Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
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Bráulio Cançado Flores Diário da Manhã - Goiânia - Goiânia,GO,Brazil ... fomos informados por seus filhos que ele é portador das doenças de Parkinson e Alzheimer e que, além disso, se locomove com bastante dificuldade. ... Veja todos os artigos sobre este tópico
Leite, o alimento completo Portal Nacional de Seguros - Santos,SP,Brazil O consumo regular de leite ajuda a prevenir artrite, câncer e doenças neurológicas, como Alzheimer e Parkinson. O alimento - bem como seus derivados - é ... Veja todos os artigos sobre este tópico
Nada é por acaso! Na Biblioteca da Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o consumo encontra-se um Relatório, em forma de livro, com 130 folhas, editado pela Imprensa Nacional no ano de 1876, intitulado “RELATÓRIO do PROJECTO DE REGULAMENTO GERAL DAS ALFÂNDEGAS pelo Inspector das Alfândegas António Corrêa Heredia”.
Este importante trabalho encontra-se, em original, no Edifício da Alfândega no Largo Terreiro do Trigo em Lisboa e acredito que a DGAIEC tudo fará, para reeditar tão precioso livro, para bem da cultura portuguesa
(Um agradecimento aos dirigentes da DGAIEC por terem recentemente colocado a “salvo”, para a Torre do Tombo, os manuscritos da “casa da índia” do “Terreiro do Trigo” e outros, entre os quais, o livro “Cartas de Alforria 1840 a1880”).
Depois de “folhear” este magnífico trabalho, concluí que foi seu autor, António Correia Herédia, um Ilustre colega das Alfândegas Portuguesas que tinha a categoria profissional de Inspector das Alfândegas, chefiando a Alfândega do Porto.
António Herédia inicia do seu relatório, a fls. 3, e passo a transcrever uma ínfima parte para situar no tempo o seu autor. Este magnífico e pioneiro trabalho incluem citações e ideias bem interessantes e, quiçá, a repensar nos dias de hoje:
“Em 2 de Novembro de 1874 foi Sua Majestade El-Rei servido determinar que me fosse expedida a seguinte portaria:”
“Estando determinada no artigo 67.º do decreto com força de lei de 23 de Dezembro de 1869 a organização dos regulamentos necessários para uniformizar e simplificar o despacho e expediente das alfândegas, suas delegações, postos fiscais; e reconhecendo-se quanto é prejudicial ao serviço a falta dos mesmos regulamentos, não pode utilmente ser suprida por ordens e resoluções isoladas, tanto da direcção geral como dos chefes das alfândegas: Sua Majestade El-Rei há por bem encarregar o inspector das alfândegas, dirigindo a do Porto, António Corrêa Herédia, de confeccionar os projectos dos mesmos regulamentos, para depois de aprovados se dar execução ao artigo 68.º do mencionado decreto. Para o desempenho d´esta incumbência, serão fornecidos ao mencionado funcionário todos os esclarecimentos e informações que existirem ou ele exigir; esperando o mesmo augusto senhor, que há de por esta ocasião dar uma prova da sua competência e zelo. Pela direcção geral das alfândegas e contribuições indirectas se farão as comunicações necessárias para cumprimento do que fica determinado. Paço, em 2 de Novembro de 1874.= António de Serpa Pimentel”
No decurso de uma busca na Internet pelo seu nome deparei com o seguinte texto do autor do blog NESUS que passo a transcrever citando a fonte no final deste trabalho:
“Obra de António Correia Herédia, ilustre madeirense que nasceu a 2 de Março de 1822 e faleceu em Lisboa a 23 de Junho de 1899, filho de Francisco Correia Herédia e de D. Ana Margarida de Bettencourt Acciaioly. Desconhecemos se possuía habilitações literárias oficiais, mas a falta de cursos superiores não obstou a que fosse um hábil e talentoso jornalista.
O autor salienta a temática da questão económica, a organização da propriedade rural, o contrato de colónia, a emancipação do colono e do senhorio, o crédito rural, os capitães baratos e papel das alfândegas. Assim como, a acção da autoridade administrativa na aplicação e desenvolvimento de providências cautelares no tocante a receitas fiscais, quer na redução e isenção de direitos de importação e exportação.
