Rosas - republicado
ROSAS
Rogério Martins Simões
Tinha por hábito dar flores,
Flores em forma de beijos,
Sementes dos desamores
Contrárias aos meus desejos.
Via o dia com muitas cores,
À noite escrevia os meus versos,
Segredos das minhas dores,
Amores que me foram adversos.
Hoje, se recordo tudo isto,
Isto que revivo e insisto,
Nisto insisto e me revejo.
Voltaria para dar rosas
Às flores mais preciosas:
Meus filhos e neto que beijo.
06-05-2004
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)