ALEXANDRE
(Meco 2008)
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(Meco 2008)
(óleo sobre tela Elisabete SOMBREIREIRO Palma - Reprodução)
O poema seguinte, de que gosto muito, é dedicado a todos os meus "companheiros" portadores da doença de Parkinson. Foi publicado pela primeira vez quando o meu blog "Poemas de amor e dor" foi Acedido 1 milhão de vezes, em 18 meses. (início do blog Março de 2004).
Este poema foi escrito quando pela 2 ª vez fiz "borrada".
Foi assim:
A minha doce Elisabete fazia anos, e eu até não estava muito mal, porém fui um desastre no restaurante, nesse jantar de anos: para Salpicou comida para uma gravata, como calças, e quando eu pretendia limpar, tombou a cadeira, eo casaco foi ao chão.
Pouco se notam as diferenças, mas parece que caem sobre nós todos os olhares, e virei carrossel, recordei-me do melaço com que enfarruscava o meu rosto, que recuperei na lembrança. E fui novamente criança, agora mais tonta e mais perdida.
Para todos os que lêem os meus poemas, fica o meu agradecimento. Muito carinho "O Livro dos Meus Permitam-me que lhe chame com poemas".
(Desligue o som do blog para ouvir este poema declamado por Luís Gaspar)
Oiça "Quisera andar de carrossel"
AQUI»Declamado por Luís Gaspar
Quisera ANDAR DE CARROSSEL
Quisera andar de carrossel
Com um sorriso de criança que ri
Rosto rebuçado, melaços de mel
Laivos da festa que resta em ti ...
Num dedo prendo o balão,
Com outro seguro o corcel
Soco uma bola com a mão
As mãos, o rosto e uma testa
Besunto-me todo com mel.
Solta-se dos dedos o balão
Que voa a caminho do céu
-Mãe! Vai-me apanhar
Um sorriso igual ao seu ...
-Meu filho a mãe não sabe!
Ler, nunca aprendeu:
A mãe vai procurar
O balão que se perdeu ...
-Mãe que sabe escutar,
Meus choros em seu coração
Abençoada o seja minha mãe
Por tudo o que foi e me deu!
Rodopiam como lembranças da festa
Pára o movimento ondulante
Sujo-me de novo a cada instante ...
Sem rebuçados com sabor a mel
Mas ... Brinquei tanto no Carrossel ....
2005/10/20