Defende uma reforma geral de serviços na alfândega do Funchal, quer interna e externa, que possua um conselho e uma administração geral, com o intuito de simplificar os diversos serviços e assuntos relativos a entrada e saída de produtos da Ilha, e que seja concedida a isenção de direitos de exportação, quer na tonelagem, peias e cabotagem, nas operações comerciais realizadas.”
Por falta de tempo para me debruçar e fazer um estudo deste trabalho, que me seduz, e para aliciar os que estudam estas matérias, e não só, passo algumas citações de António Herédia que são tão actuais… :
“ Os empregados, não me canso de o dizer, serão sempre de confiança quando forem bem escolhidos, quando os não escolher a política, quando forem varridos das repartições públicas as influências eleitorais e os empenhos; e quando, a par da nomeação acertada, a subsistência e o futuro estiverem garantidos ao funcionário que designadamente desempenha os seus deveres…”(fls. 16)
“Aos funcionários designados para o serviço de inspecção, como os Directores, Chefes Fiscais, e de quaisquer repartições, não basta a inteligência e a prática do serviço; o que os torna cabalmente competentes é a inteireza de carácter, o amor à justiça, a moderação e a prudência, qualidades que não muito vulgarmente reúne um só homem. A aspereza no trato, a virulência, a desconsideração do superior para com o inferior nunca foram provas de honra e zelo, senão demonstrações de mal entendida severidade, e de mau carácter ou péssima educação. Para ser obedecido mão é necessário criar repugnâncias e ódios nos que obedecem. Querer fazer da obediência, que deve ser um acto puramente filho da consciência do dever, um movimento constrangido de medo, é desmoralizar e perder tudo no serviço público; é criar o servilismo nos espíritos fracos, a hipocrisia nas almas menos bem formadas, os conflitos entre caracteres independentes” (fls. 10)
Referindo-se a uma polémica quanto à emigração da Ilha das Flores para a América do Norte e à livre troca entre as Flores e o Corvo diz entre outras citações a seguinte:
“A emigração não é uma viagem de recreio; ninguém abandona com prazer a terra natal; a saudade da pátria é um mal que não tem compensação nem lenitivo. Quando se emigra é porque todas as esperanças acabaram, e porque o futuro, que se antolhava medonho, já deixou de ser futuro, e o infortúnio caiu como rochedo sobre a cabeça da sua vítima que foge quando pode, e tão depressa pode, da terra onde é assim esmagada. E não há direito para dizer ao que de tal modo se separa de uma sociedade mal organizada «não vades, que tendes aqui obrigações para cumprir» ”
Espero que este pequeno contributo, escrito quando há noite vai alta e sem o poder rever, sirva para aditar algo mais ao que escreveu o autor do blog “ NESUS” Roberto Faria: Um blog sobre a História do Arquipélago da Madeira.
Apresento ao seu autor os meus cumprimentos e agradecimento pelo E-book que tem on-line, grátis, no seu blog, “ Observações sobre a situação económica na Ilha da Madeira e sobre a reforma das Alfândegas” de António Corrêa Herédia que, certamente virá fazer luz ao Regulamento das Alfândegas de 1885.
Face a esta “oferta” - não poderia ficar com este precioso trabalho só para mim - decidi proceder à sua divulgação e, talvez, contribuir para completar o excelente trabalho de Roberto Faria.
O link para o livro “Observações sobre a situação económica na Ilha da Madeira e sobre a reforma das Alfândegas”, complementar ao que se encontra na biblioteca, fica aqui:
“Aqui estou eu como o mais frisante exemplo da incompetência empoleirada.
Como se dizia que eu não era mau governador civil, mandaram-me mudar para as alfândegas, das quais nada sabia; Deus sabe o tempo e os trabalhos que me custou a prática que adquiri, e de quantos desacertos não terei sido réu, com sacrifício do serviço, até adquiri-la. O que pela minha parte sei é que, quando, depois de vinte anos de serviço aduaneiro, deixei as alfândegas, ainda estava aprendendo, e que depois de estar cá fora tenho visto que me faltava muito para saber tudo.”
