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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

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LISBOA

 

 

(Lisboa)

 

 

Lisboa é a minha Cidade!

Rogério Martins Simões

 

Mote

 

Minha terra é a mais bela

É bela e não tem idade

Vigio-a da minha janela

Lisboa é a minha cidade

 

Glosa

 

Coração apaixonado

Morro de paixão e amor

Apraz-me ver-te em flor

No Castelo enfeitiçado

Perdido, vivo em pecado…

Viajo na canoa à vela

Vejo Alfama aguarela

Rio acima com ternura

Subo o Tejo na ventura

Minha terra é a mais bela!

 

Mouraria vem navegar

À desgarrada partir

O meu amor não quer ir

É tarde! Vamos marchar,

Se partir hei-de voltar.

No chão flores de jade

Madragoa é qual saudade

Doce encanto, sacro mel,

Nunca me soubeste a fel.

É bela e não tem idade.

 

Coração foi bem levado

No trinar duma guitarra

Está frio, veste a samarra!

Bairro Alto, meu pecado

Boémias e noites de fado

Cravos rubros na lapela

Não passes por mim sem ela…

Voltei e já fui à Graça

Por São Vicente se passa,

Vigio-a da minha janela

 

Subi à Bica e vou a pé

A pé desci ao Rossio

Carícia do Paço ao rio

E ao Santo António da Sé.

Entrei e rezei com fé!

Sete morros de amizade

Vivendo em liberdade

Resguardam estes tesouros:

Latinos, Godos e Mouros,

Lisboa é a minha cidade!

 

Lisboa, 23 de Janeiro de 2008

 

 

 

 

 

 

 

fado
 
Rogério Martins Simões
 
Nas ruas da velha mourama
Era famoso o arroz de cabidela
No velho Pereira de Alfama.
Eram os pregões das varinas
Tocavam as concertinas
E os gatos espreitavam à janela
 
Mas Alfama não está quieta!
Fervilha, está viva, irrequieta
E um cheiro a namorico…
Deixa o Manel de alerta
Atira-se a um manjerico…
Com ciúmes da fadista Berta
 
A Berta que vê o artola…
Com naifa de ponta e mola
Não cede o passo ao Manel
- Acudam! Grita a infiel…
 
E no meio desta algazarra
Vasos partidos e tanto brado
Surge um fadista safado
Abraçado a uma guitarra
 
Pára a guerra na viela!
E o povo vem à janela,
Há fadistas por todo o lado…
Toca o Chico a Madragoa
Silêncio! Que a nossa Lisboa
Vai ouvir cantar o fado…
13/06/2007
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

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