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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

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Efigénia Coutinho, Daniel Cristal e Rogério Simões desejam FELIZ 2008

 

Flores da Efigénia, de Daniel Cristal e do rogério para todos

 

 

FELIZ 2008

 

 

 

 

 

 

 

MENSAGEM DE ANO NOVO

DE UMA MUSA POETA DO BRASIL

EFIGÉNIA COUTINHO

 

O Ano-Novo é um evento que acontece quando uma cultura celebra o fim de um ano e o começo do próximo. Todas culturas que têm calendários anuais celebram o "Ano-Novo". A celebração do evento é também chamada réveillon, termo oriundo do verbo réveiller, que em francês significa "despertar".

A comemoração ocidental tem origem num decreto do governador romano Júlio César, que fixou o 1º de janeiro como o Dia do Ano-Novo em 46 a.C. Os romanos dedicavam esse dia a Jano, o deus dos portões. O mês de Janeiro, deriva do nome de Jano, que tinha duas faces - uma voltada para frente e a outra para trás.


                                


"É tempo de "reflexão". 2007/2008
Por Efigênia Coutinho


Vem surgindo sobre a humanidade, um tipo de visão "planetária".
O mundo explode e se move, por círculos, cada vez maiores à nossa volta.
Minados por tensões, conflitos, guerras, mesmo acontecendo distante de nós, repercutem-se na vida de cada um.

Não temos como evitar estas explosões, contudo, até onde podemos responder a essa consciência planetária?
Somos solicitados por todo Universo a refletir intelectualmente acerca de todas estas informações , que nos saltam por todo o lado; a expressar com ação todo o impulso ético que venha do coração e da mente.
A inter-relação entre os cidadãos do mundo, nos liga a cada segundo,
e há muitas mais pessoas do que nosso coração conseguem acolher!
(Ou melhor: acredito que o coração seja infinito).

Sendo assim a comunicação moderna nos sobrecarrega, com mais problemas do que a Natureza Humana pode suportar e assumir. É gratificante que o coração intelecto e o poder de imaginação se expandam,
mas nosso corpo, nossas mentes, nosso grau de resistência e tempo de vida, não são tão flexíveis, e não consigo ajudar a todas as pessoas que tocam e comungam com o meu coração.

Não posso  enamorar minha alma com todas elas, ou adotá-las como filhos.
Fomos criados numa tradição, que agora se tornou inviável,
pois nosso círculo de amizades, foi ampliado em tempo e espaço!
E por não ter tempo disponível para assimilar em sua totalidade a complexidade do presente, simplifico, desejando a todos
Feliz Ano Novo com sonhos FUTURECIDOS!


"A FESTA DA VIDA SOMENTE ACONTECE QUANDO PARTILHAMOS A PRÓPRIA VIDA".
Efigênia Coutinho 2007/2008

 

COM OS VOTOS DE UM BOM 2008

DO MESTRE POETA ARMANDO FIGUEIREDO

(DANIEL CRISTAL)

UM DOS MAIORES POETAS PORTUGUESES

 

 

A AMPULHETA DO TEMPO

 

Daniel Cristal

 

 

Nesta plataforma propícia à meditação, onde me situo no estado actual, verifico, com algum pesar e incómodo, que tenho andado algo arredado do vosso convívio agradável, e dos amigos mais distantes no espaço geofísico, coincidente por sinal com o mundo cibernáutico; efectivamente, alguns estragos o tempo tem cometido no meu corpo, próprios da idade e de alguns relativos excessos experimentados... mas continuo por cá sorridente, apesar disso. Auto-limitado na acção por decisão própria, receoso do desgaste temporal, cuidando dos arranjos adequados aos órgãos vitais necessários, distanciado de projectos. Apenas gozando o presente, quanto possível! Agradecendo a hora escorrida em cada momento ao Arcanjo que resguarda e vela a mansidão dos justos, na ambiência que nos cabe, graças também a vós. É, de facto, um privilégio viver mais uma hora no interior do bojo do balão fruindo do vosso saudável convívio...

 

É uma honra ser acolhido dia-após-dia nesta casa térrea onde desfrutamos de carinhosa companhia; onde vemos crescer os nossos netos passo-a-passo diferentes, mais soltos, mais afoitos, mais surpreendentes, os filhos a tornarem-se adultos, fortes, eventualmente com algumas cãs raiadas já na cabeleira, as filhas a tentarem agarrar a felicidade possível, noras e genros a procurarem acertar com o percurso que leva à plenitude do universo do amor.

