O penhor da sina
O PENHOR DA SINA
Se todos os sonhos vagabundearem acima
Nada o mudará nas cores dum arco-íris
E nem perde da representação fiel a estima
Pelo fato de mostrar o sonho em tom faceiro!
Sendo tudo um grande sonho, cabe na rima
Só não cabe ao ensejo dum grande soneto
Sendo assim, os sonhos que hoje acalento
Por estes quatorze versos que remeto;
Venho declarar, para toda a imortalidade
Os milhões de sonhos que tenho crescentes
e, aqui clamo, toda a síntese duma verdade!
Os sonhos nada tem de extravagante:
Vou sonhando apenas por entre metáforas
deixando a vida solta na penhora da minha sina.
Balneário Camboriú
Abril,24,2007