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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

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REVIRALHO

 

(Foto tirada pelo autor deste blog no Panteão Real da Casa de Bragança

Túmulos do Rei D. Carlos primeiro e do Príncipe Luís Filipe

Mosteiro de S. Vicente de Fora - Lisboa

Estátua da DOR da autoria de Francisco Franco

Ao fundo o túmulo do Rei D. João IV)

 

 

 

 

O REVIRALHO
 
1931: ano de todas as revoltas

 
 
A Ditadura
 
Sabes a vida que levo
desde o dia em que te vi:
ou preso, ou então na rua,
a conspirar contra ti.
 
Mais uma que se perdeu,
Não vale a pena chorar.
Tanta vez hei-de bater-me,
Que acabarei por ganhar. (*)
 
(*)Versos escritos no tecto de um dos quartos da fortaleza-prisão de São João Baptista, Angra do Heroísmo, em Abril de 1931, cit. in A. H. de Oliveira Marques, A Literatura Clandestina em Portugal, vol. II, editorial Fragmentos, 1990, p. 260.
 
O autor deste blog, para além de escrever e gostar de poesia, dedicou, também, parte significativa da sua vida à Arqueologia sendo o primeiro companheiro de Fernando Eduardo Rodrigues Ferreira nas escavações levadas a cabo, desde a década de 60 do Século passado, na Igreja de S. Vicente de Fora em Lisboa.
Fernando Eduardo Rodrigues Ferreira, meu amigo de longa data, é um ilustre arqueólogo: Mestre em Arqueologia Medieval, Doutorando em Arqueologia Forense, Arqueólogo do Município de Barrancos, conservador da Exposição Permanente de Arqueologia do Patriarcado de Lisboa.
Fernando E. R. Ferreira em conjunto com outros autores publicou diversos trabalhos entre os quais “CAUSAS DE MORTE DE DAMIÃO DE GÓIS” editor: Câmara Municipal de Alenquer; “Vida e Morte na Época de D. Afonso Henriques” da Hugin Editores.
Com a sua devida autorização darei conta, sempre que puder, de parte dos seus trabalhos, nomeadamente o que está no prelo a ser editado pela Câmara Municipal de Lisboa sobre provável causa da morte de Dom João VI.
Já agora visitem o Mosteiro de S. Vicente de Fora, com tempo, demora no mínimo 2 horas, e espreitem na parte da arqueologia onde estão bastantes peças encontradas por este vosso amigo.
 
A par da arqueologia que espero retomar, se a Parkinson me der um pouco de descanso, reproduzirei alguns documentos históricos que estão ligados à minha profissão, nomeadamente documentos que não se encontram referenciados no Google e são bem interessantes: Fonte Os livros da Casa da Índia e os livros do “celeiro do Terreiro do Trigo”
 
Hoje extraordinariamente vou falar de facto da História contemporânea, que alguns podem ainda desconhecer, e a que deram o nome de “O Reviralho”.
Em qualquer motor de busca podem localizar documentos sobre este assunto, no entanto chamo a atenção para um documento on-line que pode e deve ser lido - “1931: ano de todas as revoltas” da autoria de Francisco Lopes Melo é o trabalho que se encontra disponível na internet
Este é um importante estudo sobre todas as revoltas que ocorreram em 1931 contra o Regime de Salazar. Só o facto de no estado actual se viver em democracia, em liberdade, me impede de ser mais pessimista. Mas, na verdade, existem factos históricos que devem ser tidos em conta para que não emerjam graves acontecimentos como os que aconteceram de 1931. Siga o link e leia atentamente este trabalho.  
"Ao cair da noite desse mesmo dia 26 de Agosto de 1931, o Governo detinha já o pleno controlo da situação em Lisboa, regressando-se ao «viver habitualmente» na manhã seguinte, exceptuando-se um rasto de destruição e violência principalmente por acção do bombardeamento aéreo sobre áreas circundantes do forte de Almada, os 40 mortos, os cerca de 200 feridos e mais de 600 prisioneiros. Destes, 358 embarcarão, uma semana depois, sem serem julgados nem autorizados a ver as famílias, para a deportação em Timor a bordo do navio Pedro Gomes".
 
LINK PARA O DOCUMENTO AQUI: http://www.sgmf.pt/NR/rdonlyres/6928E932-CC64-43A1-A85A-C45A76D1918B/776/Oanode1931AMF2.pdf
Cumprimentos a todos,
Rogério Martins Simões
 
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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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