 

Continuo, destarte, por cá sorridente e agradecido... não será por muito tempo, certamente, no comum conceito de esvaziamento da ampulheta. Quantos anos de poeira se mete dentro da ampulheta duma existência? Cinquenta, setenta, noventa? Ninguém sabe quanto pó nos está destinado, ou quanta energia e quanto tempo foram programados por força da Natureza, na edificação do nosso élan-vital. Porém, não esqueçamos, para favorecimento da nossa saúde e equilíbrio mental, que é só pó, eventualmente brilhante e cintilante, ou areia; pouca diferença faz, pó ou areia. Se for pó, ele avisa-nos todos os dias do que nos espera na reversão. Se for areia pode levar-nos a acreditar que ainda nos resta alguma ilusão da eternidade. Por curiosidade, nem sabemos muito bem como se processa o milagre do estado contínuo.

 

Para viver mais uma hora, a partir da meia-idade, é preciso ter renunciado anteriormente ao exercício de vícios e à prática de excessos; esses que dão muito prazer sensorial, mas matam ou reduzem a longevidade. É preciso resistir às drogas, ao tabagismo, aos excessos de álcool e da comida, ao desregramento nos hábitos naturais e salutares. São horas que farão falta à vida vivenciada com o prazer de se estar vivo na plenitude do convívio humano saudável, horas escorridas pelo orifício da ampulheta, que amaciam a alma com a brandura da consciência de todos os objectivos cumpridos, todas as obrigações satisfeitas, todos os deveres resgatados.

 

É um privilégio estar onde estamos, a ocupar o espaço que nos foi e está destinado por forças  muito poderosas, sobrenaturais, quase obscuras; há-de existir algum sentido para que cada um cumpra o seu destino, algumas vezes num âmbito colectivo, outras individual. Somos pertença de quem nos fez à semelhança de um deus original que tanto vive quanto morre, para que tudo continue multiplicado numa ou noutra parte do Universo, nesta forma e matéria, ou noutra possível, virtual, casualmente, para nós, até desconhecida.

 

2007. Portugal

 

 

Neste final de 2007, quero agradecer aos poetas que me deram a honra de os editar aqui. Efigénia Coutinho e Daniel Cristal, para mim, dos maiores entre os melhores. Foi por isso que iniciei esta despedida de 2007 com mensagens que me chegaram por e-mail. Desejo aos dois poetas que muito amo todo o bem do mundo, toda a paz e felicidade.

 

Para todos os amigos que nos visitam deixo uma curta mensagem com votos de feliz 2008

 

Os anos vão passando, a manhã já vai alta e a tarde já escapa.

A vida corre para a meta e a meta fica mais próxima em cada natal, em cada ano novo.

Tudo foge, caem os cabelos, o rosto fica mais rugoso e a vida acontece.

Mas um Menino tão antigo permanece menino como nasceu.

Que magia! Como encanta este menino,

como sai bonito das mãos do carpinteiro

ou de um trabalho de barro.

De barros somos todos nós!

Ainda assim dá para expressar sentimentos e no virar de página de mais um ano, nós viajantes de um espaço terreno aproveitamos o tempo que nos resta para lembrar os amigos que partiram ou que ainda estão entre nós

É por isso que me recordei de cada com um carinho muito especial.

Gosto muito de vós!

 

Feliz 2008 Para Todos.

Muita paz, muita saúde, tudo de bom

São os votos deste vosso amigo

Rogério Martins Simões

 

Visitem POEMAS DE AMOR E DOR

 

EM SITE

 

http://www.romasi.netpampilhosense.org

 

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DOUTAS PALAVRAS DO CORAÇÃO!

 

(Óleo sobre tela, Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

 

 

(Membro efectivo da

Academia Virtual Sala Dos Poetas e Escritores)

 

 

 

Doutas palavras do coração

Rogério Martins Simões

 

Bom é partir,

melhor é chegar,

pois na ventura

nunca se sabe quem parte,

ou quem chega,

se quem viaja

não tiver alguém à espera…

 

E se acaso tropeçar…

Se não restar tempo,

para a tempo chegar,

conhecerá alguém

os caminhos por onde andei?

