Bendita sejas, mulher.
(Elisabete Sombreireiro Palma
a
pintar
Meco - Campimeco)
Bendita sejas, mulher
Rogério Martins Simões
Nos caminhos que trilhamos renascidos,
Certamente, já esquecemos a distância
Que prolongam os caminhos percorridos.
Irás encontrar na minha ânsia
Estes trilhos marginais mas tão sofridos.
Não me fico por silêncios.
Mas, meu amor, eu te digo:
Bendita sejas! mulher.
A eternidade é estar contigo!
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver.
Os ventos são adversos.
Maior porta de abrigo, eu, não vi.
Terá o céu no acaso
Tamanha luz no firmamento
Sem ti?
Repara no sentido dos meus versos.
São cartas de amor que não escrevi…
Palavras adultas fora do prazo,
Construídas no encantamento,
Sem pressas, aqui!
Por isso, de novo, te digo:
Bendita sejas mulher!
A eternidade é estar contigo!
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver.
24-11-2005
(Óleo sobre tela
Elisabete Sombreireiro Palma)