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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

FALA-ME DE AMOR

 

(foto de 1989)

 

Falando de amor!

Com amor e por amor eu vivo

Que brilho tem nosso amor,

 tardio e lindo.

 

Obrigado Bety

por tantos anos de felicidade.

Lisboa, 14 de Abril de 2009

Do teu marido

Rogério Martins Simões

 

 

 

Dizias-me há pouco - deixa para lá e não te importes! continua -
Quando te disse que ia deixar o blog.
Tu mais que ninguém dás valor à minha poesia.
Tu mais que ninguém sabes como gosto dos teus quadros.
- Deixa para lá!
 
FALA-ME DE AMOR
(Rogério Martins Simões)
 
Fala-me de amor - disseste,
quando nos recantos dos jardins
as barreiras nos impediam de pisar a relva.
 
Rompiam as memórias
e um ligeiro vento
arrastava as folhas secas do velho plátano.
Era tão tarde…
e ainda agora despontavam as histórias...
 
Olhei sem desvario.
Antes, quando me debruçava no teu peito,
eras rio,
eras só rebuçado!
E trazíamos nos pés alpercatas,
com asas,
que reluziam por cima dos muros
e o chão era mais leve que o algodão…
 
Sabes?
A cidade fede devaneios
e as árvores crescem nos telhados das casas.
Não te vou falar de amor, não!
Reservo para mim as sensações dos velhos tempos.
Agora, restam umas quantas folhas que vêm ter comigo:
Somos dois silêncios!
Dois estranhos castanheiros perdidos na cidade…
01-02-2006.
 
(este poema foi puxado para aqui nesta despedida, sentida!
- Deixem para lá –
estarei morrendo se saudades por perto.)
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ÀS HORAS NA BATOTA POR AMORAS

(óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 



 

ÀS HORAS NA BATOTA POR AMORAS

(Rogério Martins Simões)

 

Andámos tanto tempo agarrados às horas

Pendurados nos ponteiros e fazíamos batota

Quando amarrados às doze comíamos amoras

Das regras do tempo fazíamos letra morta

 

Por vezes os meios-dias eram vagabundos

Voltávamos a encontrar as seis e meia

Não deixávamos abalar os segundos

E quando logravas partir era lua cheia…

 

Sem ti nos ponteiros o relógio parava

Quando o ponteiros despiam as horas

Não havia horas, sempre te encontrava

 

Hoje vi-te à janela eras toda cidade

Percorriam o teu corpo

as vielas da madrugada

E trazias nos cabelos a noite

Espreitando a tua lua sorridente…

 

Justamente hoje!

Quando me apeteciam as amoras…

26-10-2005 23:19.

 

(Poema dedicado a Natália Correia)

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MADRUGADA

 

(Foto de Padre Pedro - Pampilhosa da Serra 20006)

MADRUGADA
(Rogério Martins Simões)
 
Na Madrugada,
Quando as estrelas nos chamam do céu
Quando a lua sobe o céu a pique
Quero estar só, todo o universo é meu!
 
Sussurro ao escrever-te
Cercado de luar
De mãos dadas os dois...
Que importa o que está certo
Se os beijos regressam depois.
Madrugada!
Quero-te por perto!
 
Madrugámos submersos em nós
Esquecemos os dias, trocámos afectos
Noites de volúpia que passam discretos
Rumo ao prazer numa nave veloz
 
Atrevo em dizer-te
Que o sol perdeu calor,
Que a chuva não tem mais pranto!
Beijo-te a noite oh minha amada
Ditoso só por te encontrar
Que seria de mim sem essa estrada…
Madrugada!
Não deixes a manhã chegar.
 
E quando as estrelas
Me chamem de novo do céu
Quando a lua desça de novo à vela
Madrugada!
Quero estar só,
Quero estar contigo
Pois só de vê-la
Todo o universo é meu…
 
Lisboa, 22 de Maio de 2006 
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Parkinson - O Manual do doente

manual.jpg

Manual do doente de Parkinson

 

Como sabem, pois não o escondo a ninguém, estou diagnosticado com a doença de Parkinson e frequento a Consulta de Movimento do Hospital dos Capuchos
Acaba de chegar às minhas mãos O manual do doente de Parkinson, oferecido pela minha médica de Neurologia.

O manual foi editado com o patrocínio da NOVARTIS FARMA - Produtos Farmacêuticos S.A. e foi traduzido e revisto pela Dra Alice Levy e pelo Dr. Joaquim Ferreira.

