La boule
Nos anos 60 do século passado, talvez em 1965, frequentei, em Sagres, o “Curso de Formação e Cultura Portuguesa” e, durante o tempo que permaneci naquele promontório, tive a felicidade de conhecer, na praia, um casal de franceses que tinham uma filha linda.
Finda a formação diária corria à praia para rever estes novos amigos. Foi assim que fiz esta amizade, misturado com um amor passageiro, impossível e adolescente. Mas foi tão lindo!
Certo dia recebi um postal de França convidando-me a visitar o seu castelo que assinalava no postal. Sim! Um castelo e não era sonho! Não fui! Nem podia ir!
Passados poucos anos revisitei Sagres e de lá escrevi esta mensagem que, então, remeti ao Sr. Max para França.
Os amores de estudante passam! As mais belas e puras recordações permanecem para sempre.
(Romasi)
Bravo, Rogério, tu as gagné bien mes amitiés
« Max »
Et avec une boule
Nous avons fait amitié !
Si tous le monde
Joue la boule
La boule d’amour
d´amitié
nous serions toujours amis
et dans la vie ferions
un nouveau lien d´amour.
Nous jouerons encore la boule !?
OUI !
Je vais jouer avec vous,
toujours !
Parce que je vous aime
Et j´aime la boule.
Sagres, 30/01/1969
DESEJO
Rogério Martins Simões
Fui ver o pôr-do-sol
As ondas do mar
Fui e encontrei
Em cores de arco-íris
Com que sonhei
O teu amor.
Fui e encontrei
A tua vida.
Era noite
Olhei teu manto
De virgem
De natureza pura
E a única loucura
Que encontrei
Foi o luar
Que te beijava com ternura.
1969