 

(foto da NGeographic)

 

 

 

OLHAR NÃO É PECADO…
Rogério Martins Simões
 
Rapaz enamorado um colo não deixa!
Velho embasbacado… olha para o meio…
Olhar só é pecado quando se desleixa,
Se deixa de apreciar um perfeito seio.
 
E se for de mulher bela cor de ameixa…
Com beijos enfarinhados de centeio…
Que importa a farinha? Quem se queixa?
- Deixa p´ra lá a janta que hoje não ceio…
 
Não ceio, o gato tem peixe e não come…
Ou tem barriga cheia; ou não tem fome:
- Anda cá sardinha não voltes para o mar…
 
Pois se a fome é maior que a barriga,
Come-se a ameixa, a farinha e a espiga:
Comer não é pecado! Pecado será olhar?
 
15-01-2007 21:57
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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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