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De repente o céu desabou em mim!
Se não sou capaz de abotoar a camisa com a mão esquerda como irei ter forças para suster o céu?
Pouco a pouco, sinto-me a derrapar, derrubado, derrotado e muitas vezes recolhido num silêncio profundo ou a escrever poemas de dor:
Rebolo-me na cama, não consigo dormir, não tenho forma de estar e tenho dificuldade em me levantar.
Engulo as palavras e tenho de me repetir para me fazer entender, prende-se mais a perna esquerda, o braço esquerdo, e tremo, e temo!
É neste contexto que me encontro.
Avançam as sombras.
Se soubésseis como estas palavras tristes já não me servem de catarse.
Fogem-me as palavras da esperança.
Começo a estar farto de carregar com o peso desta inércia: Quero ajudar e não posso! Não quero pesar e não posso e a família sofre!
- Perdi a alma.
Não é que a sentisse fugir. Nada fiz para a afastar, nem tão pouco ela se foi em busca da minha poesia.
Diário de um doente de Parkinson
Rogério Martins Simões
Poemas de amor e dor
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publicado às 21:27
Que tristeza eu sinto ao ver os meus poemas plagiados.
Há pouco encontrei um plágio ao meu poema A pensar em ti". A plagiadora deu cabo do poema e assim não dá vontade de escrever.
Vejam: http://lurditasmaria.wordpress.com/2010/08/08/nao-e-triste-mudar-de-ideiastriste-e-nao-ter-ideias-para-mudar-a-pensar-em-ti/#comment-46
Este é o original
A PENSAR EM TI
ROMASI
(Rogério Martins Simões)
Estrela da manhã
Que queimas
E não me guias…
Amiga
Flor que desperta
E não se apaga.
Lírio
Flor de lótus.
Semente.
Mar de vida.
Onde semeio
Onde me banho
E não me apago.
1983
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
Poemas de amor e dor
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publicado às 19:54
POEMA “A ESPAÇOS NADA ENTENDO” PLAGIADO
Iniciei mesmo agora a busca de plagiadores a este meu poema. Logo no primeiro link aqui está outro plágio o poema passou a designar-se por “ALUGA-SE”
http://crosinha.wordpress.com/2008/04/13/aluga-se/#comment-258
Deixo o original para comparação:
A ESPAÇOS NADA ENTENDO
Rogério Martins Simões
A espaços nada entendo
É como se tudo desaparecesse
Todo o universo se juntasse
E ao mesmo tempo nada existisse.
Quem sou eu afinal?
Que faço eu aqui?
Quem vai ler o que escrevo
Se nada existe ali…
Estarei por certo mal
É como se tudo parasse
E na calmaria só o vento...
-Vento! O que és afinal?
-O vento vira furacão
E faz da cidade um lugar.
Aluga-se o meu pensamento…
Cede-se um espaço ao luar
Penduro-me na cabeça do momento
E vou por aí a navegar
A terra é redonda
A lua está ao alcance da mão
O espaço não se monda
Tudo junto, tudo certo,
Céu aberto
Como o meu coração
Que no meu corpo manda
E desanda…
A minha alma vai e vem
Vem! Sou um simples mortal
Quando, sem esperança final,
Toda a esperança se tem...
09-09-2005 20:19
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
Poemas de amor e dor
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publicado às 16:56
MAIS UMA CANDIDATA A PLAGIADORA DO MEU POEMA:
A DOR QUE SE TENTA ESQUECER que passou a Quantas vezes tento esquecer
Não dá para entender existirem tantos que querem chamar de seu o que é meu. Mais uma vez coloco o original para que o possam comparar.
Mais informo que não colocarei poemas inéditos meus acabando assim com o alimento do ego dos plagiadores.
Rogério Martins Simões
http://lunavieira.blogspot.pt/2010/05/quantas-vezes-tento-esquecer.html
A DOR QUE SE TENTA ESQUECER
Rogério Martins Simões
Quantas vezes
dizes esquecer,
mas não podes esconder:
A traição que me rasgou o corpo!