Tem, de acordo com a capa, o patrocínio da Sociedade Portuguesa de Neurologia - Secção das Doenças do Movimento e da APDR Associação Portuguesa dos Doentes de Parkinson.

Depois de o ler, considero este manual indispensável para todos os doentes de Parkinson e para as suas famílias. Foi escrito numa linguagem bastante acessível, tem uma letra legível mesmo para aqueles, como eu, que já têm dificuldade em ler.

Não estou autorizado a reproduzir passagem escritas no livro, mas isso não me impede de dizer que tem 81 folhas onde dá a conhecer e a viver com a doença.

Da página 82 até à página 86 o tema é a ASSOCIAÇÃO DOS DOENTES DE PARKINSON.

Finalmente da página 82 e seguintes é dada a conhecer a Legislação aplicável ao doente de Parkinson.

Mais alguns apontamentos.

Graças ao Manual fiquei mais consciente dos meus direitos.

Por falta de tempo não irei citar toda a legislação. Apenas darei uma amostra do que pode ser tirado deste valioso trabalho.

Saúde

- Isenção do pagamento das taxas moderadoras Decreto-Lei 173/2003

- Avaliação da incapacidade Decreto-Lei 202/96 de 23 de Outubro e Decreto-Lei 174/97 de 19/7

- Acompanhamento Hospitalar Lei 109/97 de 16/9

Segurança Social

- Pensão de Invalidez

- Subsídio por Assistência de Terceiras Pessoas

- Complemento de dependência

- Pensão social de invalidez

Fiscalidade

- Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

- Imposto Automóvel

- Isenção de tributação de IRS

(tudo isto sob determinadas condições e ou graus de incapacidade)

Habitação

- Arrendamento

- Habitação Social

Cidadania

- Direito de voto

- Transporte

- Estacionamento

Este livro será indispensável para as famílias e para os doentes.

Uma última palavra para um destacável que se encontra no final do livro. Trata-se de uma espécie de cartão da Associação dos doentes de Parkinson, que tem sede no Bairro da Liberdade lote 13 loja 20 em Campolide Lisboa

Telefone 21 3850 042

e-mail apdparkinson@clix.pt

Quantas das vezes tomam os doentes de Parkinson como consumidores de drogas ou álcool. Pois bem a APDPk criou um cartão onde diz:

SOU DOENTE DE PARKINSIN. NÃO ESTOU SOB A INFLUÊNCIA DE ÁLCOOL OU DROGA

A MINHA DOENÇA NÃO É: CONTAGIOSA, MENTAL, HEREDITÁRIA OU FATAL.

É APENAS UMA DOENÇA DE MOVIMENTO.

POR ESTA RAZÃO POSSO PRECISAR DE ALGUM TEMPO PARA ME EXPRIMIR E COMUNICAR CONSIGO.

FICO AGRADECIDO PELA SUA PACIÊNCIA." 

Se é doente de Parkinson inscreva-se na Associação que segundo o livro tem uma quota anual mínima de 20 euros.

Rogério

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Destino ou coragem Dueto com EfigÉnia Coutinho

 

 

 

 

 

 

DUETO
Efigénia Coutinho – Rogério Simões.
Há pouco este teu humilde e amigo poeta, desesperado, batendo lentamente no teclado com a mão direita, agonizava e jurava que iria parar de escrever poesia.
Mas o teu lindo poema “puxava” e sem querer, sem que desse por isso, (até a mão esquerda concordou) escrevi um dueto ao teu destino ou coragem, ao nosso destino, à nossa coragem.
 
Destino ou Coragem
Efigênia Coutinho
 
Segue cego teu destino
transponha na coragem
e com extrema peripécia
deixa fugir o pensamento!
 
Descreve a realidade como
um sonho inclinado, qual um
barco a bombordo na vazante,
escrevo na sombra do sonho...
 
Como negociar com o "destino"
e jogar o grande jogo da Vida!?
Não esquecer a outra metade do
pensamento, que é a "coragem"!
 
O destino é pragmático paradoxal
A coragem é oximoro, oposta do
destino, que aguça as vertentes.
Vou com as duas ao Olimpo...
Camboriú 2006
BRASIL
 
 
Destino ou Coragem
(Rogério Martins Simões)
 
Deixei para trás o meu ego
Deixei o sonho segurar o tento…
Quis Deus ou o destino cego
Que o destino fosse tormento
 
Ao sonho e à coragem me apego
Gavião deixa passar o vento…
Sou náufrago em desassossego
Destino ou coragem sustento.
 
