Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
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Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
(INTEIRAMENTE DEDICADO À MULHER ESTE POEMA FARÁ PARTE DO MEU SEGUNDO LIVRO, A PUBLICAR BREVEMENTE PELA CHIADO EDITORA. “POEMAS DE AMOR E DOR” SERÁ LANÇADO NOS PRÓXIMOS 4 MESES. O 1º LIVRO ESGOTADO TERÁ PARA BREVE A 2ª EDIÇÃO)
“POETA DO AMOR E LIBERDADE” DALILA MOURA BAIÃO (Ao meu amigo Rogério Simões, com carinho)
Este poema da autoria de DALILA MOURA BAIÃO, poetisa maior que o escreveu, a mim o dedicou, e publicou no seu livro de poesia “AMAR EM CHÃO DE MAR” da Editora “Temas Originais” fez com que recuasse no tempo, 21/03/2011. Nesse dia ofereceu-me este seu livro que é o 3.º livro da sua poesia.
Na página 109 e 110 do “Amar em chão de mar” encontrei este seu belo poema, escrito de propósito para mim, e a mim dedicado.
Com a humildade de um humilde poeta direi, que este poema entrou com tanta profundidade no meu coração que só hoje, passados 18 anos consegui reunir forças para ter coragem para o dar a conhecer. À Dalila mais uma vez quero agradecer o “Poeta do Amor e Liberdade” A minha Gratidão à DALILA MOURA BAIÃO
Rogério Martins Simões
“POETA DO AMOR E LIBERDADE” DALILA MOURA BAIÃO
O teu poema: É o grito rasgado que guardas no peito É o eco lançado no abraço perfeito Com que enlaças a vida no mar do desejo De seres marinheiro da palavra viva Que soltas no olhar…
O teu poema: É ternura cansada que banhas em esperança Na dor extenuada que aguarda a mudança No rio do silêncio que clama, na foz Do desassossego, que ergues na voz Aguardando confiança… Em cais de firmeza.
O teu poema: É o fio de lua nas tuas mãos de criança O brilho dourado da estrela que dança O rumor timbrado da harpa escondida Que na melodia suave te envolve de vida
Porque o teu poema, mesmo sem ser escrito Está no teu olhar, na tua vontade Na tua ternura, que pinta a beleza Duma alma nobre, onde há liberdade De ser poesia em cada momento Lutando e crescendo contra o desalento.
E porque és poeta, do amor e da paz Onde a liberdade passeia acordada, Mesmo sem “escreveres”palavras na tela Num papel visível, num ecrã mostrado, Está no teu olhar o poema vivo Nessa poesia, que guardas magoado. Serás sempre Poeta: Tu foste fadado! Dalila Moura Baião
DIÁLOGO NUM PORTO DE ABRIGO QUANDO O MAR ESTÁ REVOLTO….
Rogério Martins Simões
Soa um alarme
Que se solta na noite escura
O mar está revolto
- Não te deves colocar em perigo
Nas palavras que soltas,
-Escreve! Eu as dito
A riqueza está no coração
Na nobreza dos gestos
- Certos incertos, seguros.
A tua riqueza está em ti
Acredita que o amanhã será diferente
Será melhor,
Cheio de Sol, do tamanho da amizade.
A riqueza está na luz que de ti irradia.
Liberta-te!
Vive nem que seja por um dia.
Vive a felicidade que encontras
Seguindo e perseguindo os sonhos.
Repara que um sorriso
Vale muito mais que um choro,
Olha as árvores e os campos
Que renascem do fogo sorrindo.
E se escreveres palavras tristes
Para as teres por catarse
Não as libertes
Sopra-as no meu ouvido.
- Pela manhã não andava!
-No momento em que escreves voltaste a andar.
Deixa fluir o que sentes
E não te obrigues a lutar contra moinhos de vento.
Aceita!
Amanhã traz de volta um novo dia
- Uma silhueta desperta no meu olhar.
Se calhar é alguém que regressa
À aldeia do meu coração em festa.
-Vêm ver os teus barquinhos de papel
Saltitando na levada a caminho da horta.
- Gosto de descobrir nos sentidos
Esta alegria de estar vivo.
- Podes abrir os olhos, mesmo sofridos,
E sentir o coração a pulsar.
Lampejam as eternas palavras dos poetas
Meco, 08/05/2019 00:25:02
Poemas de amor e dor
conteúdo da página
publicado às 01:14
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado