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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Não vou por aí, de José Régio. Declamado por Policarpo Nóbrega

 

POLICARPO NÓBREGA

RECITANDO

 

JOSÉ RÉGIO

 

 

 

Poetas, escritores, atores, músicos e demais
interessados/participantes juntaram-se no emblemático Martinho da Arcada para
homenagear um dos maiores poetas portugueses de sempre, Ary dos Santos.

3ª Tertúlia poética no Martinho da Arcada

dia 23 de Abril de 2012

Liberdade

José Carlos Ary dos Santos

Para memória futura

Gravação e vídeo de

Rogério Martins Simões

28/4/2012

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NAS ONDAS DESTE MAR IMENSO

 

 

 

 

NAS ONDAS DESTE MAR IMENSO

Rogério Martins Simões

 

Um barco de pesca faina ao largo

Alargo os meus olhos para o ver

Nas redes talvez tenha um pargo

Que acabou por não crescer

O barco desliza puxado a motor

O vento avisa:

- Tempestade trás a dor!

 

Agitam-se as águas que estavam calmas

O barco balança,

Balançam as almas…

Nas águas em turbilhão

Amainam as ondas deste alteroso mar

Cintilam estrelas no ar...

Ao fundo da escuridão…

21-11-2011 22:05:27

 

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Inverno no Meco

(foto de Rogério Martins Simões)

INVERNO NO MECO

Rogério Martins Simões

 

O Meco é lindo mesmo no inverno.

Os catos estão a florir,

E parecem sorrir

Ao verem passar a minha linda companheira.

 

Gatos não faltam por aqui,

Andam com fome.

A fome anda por todo o lado.

Olha-se de lado para a miséria,

Triste fado,

Como se não fosse coisa séria.

 

Mas, no Meco,

 Olha-se de frente para o mar

E no mar pescam-se carapaus…

Dizem que já se avistaram tubarões...

Mas, os tubarões,

Não se contentam com espinhas…

Só os gatos do parque.

 

As flores secaram.

As roseiras hibernaram

E precisam de quem as trate,

Sabem que mais:

Aqui no Meco,

A praia está no mesmo sítio

E os nus andam vestidos.

AH! O mar?

Esse continua agitado…


Amanhã andarei descalço pela praia.

 

Meco 15 de fevereiro de 2010

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OS BOÉMIA

 
 
BOÉMIA -  OS PEREGRINOS DO MAR
 

Tive a felicidade de assistir ao vivo, no Teatro Trindade, a um magnífico
concerto dos Boémia com dois convidados especiais: Amélia Muge e Fausto.

O disco já está à venda.

 

 

 

 

 
 
 O presente e o futuro da boa música portuguesa passa por aqui!
 
Aproveito para agradecer Ao Rogério Oliveira por ter dado voz ao meu poema "VOLTEI". Ao Laborinho pela composição e ainda ao viola baixo dos "Boémia". A todos o meu muito obrigado
 
 
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É TARDE AMOR

É tarde amor

Rogério Martins Simões

 

Todos os dias quando me deito,

E às vezes quando te acordo,

Sem jeito,

Corre em mim um deleito

Que nos faz

Amanhecer mais tarde…

 

São ternuras e tantas,

Neste coração que arde,

Que afinal me traz

A sede de te ver acordada.

Deleite

 

É tarde amor!

 

Mas os sentidos são tantos,

E as viagens tão curtas,

Que as loucuras são mágoas

De não te ter há mais tempo.

 

Acorda mesmo assim,

Esquece a dor!

Deixa correr os sentidos

De não sentir mais nada,

Deixa-nos vaguear perdidos,

E respirar quase tudo.

 

E neste meu frenético sentir.

Neste nosso coração que arde.

Não vais finalmente dormir,

Pois vamos acordar mais tarde...

98/09/07

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

 

 

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Amanhã...

AMANHÃ...

Rogério Martins Simões

 

Era manhã…

a noite ia longa e não descansara,

tinha os olhos fechados e choravam.

Sim era manhã,

o melro bem cedo assobiava,

talvez não fosse, mas trinava,

e o espírito caminhava…

 

Era manhã…

a noite ia longa e me esforçara…

tinha os olhos fechados e secavam.

Sim era manhã,

- um cheiro a hortelã,

talvez não fosse, mas cheirava,

e o corpo espírito respirava…

 

Era manhã…

a noite ia longa e clareava

tinha os olhos fechados e brilhavam.

Sim era manhã,

a alma pura e sã,

Talvez não fosse, mas tentara,

e a minha alma aperfeiçoara…

 

Sim! Será amanhã…

Quando a minha alma o corpo deixar

Quando a noite for longa e altear…

abrirei de novo um olhar…

E serei novamente manhã,

amanhã…,

quando o meu espírito regressar…

 

19-04-2010 21:49:14

Praia das Bicas, Meco

(Alterado e findo no dia 30 de Maio de 2010

nas V Jornadas Portuguesas de Medicina e Espiritualidade:

"Chico Xavier: 100 anos de Amor, Ensinando o Caminho da Cura da Alma")

(O meu público agradecimento ao Dr. Roberto Lúcio Vieira de Souza)

(Dedicado a ALLAN KARDEC)

 

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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