 

E se derem pela tua falta,

se não fizeres falta:

chamar-te-ão pelo nome

se nem nome tens?

 

Volto a viajar

na têmpera das palavras.

Gosto das palavras,

e de apregoar ao vento

a minha presença,

para que tenham à mão,

água pura e pão caseiro

quando chegar.

 

Levarei o pó da estrada

ou as algas do mar!

 

Para que saibas,

para que me reconheças,

olha-me nos pés descalços

de um tempo vazio,

nos trapos rotos

e doutas palavras do coração.

 

Levarei comigo o sal

para temperar

os novos conceitos de felicidade.

 

E se estiveres só,

à minha espera

e não te der nada,

ainda assim,

mereci a tua presença?

 

Não me esperes!

Vem ao meu encontro:

por onde,

ainda,

terei de andar…

 

12/11/2007

Rogério Martins Simões

 

 

 

 

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Natal! Feliz Natal!

 

 

FELIZ NATAL

 

São os votos de Elisabete Sombreireiro Palma e Rogério Martins Simões.

Como sabem, aqueles que visitam este blog desde Março de 2004, todos os anos tenho redigido uma mensagem de Natal. Estava a escrever a mensagem, deste ano, quando recebemos, por correio electrónico, um dos mais belos presentes que um poeta e a sua extraordinária companheira podem receber – Um lindo poema de Natal, dos nossos amigos de Setúbal, do casal Madureira.

Parei de escrever, a poetisa Maria José Madureira será a autora da mensagem de Natal dos “Poemas de Amor e Dor”. Assim, é com felicidade que partilhamos convosco a sua -nossa - mensagem de natal a quem agradeço o poema e a verdadeira amizade, da Maria José e do José Madureira, que eles sabem que é reciproca.

Mais umas quantas palavras. Quero agradecer ao Luís Gonçalves, autor das páginas alojadas no Site Pampilhosense, por ter concretizado o meu sonho: ter um Site com a minha poesia. Será para todos nós um enorme prazer receber-vos neste novo site, cujo endereço está aqui ao lado.

Quero agradecer ao amigo e grande cientista português, Tiago Fleming Outeiro, por me continuar a esperança, a quem agradeço o comentário que deixou no meu novo site. Se há no mundo gente que preze, que louvo e admiro, são todos aqueles que se dão, e na entrega fazem tudo, todos os dias, para ajudar os outros. Que Deus lhe entregue a sabedoria para curar as doenças de Parkinson, Alzheimer e outras.

Tal como faço com o poema da Maria José Madureira, transcrevo aqui a mensagem e o apelo que recebi do Prof. Tiago Fleming Outeiro, do Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, que está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão.

Para todos os povos do mundo, sem distinção de credo ou raça, desejo que este tempo de Natal, muito especial para os Cristãos, seja um tempo de reconciliação, um tempo de mudança, de paz, de esperança, de liberdade, de respeito pelo outro e de amor.

Feliz Natal!

Deixo-vos com poesia, a mensagem de Natal de um casal amigo muito especial. Com o apelo do Professor Tiago Fleming Outeiro e sua equipa. Finalmente, com a reprodução de todas as minhas mensagens de natal de anos transactos.

 

 

Em cada dia que passa

Novo sonho se acalenta

Ou algum não se cumpriu

Ou um outro que se inventa

 

Vive o homem a sonhar

Com aquilo que não tem

Quando afinal bem pertinho

Existe o que lhe faz bem

 

É a saúde, a família

O sorriso e a verdade

É o lar, o aconchego

O pensar, a liberdade.

 

Temos o ano inteirinho

Para fazer o Natal

Ainda assim o gastamos

Da mesma forma banal

 

É o beijo que não damos

O riso aberto  esforçado

O coração que não temos

Pr’a quem está ao nosso lado.

 

Vão-se as horas

Vão-se os dias

E é já tarde demais

Quando não se acorda um dia

E se vão os ideais

 

E se agora aproveitássemos

Enquanto não se vai o tempo

P’ra pôr em dia as desculpa

P’ra perdoar, p’ra sorrir

P’ra pensar, p’ra ser amigo

P’ra estar de bem com todos

De bem connosco também

Natal  é um nascimento

É voltar a ser criança

Porque essa semelhança

Traz a paz todos os dias

Não há maior alegria

Que olhar p’rós outros de frente

Considerar toda a gente

Como se fosse um irmão

E lhe estendermos a mão

Num grande gesto de amor

E seja lá como for

Nesta grande “lenga-lenga”

Não é uma grande prenda

Estar vivo e ser Natal?

