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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

mensagem

 

 

MENSAGEM

 

Amanhã dia 27/3/2004 pelas 17 horas, vai ser editado um caderno com 12 poemas que retirei da gaveta.

Será o caderno n.º 41 da Colecção “Índex Poesis” uma iniciativa da Ermelinda Toscano, a quem agradeço.

Não poderia deixar de agradecer a “quem” me aconselhou a visitar o Blog de divulgação de cultura que eu já incluo nos favoritos.

Uma palavra de reconhecimento e gratidão para a autora da feliz ideia de divulgar a poesia e os novos poetas, com o título “Uma dúzia de páginas de poesia”, no Café com Letras, sito na Rua Cândido dos Reis, n.º 88, Cacilhas – 2800-297 – Almada, durante a sessão de << poesia vadia >>.

Citando Ermelinda Toscano “para que a poesia nunca mais fique aprisionada nas gavetas da memória, ou esquecida numa folha de papel que ninguém lê”.

Para recordar a o dia em que publico, pela primeira vez 12 poemas, dou a conhecer um dos meus primeiros trabalhos que não rasguei.

Obrigado, e que vivam os poetas e a poesia.

ROMASI

 

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A seguir a mim...

AdeusCor.jpg

(óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

A SEGUIR A MIM

Rogério Simões

 

A seguir a mim

Tudo perdurará no tempo

No Sol, no orvalho da manhã

Tudo é e será diferente.

E se tudo andar!

Guiar, parar, falar,

Ou gritar!

Quero girar

Por onde tudo anda

E nada pára.

E acima de tudo

Quero acordar no tempo

E partir!

Andar por aí

Fazendo tudo e nada

Em busca do meu papel.

Que papel?

De um jornal que se apaga

No estrume,

Ou se queima no lume,

Mas que arda!

Ou a vida se renove.

Mas a prova?

A prova está aqui, ainda vivo,

Cheirando o ar,

Semeando

Colhendo

O brilho do sol,

Por entre as nuvens.

Quero,

Atravessar os desertos

Do pensamento

E colher as areias

De cada momento,

Grão a grão!

Até ao fim!

Pois a grandeza é estar vivo

E de certeza

Permanecer no espaço

Depois de ido

À espera

Que uma simples gota de orvalho caia

E me traga de volta:

Sem cabelos grisalhos,

Num sorriso de criança,

No colorido de uma crisálida

Ou num papagaio de papel

15-12-2003

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Palavras amargas

 

 

 CLAUDE MONET

 

 

 
 
Palavras amargas
Rogério Martins Simões
 
Grito, castigo,
Amigo,
Ponte.
Atravesso a ponte
Nadando.
Penando
E para aqui ando…
 
Andei para a ponte…
Atravessei o muro…
A murro, a cinto
E sinto o meu corpo
Tingido de púrpura…
 
Aponto!
Aponto…
Todos os dias a consciência
Aponto a continência
A abstinência
A turbulência
Que me lixa o peito
Que me traz vivo.
 
Agito
Este carvão consumido
Agito a minha ida
E vou a nado
Para a outra margem
Salto a torre de menagem
E de lá parto, também,
Sem saber para onde.
 
Quero resistir
Os tempos são de mudança
Sei para onde quero ir
Parei na descida
Regressa a minha confiança
Tenho de refazer a minha vida…
 
1989

 

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Despido de preconceitos

 

 

 

Despido de preconceitos
Romasi
 
Meu amor assim
Despido de preconceitos
Teu amor em mim
Debruçada em parapeito…
Meu amor em ti
Sublimando doçura e jeito
Na alva cor
da frescura dos teus peitos…
 
Junho 1975
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Felicidade

 

 

 

 

FELICIDADE

Rogério Martins Simões

 

Felicidade

Passa

E quase não se sente,

Passa.

Sem passado

Nem presente.

 

Olhem!

Quase não se vê

Como a ausência

que não se lê.

 

Felicidade

Passa

Tão perto, tão rente

Junto de nós

Calada.

Colada levemente

 

Olhem

Quase não se vê

Como a tristeza que não se lê.

 

Felicidade

Passa

E quase não se sente

Passa

Mesmo ao nosso lado

E desaparece de repente.

 

1998

 

 

 

 

 

(Óleo sobre tela

 

Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

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Esta vida não vivi!

 

 

 

 

 

 

ESTA VIDA NÃO VIVI
Romasi
 
Será que na vida não vive
Quem na vida já viveu?
Ou será que terá vida
Quem nesta vida sofreu.
E eu que morri e que vivo
Dentro do mundo que passou:
Nos versos que não morrerão
Após rasgar a vida
Irão lembrar quem chorou
E esta vida não viveu.
 
1971

 

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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