Não! Não mais quero o desespero!
Não negoceio contigo e não quero!
Sou trama e urdidura forte…
 
E se o destino a coragem revela
Partiremos juntos num barco à vela
Pois na coragem se combate a sorte…
 
Lisboa, 29-08-2006 22:36
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Regresso à Aldeia

 

 

Regresso à Aldeia

 

Chegaram pela manhã de uma longa jornada.

O tempo era ameno e de repente lembraram-se do Verão onde tantas manhãs foram suas.

Pararam, nada disseram um ao outro, como esperassem que algo acontecesse e de repente toda a Aldeia fosse ao seu encontro.

Já tardam tão cedo as manhãs, que ainda só agora começam, e os seus pés, tão pesados, já não são da viagem…

Finalmente quebraram o silêncio:

- Lembras-te Isabel da queda… no musgo que crescia à beira do curral!

Olharam em redor!

Tudo parecia demasiado pequeno, distante, ao alcance de um braço.

Notei, na quietude, as fragilidades com que tentavam disfarçar a insegurança daquele breve momento.

Então, vi no rosto dos meus pais:

“olhos de água cristalina,

da mais pura nascente da serra,

correndo em levada”

Cheios de recordações, como se mais nada existisse que os fizesse ficar, partiram.

Rogério Martins Simões

(A meus pais)

 

Regresso à Aldeia foi escrito há muitos anos numa antecipação ao dia 18/6/2004.

Tal como versei num soneto, chegou o tempo de concretizar a profecia:

“E regressaram à aldeia no final do caminho”.

Meus pais, para quem a palavra amor é para mim insuficiente para lhes expressar o que por eles sinto, foram visitar as suas aldeias: A Malhada (Colmeal) e a Póvoa (Pampilhosa da Serra).

Meu pai, com 82 anos, não visitava a sua Aldeia há quase meio século,

Hoje, mais que em qualquer momento, faltam-me as locuções e sobram-me as glorificações.

Lisboa, 19/6/2004

Rogério

Reedito um “post” que publiquei em “Poemas de Amor e dor” em 2004 por sugestão de uma amiga, “blogueira” no SOL, a quem agradeço.

Meus pais estão vivos! Eis ainda outra boa razão para vos dar a conhecer o que um dia apaguei.

Saudades

Rogério Simões

 

 

 

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Ciclo fechado! Segundo grito!

 

DEGAS

 

Ciclo fechado!
(O MEU SEGUNDO GRITO!)
 
Rogério Martins Simões
 
Se o teu rosto não sorri,
E o teu cabelo não desliza,
É porque a tua boca se encerra,
E a minha não será precisa…
 
O gesto, o medo, o ódio
Tudo te corrompe
E até não preciso de ponte
Encheste-me a baliza…
Espalhou-se a brisa
Abriu-se a porta de vidro
A janela da esperança
E o vento até desliza.
 
Mas se ao menos
O teu rosto sorrisse
E os teus cabelos se soltassem
Voltarias a encontrar
Os melhores passos para ti.
Porque o melhor de ti, fui eu!
Que adoecia dizendo olá!
O melhor de ti, fui eu!
Que te segurei, quando fugias
Ou então sempre errei
Quando te amparei
E tremias.
 
Não!
Nada sobrou de mim
Não me faças sentir assim
Pois tudo agora findou.
 
Sabes!
Tudo é nada
Quando nada começa!
E o fim não existe
Se não há princípio.
Para quê essa pressa!?
Se o inicio era nada,
E tudo foi retalhado.
 
Nefasto é o sofrimento
Quando não há, sequer, sentimento!
Se assim não fosse
Poderias dizer, ao menos, como eu
Longe!
Muito longe de ti.
Olá!
Olá poeta!
Não fiques desesperado
Não faças nada apressado!
 
Não!
Não penses sequer
Que te quero!
Quem quer o nada
Se nada tem?!
Tu não vês que não há regresso
Quando não há ponto de partida
E tu nem entendes a chegada...
 
Olha!
Eu tinha um guizo
Cabeça de andorinha,
Que corria atrás do vento
Ao desafio com as aves.
À procura de outras asas!
E voava, voava…
Voava sem ser preciso.
Chamavam-lhe cabeça de vento…
Certo dia fugiu
Voou numa folha de papel
Toquei novamente o guizo,
E tantas vezes subiu
Que se partiu o cordel.
 
Sabes!
Agora quero sorrir!
Tenho gosto, tenho vida!
Despejei a selha de lágrimas
Encontrei-me
no corpo ausente
E num arco-íris
Descobri manhãs
Com que sonhei e sempre quis.
 