 

                                                  Feliz natal 2007

 

                                             Maria José Madureira

 

 

 

A Ciência Portuguesa Precisa do Apoio de Todos

Prof. Tiago Fleming Outeiro, Instituto de Medicina Molecular e Faculdade de Medicina de Lisboa

 

Numa altura em que a população mundial está a envelhecer rapidamente, a vida humana enfrenta desafios crescentes. O cérebro, essa máquina espantosa que controla a essência da nossa existência, não é imune ao processo de envelhecimento. Infelizmente, por motivos que ainda não compreendemos, muitos de nós acabamos por sofrer de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer, Parkinson, esclerose múltipla, ou outras.

A doença de Alzheimer, a doença neurodegenerativa mais comum, afecta cerca de 3% das pessoas entre os 65 e os 74 anos de idade, mas este número torna-se muito mais “assustador” depois dos 85 anos, afectando quase 50% das pessoas. Estima-se que em 2040, 80 milhões de pessoas em todo o mundo sejam afectadas pela doença de Alzheimer. Em Portugal são já 70,000 os doentes de Alzheimer, e 20,000 os doentes de Parkinson. São números elevados, com custos sócio-económicos enormes, e que devem fazer-nos pensar. Estes problemas clamam desesperadamente pela nossa atenção, já que as actuais terapias são apenas sintomáticas, e não impedem a progressão destas doenças. É necessária intensa investigação para que sejamos capazes de perceber os mecanismos moleculares básicos que estão na origem dos problemas, e permitir assim o desenvolvimento de novas oportunidades terapêuticas.

Uma estratégia necessária no estudo destas doenças inclui a observação directa das células do cérebro em funcionamento, utilizando tecnologias de vanguarda, como a microscopia multi-fotão. O microscópio multi-fotão utiliza um laser muito potente, mas também muito caro, que permite a observação do cérebro ao mesmo tempo que minimiza minimizando os efeitos secundários tóxicos que estão associados com técnicas de microscopia convencionais.

O Instituto de Medicina Molecular (IMM), uma das instituições de renome internacional em Portugal, situada no campus do Hospital de Santa Maria em Lisboa, está profundamente dedicado ao estudo do cérebro, e procura, neste momento, apoios para a aquisição de um microscópio multi-fotão. Ao consegui-lo, fará parte do número reduzido de instituições, em todo o mundo, que possui esta tecnologia de ponta.

A aquisição de um microscópio multifotão permitirá aos investigadores do IMM e os seus colaboradores investigar a origem de muitas doenças que afectam a função neuronal e têm efeitos devastadores para os doentes.

Os resultados obtidos através desta tecnologia poderão ter um papel fundamental no desenvolvimento de novas formas de intervenção nestas doenças, dando grande visibilidade ao nosso país.

A ciência Portuguesa precisa do apoio de todos para este objectivo em concreto, que em muito pode beneficiar toda a sociedade, e espera o envolvimento daqueles que possam e queiram contribuir e associar-se a esta iniciativa.

Para saber mais sobre esta iniciativa contactar Marta Agostinho (marta-elisa@fm.ul.pt). Para saber mais sobre o IMM, consultar www.imm.ul.pt

 

 

 

 

MENSAGEM DE NATAL de 2006

Natal, tempo de preparação para uma festa muito especial – comemora-se precisamente nesse dia, o dia 25 de Dezembro, o nascimento de um Menino que permaneceu menino através dos tempos.

É por isso que o Natal é das crianças e a festa é toda delas.

Natal é um tempo de paz e de harmonia em que os adultos se recordam que já foram meninos, mas, também, querem entrar na festa esforçando-se por realizar os sonhos dos meninos.

Ou porque O tal Menino tudo fizesse para haver paz entre os homens, todos nós, crentes ou não crentes, aproveitamos este tempo para expressarmos, uns aos outros, o nosso amor pelo próximo e, quiçá, tentando apagar das memórias momentos menos felizes nas nossas relações interpessoais.

Que o verdadeiro espírito de NATAL prevaleça na nossa amizade, nas nossas diferenças, nas nossas casas, no nosso trabalho - com quem passamos a maior parte da nossa vida e, unidos, tudo faremos para construir um mundo melhor para todos.

(Um agradecimento muito especial para aqueles que me ajudaram a suplantar as barreiras que a vida me colocou na pista… Não preciso de citar os nomes, eles bem o sabem, obrigado.)

Vou concluir desejando a todos, sem excepção, um Natal de partilha e muito amor e que 2007 nos dê tudo o que de bom desejamos, ou devemos desejar.

Feliz Natal

Feliz ano novo

Rogério Martins Simões

SONHOS DOCES

Rogério Martins Simões

 

Mãe, quando é Natal?

- Meu filho, hoje é dia de Natal!

Mãe! O Menino não veio, onde está a minha trotineta?

- Meu filho Ele deixou-te um presente, no sapatinho, dentro da chaminé!

Mãe! Eu pedi uma trotineta igualzinha à dos outros meninos!

- Meu filho, as meias fazem-te falta

e a mãe tem “sonhos doces” para ti!

Mãe! Para o ano o Menino vai pôr a trotineta no sapatinho?

Sim meu filho!

Prova os sonhos!

 

Avô, quando é Natal?

- Netinho, hoje é dia de Natal e a bisavó fez-te sonhos!

Avô, o Pai Natal não veio, onde está o jogo que pedi?

- Netinho, ele deixou-te muitos presentes e até uma trotineta…

Mas, avô, aquele não é o jogo que queria

e para que serve a trotineta?

Avô vais trocar o jogo, não vais?

- Sim netinho! Saboreia agora os sonhos…

(Diálogos da alma e do poeta)

Rogério Simões

 

Feliz Natal e “sonhos doces” bem reais, para todos vós, são os votos sinceros deste vosso amigo,

Rogério Martins Simões

 

 

 

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Poema Alexandre

 

 

POEMA ALEXANDRE

 

Alexandre Filipe Simões Guerra da Silva

 

 

Viver é sobreviver…

E as minhas mentes

São de chocolate…

O passado não interessa!

O futuro é que interessa!

Eu deixaria de viver…

Se não tivesse a bebida

                        de adormecer…

 

 

Lisboa, domingo, 16 de Dezembro de 2007

 

 

Existe um momento em que o poeta se revela!

Nasceu um poeta:

O meu neto Alexandre.

 

O Alexandre Filipe Simões Guerra da Silva tem 9 anos e nasceu, na Amadora Sintra, em 22 de Abril de 1998.

Bem cedo o levei para uma tertúlia poética e aqui parece estar um bom fruto.

Há pouco entregou-me uma folha manuscrita com este poema e disse-me – toma avô. Li-o de um sopro, chamei minha esposa para comungar comigo este doce, e aqui está para todos vós, o segundo poema e o primeiro que li, ao meu lindo neto Alexandre.

Estou tão Feliz!

Rogério Martins Simões

 

 

Alexandre

(Rogério Martins Simões)

 

Foi depois de mim que vieste!

No livro dos homens

registei o teu nome.

E vieste!

Mais leve que o destino

Norte, Sul, Este, Oeste…

 

Teu tempo é tão leve

Abençoado o sejas

meu tempo breve…

menino!

Tu és a minha esperança

Herança e hino.

Teu nome é e será grande

enquanto houver lembrança…

Alexandre.

 

01-07-2005

(Ao meu neto)

 

 

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Meninos da Guerra...

(Foto do World Press Photo Contest 2004)

 

BALE O CORDEIRO ZUMBE O MOSQUITO

Rogério Martins Simões

 

Bale o cordeiro, zumbe o mosquito

Chia a doninha, uivam os chacais

E no meio de tanto canto e grito

Uiva o leão que é rei dos animais

 

Grita o pato, o pavão e o periquito

Trina o rouxinol, piam os pardais

Assobia o melro bem forte e aflito

Está a chegar o terror dos pombais…

 

Pata sobre pata vem a velha raposa

Que regouga assustando o estorninho

- Asas que te quero, grita o passarinho

 

Palra o papagaio rompendo com a prosa:

- Só no reino da fábula a paz é douradora!

Trr; tac tac tac ouve-se a metralhadora…

 

20-04-2005

 

 


MENINOS DA GUERRA

Rogério Martins Simões

 

Meninos da guerra

Quem vos foi acordar?

Não foi a mãe terra

Nem por certo o mar!

