Alentejo debruado a Arraiolos
Foto de Rogério Martins Simões
Alentejo, debruado a Arraiolos
Rogério Martins Simões
Na dourada planície alentejana,
Onde o sol penetra e tudo teima,
A falta de água, mísera e insana,
Quebra a vontade; abate e queima.
Nessa imensa e dourada pradaria,
Onde o vento de suão seca a cortiça…
Leva consigo, numa lenta agonia,
O suor a que chamam de preguiça.
Mas, o Alentejo é belo e majestoso!
Quem o ama chama-lhe de formoso.
Quem parte, volta! Nunca diz adeus.
Por isso há sempre vozes em coro.
Canto alentejano em vez de choro.
A alma alentejana é força de Deus!
19-04-2005
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)