Afinal estou magoado!
Porque fui muito infeliz!
Mas… não há dúvida:
Ainda serei feliz!
 
1989

 

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CORRO EM SENTIDO CONTRÁRIO

 

(Óleo sobre tela

Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

CORRO EM SENTIDO CONTRÁRIO
(Rogério Martins Simões)
 
Corro em sentido contrário
Desço o rio a pé, molhado à cintura
Quem me entende?
Quem me deita?
Quem me estende?
Quem me aceita?
 
Seco a cabeça no limiar da secura
Deixem correr o rio…
Que me entende!
Que me ajeita!
Que me estende!
Que me aceita!
 
Aceito o colo da ternura
Nado numa pista de cinza
Estou cansado
Das falsas partidas…
Prometidas
Incumpridas
Desgastadas
Ando aos recuos
Ao contrário das vistas…
 
Vistas as coisas, estamos nus…
 
O mundo é dos vestidos,
Compridos,
Rasgados
Comprimidos
Decotados
O mundo é dos modelos
Dos esbeltos e dos belos
Das farsas
Dos comparsas…
 
Tiraram-me as medidas…
Encurtaram as pistas…
Recuei
Minguei
Encontrei a loucura...
 
07-10-2005 18:24

 

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ZARPA...QUE INCOMODA

 

 

 

ZARPA… QUE INCOMODA!
(Rogério Martins Simões)
 
 
O que pensas quando estás só?
Que notícias trazem de ti as horas?
Por que suspendes os minutos
e desprezas os segundos?
Secundaram a tua imagem
numa versão de cárcere.
 
Que sabem de ti os amigos?
Que dúvidas escorrem
nos confins da tua mente?
- Mentias se falasses!
Por isso nada dizes
e o silêncio incomoda.
 
Morrias se ouvisses um grito!
Chorarias
se escutasses uma criança!
Que criança tem o teu coração?
Ainda, assim, escutas
o teu próprio silêncio.
Resta-te um velho cão…
 
 
Continuas só,
escutando nada!?
Lá fora uma multidão,
danada,
apedreja um ladrão…
À luz de uma velha cidade
florescem cimentos
e as gentes passam por edifícios
construídos nos penhascos dos lucros…
Parecem feras enjauladas
que se soltam
e percorrem, na rotina,
o caminho contrário.
 
Contrariamente à sorte
não se fala na mesma língua…
O regresso é o inverso e o verso
de uma partida desesperada…
 
A todo o tempo se remexe
em papéis,
em contas,
e se contam os tostões
para pagar as dívidas!
 
Que dívida tens para com a sorte
em teres nascido?
 
Zarpa que incomoda!
Resta-te um velho cão…
 
 
Andam aos tiros nas ruas.
Apontam as espingardas
às casas vazias.
Vivem agora nos fundos…
a fugir às bombas.
Não oiço nada cá em baixo!
Não oiço nada cá em cima!
 
O hospital tresanda
a fétida melena
de sangue cozido pelo sol.
O sol não nasceu para todos!
Estendem-se redes,
pelos telhados,
para aprisionar a luz.
Falta-me a lucidez!
 
Zarpa que incomoda!
Resta-me um velho cão…
 
 
O cão sacode a pulga.
E a pulga regressa ao homem
de onde nunca deveria ter saído.
 
Na barraca, de tabique,
há sempre correntes de ar
e cheiros pestilentos
das canseiras.
 
No bidão
improvisa-se um lavatório.
Emprenha-se um buraco…
que faz de latrina…
 
Ao lado, prego com prego,
cheira a catinga.
E uma velha mulher
canta
uma desconhecida
canção de embalar.
 
Todas as manhãs
são escurecidas
com excrementos escorridos….
Cheira a merda!
 
Zarpa que incomoda…
Resta-me um velho cão…
 
Hoje não penso
nas quatro paredes
que me cercam.
Corri meus olhos numa cotovia
Que voava apressada...
 
Bateram à porta.
Foi engano!
Lá fora, nas cartilagens da agonia,
há tanta luta!
 
Movimento as minhas mãos
E conforto o velho cão
Que não se mexe.
Sucumbia a uma lambidela...
 
Zarpa que incomoda…
Que sorte
ter um cão por amigo!
 
Lisboa, 31/08/2006

 



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Regressaram as papoilas

(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

Regressaram as papoilas

Rogério Simões

 

Do Alto, ao Baixo Alentejo,

Regressaram as papoilas vermelhas

Ao chão seco pastorejo

Num tapete debruado, a Arraiolos,

Que se estende num manto,

Ondulado, como ovelhas,

19-04-2005 18:34

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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