 

Meninos da guerra

(Tão velhos já o são)

Quem vos deu as armas

Que levais na mão?

 

Meninos da guerra

Que jazem no chão

Quem vos roubou a vida

Não foi a terra! Não!

Pois a mãe terra

Vos prometeu o pão…

 

09-09-2005 19:08

 

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DARFUR - SUDÃO

 

 

 

DARFUR - SUDÃO

Rogério Martins Simões

 

Era uma noite, tão noite,

nem uma só luz existia,

as velas, acesas, não brilhavam.

Lá fora nem luar havia…

 

Metia medo!

Ninguém dizia!

Ninguém murmurava…

O silêncio era gélido!

Esperavam o dia

e os corações sangravam…

Medrosa agonia,

Metia medo!

Ninguém diria…

 

Vieram os cavaleiros de negro…

Despedaçaram as portas!

Violaram! Mataram!

Derramaram o sangue!

Verteram-se as lágrimas!

Levaram os moços!

Incendiaram o chão!

Queimaram os corpos em pira!

Envenenaram os poços!

E partiram sedentos de ira!

Que tragédia é essa - Sudão?

 

Voltou o dia!

Fez-se noite!

Viram-se de novo as estrelas!

Que é do teu povo Sudão?

4/4/2005

(Dedicado a João Paulo II)

 

 

 

 

(Vila de Bir Kanji

FOto d Human Rights Watch)

 

 

 

Decorre em Lisboa entre 8 e 9 de Dezembro de 2007 a Cimeira EU-ÁFRICA

 

 

Província ocidental do Sudão, o Darfur é palco, desde Fevereiro de 2003, de uma guerra civil que fez cerca de 200.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados, segundo as organizações internacionais.

 

Vigília por Darfur

Esta Vigília tem como objectivo demonstrar a solidariedade com as populações refugiadas do Darfur a braços com um drama humanitário de grandes proporções e promover a divulgação de projectos concretos de ajuda humanitária de emergência em desenvolvimento no terreno.

A iniciativa será uma reunião pacífica em que se pedirá a cada pessoa para trazer uma pequena luz (lanterna, isqueiro ou vela) que será acesa como símbolo de desejo de Paz e Solidariedade.



Lisboa, 8 de Dezembro, 19h

 

Parque das Nações, na praça entre a Gare do Oriente e o Centro Comercial Vasco da Gama.

http://darfur.blogs.sapo.pt/

 

 

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Meu amor fora de horas...

 

  


 

 

 

MEU AMOR FORA DE HORAS
Rogério Martins Simões
 
Meu amor fora de horas.
Meu amor tardio e calmo.
Não tem tempo nem demoras,
Tu és o meu mais belo salmo!
 
E somos eternamente antigos.
Tão perdidamente tardios…
Estuário dos nossos rios…
Amantes, carentes, amigos.
 
Quisera dar-te algo de diferente,
Ter força, abraçar-te eternamente.
Mas Deus quis que fosse como sou…
 
Amor! Que me estendes os braços,
Para protegerem os meus passos.
Bendita a luz que em ti brilhou!
 
18-01-2005 23:22:30
 
 
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Real Bordalo Convida.

 

Real Bordalo

Tem a honra de convidar V. Exa., e sua família, para visitar a sua Exposição de Pintura que tem lugar no 2º piso do “Amoreiras Shopping Center” em Lisboa, até ao próximo dia 16 de Dezembro de 2007.

Lisboa, 1 de Dezembro de 2007

 



 

(Arco do Marquês do Alegrete - Real Bordalo)

 

 

 

 

Passaram alguns anos que não visitava o “Amoreiras Shopping Center” - em Lisboa. Hoje, revisitei-o e apreciei bastante as remodelações introduzidas – continua espaçoso (sem atropelos) e muito mais atractivo.

Bom! Mas não é disso que quero falar. Quero dizer-vos que encontrei no “Amoreiras”, por acaso, uma exposição de aguarelas e óleos do meu amigo e mestre - o pintor Artur, ou melhor Mestre Real Bordalo.

Sempre que me cruzo com Real Bordalo sei que estou perante uma lenda viva da cultura portuguesa.

Falámos de pintura - a sua! Da contrafacção das suas aguarelas, expostas para venda em plena Baixa, mesmo nas “barbas” da Polícia Municipal. Falámos de pintura que não conhece – a da minha esposa! Falámos de poesia – a minha e do soneto que lhe dediquei que seguidamente reproduzo e que conserva em sua casa! Recordámos amigos comuns e por fim disse-lhe, o que muitos por certo lhe dirão – O Artur irá ser sempre lembrado, lado a lado com os grandes pintores, enquanto houver memória e pintura sua para se ver!

Despedi-me do Artur e de sua esposa sempre com a promessa adiada de nos juntarmos - em sua ou na minha casa. Resta a promessa que cumpro neste instante – divulgar neste blog a sua grande e bela exposição de óleos e aguarelas!

VISITEM A EXPOSIÇÃO NO “AMOREIRAS” E CONHEÇAM O “PINTOR DE LISBOA” – MESTRE REAL BORDALO.

Rogério Martins Simões



 

 

REAL BORDALO

Rogério Martins Simões

 

Apanho o eléctrico amarelo à pendura.

Agacho-me para o condutor não ver:

O que as tintas, e pincéis de seda pura,

Imortalizaram numa tela sem perceber.

 

Miúdo traquina pendurado na pintura…

Brincando às escondidas sem saber

Que um pincel o apanhou com ternura.

Viaja de graça num quadro sem o ter.

 

E salta para o chão em andamento.

Abala, embalo, travo e não me estalo…

E o Mestre pinta na tela o movimento.

 

E ficam as cores arco-íris nas telas.

Os putos, os eléctricos e as vielas

Lisboa é toda sua! - Real Bordalo.

 

Lisboa, 30 de Janeiro de 2007

 

 

(Aguarela Elétrico na Estrela por Real Bordalo)

 

 

 

O ARTISTA, MESTRE REAL BORDALO

 



Real Bordalo – Nome completo: Artur Real Chaves Bordalo da Silva nasceu em Lisboa em 1925. Cedo mostrou vocação para o desenho e para a pintura mas, obrigado a interromper o curso que lhe daria acesso à Academia de Belas Artes, exerceu diversas profissões e, admitido aos 16 anos de idade na Fábrica da Cerâmica Constância Faiança Bastitini, onde privou com João Rosa Rodrigues e Francisco Franco, artistas talentosos não só da cerâmica, mas também pintores de óleo e aguarela.

Frequentou a escola António Arroio e, mais tarde, trabalhou com Leitão de Barros na modalidade de cenografia para diversos filmes portugueses.

Ao longo deste tempo, Real Bordalo foi manifestando um crescente interesse pelas artes plásticas, facto este que o impulsionou a inscrever-se como sócio da Sociedade Nacional de Belas Artes. Frequentou as aulas nocturnas de desenho, tendo como mestre Álvaro Duarte de Almeida. Domingos Rebelo foi também seu mestre no pastel e na aguarela teve os mestres Alberto de Sousa e Alfredo Morais.

Motivado não só pelo seu talento e vocação, como também pelos contactos que foi estabelecendo, Real Bordalo obteve êxito em vários salões a que concorreu, como por exemplo, os Salões Anuais de Inverno e Primavera da Sociedade Nacional de Belas Artes, entre outros. Os vários prémios concedidos levaram-no a dedicar-se de alma e coração a esta actividade artística.

A sua primeira exposição individual de trabalhos em aguarela e pastel realizou-se em 1952, no Salão Nobre do Casino da Figueira da Foz, tendo-se seguido outra em 1953 na Sociedade de Belas Artes. O êxito e a notoriedade alcançados permitiu-lhe continuar a realizar exposições em diversas cidades do país concorrendo aos diversos Salões Nacionais.

Real Bordalo é conhecido por muitos como o pintor de Lisboa, desenhando com minúcia os rios com os seus barcos, as ruelas e os imensos traços característicos desta cidade. Fundamentalmente, Real Bordalo coloca na sua pintura a magia das paisagens, integrando o homem no seu meio social de forma harmoniosa. Para João Soares, Real Bordalo fascinou-se por Lisboa desde cedo. "As suas aguarelas percorrem as arquitecturas da cidade, os seus recantos, arcos e escadinhas, as suas gentes e os seus ambientes. Às vezes é a cidade luminosa, outras as cidades nos dias de inverno, marcada por nevoeiros nostálgicos que uma paleta colorida e variada ajuda a registar."

(Fonte: catálogo da exposição e Site do “Amoreiras Shopping Center”)

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

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