A POESIA É ETERNA
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BATE, BATE, CORAÇÃO
Rogério Martins Simões
Quando com dores me deito,
Sinto galopar no peito,
Este sofrido alazão.
Por me sentir a tremer,
Soluço poderá ser,
Não saltes mais coração.
Com esta dor que rejeito,
Esta vida assim sem jeito,
Talvez mude de missão.
Com este meu mal-estar
Oiço o meu peito gritar:
Não batas mais coração.
Sabes bem que sou sincero,
Não penso sequer que espero,
Por piedosa solução.
E antes que bata demais
Diz à vida ao que tu vais:
Parar o meu coração.
Mas se ainda voltas a ter,
Coragem para viver,
No meu peito de paixão.
Deus te deu vida severa,
Tens o meu tempo à espera,
Bate, bate, coração.
Meco, 19/01/2017 21:41:37
(A publicar no meu próximo livro)
(Direitos de autor protegidos)