O corpo que te tapou o gesto!
O gesto que te alentou a vida.
Quantas vezes
soletras ódio.
O ódio que destrói a alma!
A alma que sustém a vida!
A vida que retém a dor!
A dor que me sobra tanto!
O tanto que te dei e que canto.
Quantas vezes
De luto me visto.
Visto dar sem receber…
Receber nada, sem nada ter.
Tenho a dor que não quis!
- Quisera alguém sofrer?
Quantas vezes
De cor me viste…
Visto que só luto me deste.
Deste amor sem amar…
Amar sem amor não compensa.
Compensa perdidamente ficar?
Ficar?
Só quando o amor apareça.
Quantas vezes
Hesitei e não parti.
Parti sem coragem e voltei!
Voltei a morrer e morri.
Morri mas ressuscitarei…
Sabes:
O amor perdido por vezes
à espera que algo aconteça
retém o corpo por meses
e nós ficamos sem pressa…
Quantas vezes
Deveria ter partido
E mais partido fiquei…
Maio de1979
(Publicado)
(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)
E colectânea de poemas”INDEX-POESIS”
(ISBN 972-99390-8-X e Depósito Legal 249244/06)
Poemas de amor e dor
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publicado às 16:15
“As coisas são a matéria para os meus sonhos; por isso aplico uma
atençao distraidamente sobreatenta a certos detalhes do Exterior.
Para dar relevo aos meus sonhos preciso conhecer como é que as paisagens
reais e as personagens da vida nos aparecem relevadas. Porque a visão do
sonhador não é como a visão do que vê as coisas. No sonho, não há o
assentar da vista sobre o importante e o inimportante de um objecto que
há na realidade. Só o importante é que o sonhador vê. A realidade
verdadeira dum objecto é apenas parte dele; o resto é o pesado tributo
que ele paga à matéria em troca de existir no espaço. Semelhantemente,
não há no espaço realidade para certos fenómenos que no sonho são
palpavelmente reais. Um poente real é imponderável e transitório. Um
poente de sonho é fixo e eterno. Quem sabe escrever é o que sabe ver os
seus sonhos nitidamente (e é assim) ou ver em sonho a vida, ver a vida
imaterialmente, tirando-lhe fotografias com a máquina do devaneio,
sobre a qual os raios do pesado, do útil e do circunscrito não têm
acção, dando negro na chapa espiritual.
Em mim esta atitude, que o muito sonhar me enquistou, faz-me ver sempre
da realidade a parte que é sonho. A minha visão das coisas suprime
sempre nelas o que o meu sonho não pode utilizar. E assim vivo sempre
em sonhos, mesmo quando vivo na vida. Olhar para um poente em mim ou
para um poente no Exterior é para mim a mesma coisa, porque vejo da
mesma maneira, pois que a minha visão é talhada mesmamente.
Por isso a ideia que faço de mim é uma ideia que a muitos parecerá
errada. De certo modo é errada. Mas eu sonho-me a mim próprio e de mim
escolho o que é sonhável, compondo-me e recompondo-me de todas as
maneiras até estar bem perante o que exijo do que sou e não sou. Às
vezes o melhor modo de ver um objecto é anulá-lo; mas ele subsiste, não
sei explicar como, feito de matéria de negação e anulamento; assim faço
a grandes espaços reais do meu ser, que, suprimidos no meu quadro de
mim, me transfiguram para a minha realidade.
Como então me não engano sobre os meus íntimos processos de ilusão de
mim? Porque o processo que arranca para uma realidade mais que real um
aspecto do mundo ou uma figura de sonho, arranca também para mais que
real uma emoção ou um pensamento; despe-o portanto de todo o apetrecho
de nobre ou puro quando, o que quase sempre acontece, o não é.
Repare-se que a minha objectividade é absoluta, a mais absoluta de
todas. Eu crio o objeto”
(Do livro do desassossego Bernardino Soares, ajudante de guarda-livros na cidade de Lisboa)
Poemas de amor e dor
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publicado às 17:24
CONTRAPLÁGIO
Rogério Martins Simões
(ROMASI)
Nestes dias amargos
em que trago o fel
que tantos me deram
Nestes dias de mágoa
Magoados e plagiados
Os meus poemas choram
Que triste é sentir
esta miséria humana
Esta safadeza tão “sacana”
Oh! Mísera cobardia
num palco de luzes efémeras
Onde nem ovos podres
de merecimento
merecem receber
Meco, 17-02-2013 14:44:26
Poemas de amor e dor
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publicado às 14:56
PLÁGIO DA MINHA POESIA
PLAGIADORA: SOFIA DA MAIA
Considerando que mais uma vez plagiaram vergonhosamente 3 poemas meus; considerando que a pouca vergonha chega ao ponto de criarem um blog para plagiarem a minha poesia; considerando que aditaram e nem respeitaram o título nem o poema; Considerando que até poemas que retratam a minha dor de Parkinson são aqui plagiados; considerando que estou neste momento a tremer pela dor que tudo isto me dá, piorando a minha Parkinson.
DECIDO: não publicar novos poemas e denunciar publicamente este e outros casos semelhantes.
Logo que tenha a identificação da autora irei intentar um processo junto das respetivas autoridades contra a dita plagiadora.
Rogério Martins Simões
Aconselho os que são donos de qualquer obra a utilizarem as ferramentas no site onde descobri estes plágios
http://www.plagium.com/
O meu poema É TARDE AMOR passou a designar-se neste blog AMOR É TARDE
http://sofiadamaia.bloguepessoal.com/429183/Amor-e-tarde/
Deixo aqui o original
É tarde amor
Rogério Martins Simões
Todos os dias quando me deito,
E às vezes quando te acordo,
Sem jeito,
Corre em mim um deleito
Que nos faz
Amanhecer mais tarde…
São ternuras e tanta s,
Neste coração que arde,
Que afinal me traz
A sede de te ver acordada.
É tarde amor!
Mas os sentidos são tantos,
E as viagens tão curtas,
Que as loucuras são mágoas
De não te ter há mais tempo.
Acorda mesmo assim,
Esquece a dor!
Deixa correr os sentidos
De não sentir mais nada,
Deixa-nos vaguear perdidos,
E respirar quase tudo.
E neste meu frenético sentir.
Neste nosso coração que arde.
Não vais finalmente dormir,
Pois vamos acordar mais tarde…
98/09/07
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
O meu poema CORPO QUE NÃO COMANDO passou a designar-se neste blog MENINA MULHER SENHORA
http://sofiadamaia.bloguepessoal.com/429179/Menina-Mulher-Senhora/
Deixo aqui o original
O CORPO QUE NÃO COMANDO
Rogério Martins Simões
O meu corpo que não comando
Não para, não me dá descanso.
Seara de trigo ondulando:
Ao vento e à chuva balanço.
Tremo, e por seu desmando,
Quero alcançar; não alcanço.
Tocar os céus mesmo sonhando.
Quero dançar e já nem danço.
Fui à bruxa: Tinha quebranto,
Mau-olhado! Espinha caída.
Sou a minha sombra vencida:
Olho por meus olhos sem ver.
Baloiço entre ser e não ser.
E afogo minha dor no pranto.
Lisboa, 30-04-2012 01:31:46
O meu poema O CÉU PODE ESPERAR passou a designar-se neste blog O CÉU
http://sofiadamaia.bloguepessoal.com/429181/O-Ceu/
Deixo aqui o original
O CÉU PODE ESPERAR...
Rogério Martins Simões
Com a delicadeza da Tua mão,
Nas Tuas mãos,
Com a mão na minha consciência,
Consciente dos meus atos
Parcos e isolados:
Eu me denuncio
Eu me fortaleço
E cresço
E alindo
E deslindo...
Quem me dera ser
Um pedaço de céu!
Mas o céu pode esperar...
Espera!
Devolve-me o meu sorriso
Toca-me ao menos ao de leve
No meu movimento, no rosto,
E leva para longe
Esta incerteza...
Este meu desgosto!
Vem!
Sopra sobre mim!
Pesadas estão as minhas mãos
Que não desarmam:
Baralham-se,
Confundem-se,
Desalinham-se,
Desarticulam-se…
Que se cuide a natureza
Que me deu este estar
Pois a irei combater,
Para ser…
E o céu pode esperar
Que Te importa que continue
Qual o mal isso Te trás?
Traz-me vivo na esperança.
Eis a Tua fortaleza
Que aliada à minha fraqueza
Me renova
Cresço
Alindo
E deslindo.
Quem me dera ser
Feliz e não sofrer
E o céu pode ir indo…
Indo para onde quiser
Que espere!
Pois não estou preparado!
Coloca as Tuas mãos nos meus cabelos
E deixa-me de novo sorrir.
24-01-2005
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
Meco, 15-02-2013 21:11:38
Poemas de amor e dor
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publicado às 22:46
Cumplicidades
(Rogério Martins Simões)
Observei-te, estavas, linda!
Bonita, como a rosa em botão!
Não te toquei estavas ainda
Longe no teu olhar - eu não!
Afinal não te era indiferente.
Mas, enfim, lá por dentro vias
Que havia em mim algo diferente
Nos locais para onde ias.
Para compensar o tempo ido
Prometias em pensamento
Recuperar o tempo perdido
À força de um sublime momento.
Amor! Estavas tão linda
Bonita como a rosa em botão
Não te toquei, estavas ainda
Perto do meu olhar - tu não!
Finalmente teu coração reparou
E descobriste que eu existia
Teu amor em mim encontrou
E… foi tão lindo esse dia.
E foram tão longos os abraços,
Carentes, infinitos e diferentes.
Foram estes os nossos laços
Afinal não éramos indiferentes…
2003
(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)
E colectânea de poemas”INDEX-POESIS”
(ISBN 972-99390-8-X e Depósito Legal 249244/06)
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.P. –
Processo n.º 2079/09)
Poemas de amor e dor
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publicado às 14:02
PERSEGUIÇÃO
Rogério Martins Simões
Não me soltem as letras destes versos
Nem me pendurem no tempo breve
Basta o que não escrevi e chorei
Tudo se alagou no que não sei...
Deus te perdoe e que seja leve.
Não me prendam nas letras dos versos
Deram-me as setas afiadas na ilusão
Ligeiras e tão lestas
Quem lhes afiou as arestas
Quem me retalhou o coração
Não! Não me soltem as letras destes versos
Nem a insensibilidade de quem se atreve
A distorcer sistematicamente a razão
Antes tivesse perdão
Que Deus te perdoe e te leve
Lisboa, 28 de abril de 2011
De acordo com a Lei os direitos de autor estão protegidos, independentemente do seu registo. (A registar no Ministério da Cultura - Inspeção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. – Processo n.º 2079/09)
(A publicar)
Poemas de amor e dor
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publicado às 23:29
BAILE
Rogério Martins Simões
Foi numa tarde que tardava,
Quando nem esperança havia,
O meu olhar ao teu se colava,
E logo naquele primeiro dia.
Veio a noite que me retalhava,
A vida que de mim tanto fugia.
E enquanto contigo dançava
A noite ciumenta desaparecia.
Trazias farripas nos teus cabelos,
Com que me prendias nos desvelos:
Olhos de carmim mulher amada.
E se o sol já vai alto e tardámos
É porque bem cedo nos amámos
Nos versos da madrugada.
Meco, Campimeco, 11-02-2013 20:11:06
De acordo com a Lei os direitos de autor estão protegidos, independentemente do seu registo. (A registar no Ministério da Cultura - Inspeção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. – Processo n.º 2079/09)
Poemas de amor e dor
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publicado às 20:54