PÁRA
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Imortal formosura
Rogério Martins Simões
Há em ti estranha beleza
Há em ti tanta candura
Laivos ténues de tristeza
Que se difundem na doçura
E não me digas que és feia
Se és tão pura.
Teus olhos lindos ralham
Cegados de ternura
Caem em mim e não baralham
A tua imortal formosura.
1968
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
ERA UMA VEZ
Rogério Martins Simões
- Mãe conte-me uma história
- Meu filho, a mãe está cansada, fica para amanhã.
- Conte lá minha mãe.
- Era uma vez e começava.
- Mãe, porque é que diz sempre era uma vez?
- Afinal: queres que te conte ou não conte a história?
- Conte lá minha mãe. Conte.
- Era uma vez e recomeçava.
Era uma vez:
minha mãe adormecia e eu sonhava…
Meco, 15/06/2015 21:58:56