(Comentário deixado no blog de Parkinson pela doce amiga Professora, DALVA MOLNAR)
Querido Rogério Sim.. é primavera…e a frase da Meirelles.. diz muito do estado da minha alma …….aprendi com a primavera…a me deixar cortar.. e a voltar sempre inteira.. Assim eu vou indo….dias bem…outros nem tanto…. Mas….o sorriso..este eu conservo…. É gratuito e faz muito bem.. Ah rs rs aqueles medicamentos… espalhados… também ganharam agora um lugar bem discreto… Assim eu vou criando estratégias para poupar amigos e parentes…das minhas dores, que não são poucas…elas vão aumentando com o tempo.. Transcrevo um texto… que eu gosto muito..é uma oração….desconheço o autor Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo a cada dia. Sendo assim, Senhor, livra-me da tolice de achar que devo dizer algo em todas as ocasiões. Livra-me, também, Senhor, deste desejo enorme de querer pôr ordem na vida dos outros. Ensina-me a pensar nos outros e ajudá-los, sem jamais me impor sobre eles, considerando com modéstia sabedoria que acumulei e que será uma lástima não passar adiante. Tu sabes, Senhor, que desejo preservar alguns amigos, e que só se preserva os amigos quando não há intromissão. Livra-me, também, Senhor, da tolice de querer contar todos os detalhes com minúcias e dá-me asas para voar directamente ao ponto que interessa. Ensina-me a fazer silêncio sobre minhas dores e doenças. Elas estão aumentando e, com isso, a vontade de descrevê-las vai crescendo a cada ano que passa. Não ouso pedir o dom de ouvir com alegria a descrição das doenças alheias; seria pedir muito. Mas, ensina-me, Senhor, a suportar ouvi-las com paciência. Ensina-me a maravilhosa sabedoria de saber que posso estar errada em algumas ocasiões. As pessoas que acertam sempre são maçantes e desagradáveis. Mas, sobretudo, Senhor, nesta prece de envelhecimento, peço: mantenha-me o mais amável possível. Não quero ser santa. É tão difícil conviver com os santos! Mas uma velha rabugenta, Senhor, é a obra-prima do diabo. Amém !
É OUTONO
Querida amiga Dalva,
Perdoe-me passar a post este seu testemunho que deixou no meu blog de Parkinson: o testemunho de uma MULHER muito grande que no Brasil luta contra a sua doença de Parkinson e nos seus blogs, de comprovada qualidade, ajuda os outros doentes com Parkinson a suportar a dor. (Os links estão aqui mesmo ao lado)
Dividimos as dores, não as multiplicamos, e assim nos vamos ajudando (amparando) à espera que alguém descubra a pílula milagrosa para a cura de Parkinson. Até lá vamos rezando… à espera que um milagre nos devolva a alegria para viver.
Dalva!, no seu Brasil é Primavera!
Em Portugal estamos no Outono.
A Dalva teve sempre dentro de si a Primavera e, na hora de dor, sorri como tão bem escreveu. Este seu amigo Rogério é, desde que foi diagnosticado com Parkinson, mais Outono e aos poucos vai perdendo, na fixidez do olhar o riso ou o sorriso.
Dalva! Quem me dera sorrir com uma forte gargalhada, mas não! A minha vida parece que conserva o Outono e todo o meu corpo deixa transpirar o cair das folhas que dia-a-dia vão secando.
Não era este post que queria escrever no dia de hoje. Prometi a mim mesmo só colocar neste blog poesia – Poemas de amor e dor - e mais uma vez para aqui estou a transparecer as fraquezas que a mudança de estação induzem no meu corpo. Tremores e dores são comuns aos doentes com Parkinson. Todavia a grande Dalva Molnar sorri como sempre o fez e transforma a dor em gargalhada. Este vosso amigo poeta entra muitas vezes em desespero – como hoje.
Para finalizar deixo o meu poema intitulado OUTONO e uma foto da National Geographic
Saúde para todos! Um beijo para si amiga Dalva.
Outono
Rogério Martins Simões
Os nossos dedos esfriaram
E depressa nos cercou de cores
Com que se transvestiu na nudez
O Outono! Mais uma vez!
As folhas despedidas caíram
Tapando as raízes às flores
E transmutou com tanta beleza
Fazendo descansar a natureza
O Outono! Mais uma vez!
Apanhei no chão uma clareira
E com vinho maduro das luas
Acendi nos teus seios a fogueira.
Chegando minhas mãos às tuas
No Outono! Mais esta vez!
E não nos quedámos na espera…
Misturámos os aromas no mosto,
Ao teu gosto
Ao meu gosto
No teu ventre Primavera
E lá foi o Outono outra vez…
Lisboa, 17-04-2008 0:52:21
Notícias sobre: Parkinson
Nasce hoje associação de apoio aos doentes com esclerose múltipla Jornal de Notícias - Porto,Porto,Portugal ... centro multidisciplinar para as doenças neurodegenerativas, abrangendo também o Alzheimer e Parkinson e um estudo nacional para caracterizar os doentes. ...
Existence pretende complexo médico-turístico na Malcata Opção Turismo - Famalição,Portugal O complexo médico-social para adultos seniores disporá de serviços especializados em Alzheimer, Parkinson, Geriatria, Psiquiatria e Cuidados Continuados ...
Pesquisadores cautelosos sobre pesquisas em células-tronco Paraná-Online (Assinatura) - Curitiba,PR,Brazil ... um grande passo para que, no futuro, possam ser utilizadas essas células até mesmo para a cura de algumas doenças, como o mal de Parkinson, por exemplo. ...
Mulher ataca e assalta idoso de 79 anos com mal de Parkinson 24Horas News - Cuiabá,MS,Brazil Um homem de 79 anos, portador mal de Parkinson, foi assaltado por uma jovem de 20 anos. Ana Lúcia Correia de Oliveira, foi vista por uma testemunha e uma ...
O MEDO CHAMADO PARKINSON
Texto de Cláudia Duarte Cunha
A doença, que atinge normalmente pessoas idosas, é caracterizada principalmente por tremores (em geral nas mãos), lentidão na execução de movimentos e rigidez muscular. A causa ainda é desconhecida, mas sabe-se que esse mal pertence ao grupo das doenças degenerativas do sistema nervoso e pode ser controlado com o uso regular de medicamentos.
De acordo com o médico neurologista Edson José Amâncio, o mal de Parkinson se não tratado pode trazer sérias consequências capazes, até mesmo, de provocar a total imobilização do paciente. Mas o especialista explica que geralmente a evolução da doença é muito lenta e os tratamentos, na maioria das vezes, tem o poder de estabilizar e aliviar consideravelmente os sintomas. O neurologista ressalta que muitos casos de mal de Parkinson tiveram a depressão como um sintoma precoce. Também pôde-se perceber que a inquietude motora exagerada é outra característica muito comum na fase inicial da doença. Nesse último caso, o paciente não consegue ficar quieto nem mesmo durante a consulta médica. Com o passar do tempo, o parkinsoniano pode apresentar outras características típicas como a falta de mímica facial (a pessoa fica sem expressão e quase sem movimento no rosto - pisca muito pouco), pele muito oleosa e seborreica.
Também é muito comum a mudança da assinatura do indivíduo, assim como da letra em geral que tende a ficar miúda. "Um portador da doença de Parkinson começa a escrever a palavra com a letra maior, e vai diminuindo até ela ficar bem pequenininha no final do trecho. Isso acontece devido ao grande esforço que ele faz para se concentrar e assim não tremer", diz o neurologista.
Tratamentos - Em primeiro lugar é muito importante que o paciente jamais permaneça muito tempo em repouso. O tremor característico da doença de Parkinson melhora sensivelmente com o movimento. Massagem, hidro-ginástica e fisioterapia, sempre com orientação médica, podem proporcionar excelentes resultados. Agora, para iniciar o tratamento com remédios é necessário um diagnóstico preciso. Isso por que muita gente confunde essa doença com a Síndrome Parkinsoniana, desencadeada pôr algum tipo de intoxicação medicamentosa, em geral, de tranquilizantes ou remédios indicados no tratamento de labirintite. Nesse caso, basta suspender o medicamento que os sintomas desaparecem.
Já quando a doença aparece de forma espontânea, sabe-se que os sintomas surgem devido a uma baixa produção de um neurotransmissor importante para estabelecer as conexões entre os neurónios. Nesse caso, o paciente terá que tomar um medicamento por toda a vida, que terá a função de repor a fabricação dessa substância, e assim controlar os sintomas da doença.
Vale esclarecer que dificilmente a o mal de Parkinson chega a matar uma pessoa. Geralmente, essa doença, quando tratada, tem evolução lenta e os sintomas bem suavizados. A inteligência do portador desse mal também é preservada. "No máximo, o que pode ocorrer é um comprometimento da memória em situações mais avançadas. De um modo geral, os pacientes permanecem lúcidos durante todo o tempo", finaliza Edson Amâncio.
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado