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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Namorado

(Maria Efigénia coutinho & Daniel cristal

 

Namorado

Efigênia Coutinho

 

 

Milhões de Sonhos; vou soltando

são asas de Amor, sorvendo

a ventania que vai passando...

Sorrindo céus vão se desvendando.

 

Vai Sonho, pela noite Misteriosa

vai gemendo com o vento, pelo

Universo, rompendo ondulação

embalando anseios numa prece!

 

Sonho rindo risos de Alvoradas

neste ninho desta tua alma santa...

Sonhos, dimensões enlaçadas indo.

 

Sobe Sonho pairando, sussurrando...

Ó Deus, abre tuas mãos, há por tudo um

Rumor de Noivado, abençoe meu Namorado!

 

Balneário Camboriú

2007

QUAL DIAPASÃO

Daniel Cristal

 

O encanto adentra o nosso canto

na voz do rouxinol ao pôr-do-sol;

a libelinha voa e também soa

nesse sinal bemol com que nos côa.


Vai no feliz sorriso da viagem

a paixão da palavra com sentido

na sua asa vibrante deslumbrante

qual vagem bi-fendida ressonante.


Não saio deste lugar, a melodia prende,

o timbre arrebata a melodia,

e a que não fende, afaga todo o dia...


É o espaço do amor, vivo sem fim

infindo o amor, infindo ao ouvido,

bandolim do olvido sustenido.

 

2007.Portugal

 

 

http://www.avspe.eti.br/daniel/indice.html

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

EFIGÉNIA COUTINHO - Poetisa brasileira

 

 

Minha Gratidão aos verdadeiros Amigos

Efigênia Coutinho
A Gratidão

 

Verdadeira doação é dar-se por inteiro, sem restrições. Gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura.
E a gratidão é sempre a manifestação dos espíritos que têm riqueza de emoções e altruísmo.
Sê sempre grato, mas não espere pelo reconhecimento de ninguém.
Gratidão, como amor, é também dever que não apenas aquece quem recebe, como reconforta quem oferece.

 

Minha Gratidão aos verdadeiros Amigos

Rogério Simões

A Gratidão

 

Em 2004, quando tomei conhecimento da minha Parkinson, tomei a decisão de dar a conhecer a minha poesia. Não foi fácil! Não foi difícil! Contei com alguns amigos dos quais saliento:

  1. A minha companheira Elisabete Palma;
  2. O grupo de poetas Almadenses do qual faço parte e não descolo!
  3. A poetisa Brasileira Efigénia Coutinho e o enorme poeta português, então radicado no Brasil, Daniel Cristal.
  4. O Poeta português Ferol.
  5. Os milhares de leitores do meu antigo blog no SAPO e que chegaram a ser 3000 diários.

Hoje quero fazer mais uma justa homenagem à enorme poetisa brasileira Efigénia Coutinho.

Mulher linda como o é a sua poesia.

Amiga que acolhe no seu site de poesia poetas de todo o mundo. Amiga que dá, nada querendo em troca.

AMIGA! ALMA PURA como a água cristalina, assim é e será Efigénia Coutinho.

Este é o mês de Efigénia Coutinho neste blog.

Deixo-vos com a poesia desta grande escritora que um dia me deu autorização para aqui a editar.

Para Efi e Daniel Cristal toda a minha admiração e estima.

Rogério Martins Simões



SONHOS
Efigênia Mallemont


Quando tiver um sonho, construa um altar:
um espetacular altar de rua
que lhe couber em sorte no ato de amar
ainda que imperfeito à luz da Lua!

Quando você sonhar, construa um caminho
de saibro ou granito, pouco importa!,
onde a Lua possível seja o linho
dum telhado com janelas e uma porta!

Não há sonho que dure eternamente,
perdemos um-a-um, sem grande esforço,
sorrimos à deriva pela mente
que nos atrai o pólo ou o seu dorso.

Somos fiéis ao amor pra nosso mérito
porque nele encontramos o que é feérico...


Camboriú,25-10-2003

 

 

Só Quero Existir
Maria Efigênia

Me dão asas que me prendem
Querem-me mãe-líder
Porque você resolve tudo
E me mantém submissa

Me querem omissa
Mas me cobram decisões
Não me permitem ir
Mas me cobram a busca

Me prendem nas prendas
Enclausuradas do lar
Afinal, você faz tudo
Mas exigem tudo de mim

Me tolhem ações e pensamentos
Mas quando ajo e penso
Querem saber o que fiz
Querem saber o que penso

Me tiram até o direito ao sonho
Mas me exigem sonhando
Me tiram até o direito ao canto
E me querem só música

Me prendem imobilizada
Sem deixar de cobrar-me liberdade
Sem que eu possa me dividir
Nem me doar a ninguém

13-05-2001

 

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RESPLENDOR! 5/7/1949 - 5/7/2007

 

 

RESPLENDOR

Rogério Martins Simões

 

Acordei! Era manhã!

Esqueci o trabalho!

Harmonizei!

Vi nascer o dia

Vi nascer o astro-rei

E, num tempo sem horário,

Por ali fiquei,

Onde tudo brilha,

Em perpétua ondulação.

 

E vi o sol, numa dança,

Incendiando o meu rosto

Alvorada de esperança

Suavizando o meu desgosto…

 

Um raio de sol

Penetrou no meu semblante

E fui manhã ao acordar!

E se libertar implica luz

Que eu seja luz a cada instante

Para sempre me purificar

 

Um raio de sol

Permanece em mim

Neste momento de meditação!

 

Um raio de luz…

Do tamanho de um Sol

Encontrou o meu coração.

 

(Hoje, dia 5 de Julho de 2007, cumpro um ritual com 58 anos. Nasci em 5 de Julho de 1949

Que Deus abençoe meus queridos pais ainda vivos – Salve queridos pais!

Que Deus abençoe o meu sol, a minha luz, Salve querida esposa e companheira Elisabete Palma

Que Deus abençoe meus queridos filhos! Salve! Rogério e Ana Lúcia.

Que Deus abençoe o meu querido neto! Salve! Alexandre.

Que Deus abençoe o filho e o neto da minha companheira. Salve Pedro e Francisco.

Que Deus abençoe meus queridos irmãos. Salve Jaime e José Manuel.

Que Deus abençoe os meus sobrinhos. Salve! Queridos sobrinhos

Que Deus abençoe a minha tia e primos Salve a todos vós

Que Deus abençoe os meus amigos de sempre. Salve pessoal da arqueologia, meus companheiros de aventura, desde os 14 anos de idade. Salve Fernando Rodrigues Ferreira, Jorge e restantes amigos.

Que Deus abençoe todos os meus amigos de S. Vicente de Fora, da Patrício Prazeres e escolas de ensino superior onde estudei.

Que Deus abençoe meus queridos amigos, antigos e actuais amigos de trabalho. Salve todos os meus amigos e companheiros de jornada…

Que Deus abençoe os meus amigos do Meco. Salve amigos do Campimeco.

Que Deus abençoe os meus amigos virtuais, poetas e doentes de Parkinson!

Que Deus abençoe meus queridos amigos que aqui me vão aturando e lendo a minha poesia. Salve companheiros de Portugal, Brasil e do resto do mundo.

Salve deserdados da sorte!

Salve para todos os que sofrem de solidão!

Salve para todos os que sofrem!

Salve todos os que praticam o bem!

 

Rogério Martins Simões

 

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Paixão assim custa tanto!

(Severa imagem livre no Sapo)

 

 


 

PAIXÃO, ASSIM, CUSTA TANTO

Rogério Martins Simões

 

Só tu me obrigas a escrever!

Só tu me dás veia de poeta

Pobre de mim a tremer

Um menino grande pateta.

- Inocente como o branco.

 

Só tu, que já me esqueceste

Só tu me fazes lembrar

A amargura de perder-te

E esta vontade de te amar.

- Respeita este meu pranto.

 

Permita Deus perdoar-te

Pelo mal que tu me fizeste

Nunca quis magoar-te

Bem a mim não quiseste

- O teu esquecimento é encanto.

 

Sofrer assim, dia a dia

Onde estás sempre presente

Triste se fez a minha alegria

E meu corpo se quebra doente

- Paixão, assim, custa tanto!

1987

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Confesso que não vivi!

(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

 

Confesso que não vivi

Rogério Martins Simões

 

Passei uma eternidade à tua espera

E esperei…

Subi ao céu e rodopiei

Dei a volta e reentrei

Toma este mar…

Que os nossos dias são curtos…

E foram tão longos os tempos sem ti!

Tão sofridos por não te ter!"

Confesso que não vivi!

18-01-2005


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Olha o Amolador!



Olha o Amolador!

Rogério Martins Simões

 

Sete notas no ar hoje ecoaram!

O pregão do Amolador anda no ar.

Por todas a casas se procuraram

Tesouras e facas para aguçar.

 

Despertou em mim a curiosidade

Fizeram-me recordar as tradições

Passado recente da minha cidade

Lisboa, de encantos e de pregões!

 

Mas o som da flauta era sonante...

Anunciava a chuva e a tempestade,

Incómoda, enfadonha e marcante

Agora ao recordar sinto saudade!

 

9 De Agosto de 2004

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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