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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

EM SONHO ME DEPENDUREI NO LUAR - O VÍDEO



 

 

 

EM SONHO ME DEPENDUREI NO LUAR
Rogério Martins Simões
 
 
Em sonho me dependurei no luar.
O luar quis acordar os nossos cios.
Ali estavas, desnudada no meu olhar,
Encandeando meus olhos luzidios.
 
Os sonhos soçobram ao acordar…
O luar distende o sonho em atavios.
Ai!, sereia espraiada no meu mar,
Esperando as águas dos meus rios…
 
Luar!, tapa-me os olhos e os dias:
Antes cego, que acordar e não ter,
Do que ver, e não ter o que vias….
 
Prendo, no sono, o sonho para te ver,
Fico cego se em mim não te sentir,
Fios de seda - não te deixem partir!
 
Lisboa, 05-01-2009 20:49:30
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 
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Envolta em silêncios e flores

 

(Fotografia: Rogério Simões)

 

 

 

ENVOLTA EM SILÊNCIOS E FLORES
(Rogério Martins Simões)
 
Envolta em silêncios e flores,
Como se as flores te cobrissem de pétalas,
Eu te chamei deusa;
Quando o meu olhar era de cristal.
Percorriam os teus seios, colar escarlate,
Desvarios recortes de porcelana
Estavas linda!
 
Partilho estes jardins de sombras
Deliciosas.
Contagiam-me as serenas manhãs,
os frutos selvagens
e enamoro-me das estrelas.
Noite fora sou um viajante
Percorro silêncios,
escuto os meus passos nas vielas.
Que seria de mim se não te
reencontrasse!
 
Sabes a morango selvagem!
Sabes a cravo e a canela!
Se partir voltarei
Envolto em luz
Te cobrirei de pérolas
(Te chamei de musa)
E serei como a brisa,
Aragem,
Perpétua e ondulante:
O sol penetrante na tua janela.
24-03-2006
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 
 

 

 

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SANTO NATAL PARA TODOS OS POVOS DO MUNDO



Para ouvir poderá desligar o vídeo destino ou coragem.

 

 

 

MENSAGEM DE NATAL
Um desejo que se repete
 
Natal, tempo de preparação para uma festa muito especial – comemora-se precisamente nesse dia, o dia 25 de Dezembro, o nascimento de um Menino que permaneceu menino através dos tempos.
 
É por isso que o Natal é das crianças e a festa é toda delas.
 
Natal é um tempo de paz e de harmonia em que os adultos se recordam que já foram meninos, mas, também, querem entrar na festa esforçando-se por realizar os sonhos dos meninos.
 
Ou por que O tal Menino tudo fizesse para haver paz entre os homens, todos nós, crentes ou não crentes, aproveitamos este tempo para expressarmos, uns aos outros, o nosso amor pelo próximo e, quiçá, tentando apagar das memórias momentos menos felizes nas nossas relações interpessoais.
 
Que o verdadeiro espírito de NATAL prevaleça na nossa amizade, nas nossas diferenças, nas nossas casas, no nosso trabalho - com quem passamos a maior parte da nossa vida e, unidos, tudo faremos para construir um mundo melhor para todos.
 
(Um agradecimento muito especial para aqueles que me ajudaram a suplantar as barreiras que a vida me colocou na pista… Não preciso de citar os nomes, eles bem o sabem, obrigado.)
Vou concluir desejando a todos, sem excepção, um Natal de partilha e muito amor e que 2009 nos dê tudo o que de bom desejamos, ou devemos desejar.
 
Feliz Natal
Feliz ano novo
Rogério Martins Simões 

 

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CUMPLICIDADES (Republicado)

 

Foto de Rogério Martins Simões

 

 

 

Cumplicidades
(Rogério Martins Simões)
 
Observei-te, estavas, linda!
Bonita, como a rosa em botão!
Não te toquei, estavas ainda
Longe no teu olhar - eu não!
 
Afinal não te era indiferente.
Mas, enfim, lá por dentro vias
Que havia em mim algo diferente
Nos locais para onde ias.
 
Para compensar o tempo ido
Prometias em pensamento
Recuperar o tempo perdido
À força de um sublime momento.
 
Amor! Estavas tão linda
Bonita como a rosa em botão
Não te toquei, estavas ainda
Perto do meu olhar - tu não!
 
Finalmente teu coração reparou
E descobriste que eu existia
Teu amor em mim encontrou
E… foi tão lindo esse dia.
 
E foram tão longos os abraços,
Carentes, infinitos e diferentes.
Foram estes os nossos laços
Afinal não éramos indiferentes…
 
2003
(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)
E colectânea de poemas”INDEX-POESIS”
(ISBN 972-99390-8-X e Depósito Legal 249244/06)
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.P. –
Processo n.º 2079/09)
 

 

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Ceifeira campo de trigo a crescer

 

 

 Messejana

 

 

 

Ceifeira campo de trigo a crescer
(Romasi)
Rogério Martins Simões
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras.
Há trigo desejado
Em cada espiga cortada:
Nasceram os filhos
Às ceifeiras!
E ouvem-se pelos montes
Cantos da esperança
Por cada nova jornada:
Cantem!
Porque chora uma criança.
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras
Haja alegria
Pois a espiga doirada
Deu mais trigo à jornada.
Viva o trigo a crescer
O povo a viver
Pois em cada espiga cortada
Há uma força redobrada
Da natureza a parir.
Viva! A espiga doirada
De trigo a sorrir.
 
1976
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 
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Entre portas e paredes

 

VINCENT VAN GOGH

 

 

 

 

 
ENTRE PORTAS E PAREDES
Rogério Martins Simões
 
Entre portas e paredes
Eu me divido
Centro e concentro
Hesito e parto…
A nuca lateja
Ai de mim que não veja
Uma porta de saída…
 
Parto em silêncio...
Na mais pura água cristalina
Entre musgos e seixos
Oiço o chiar dos eixos
De um simples carro de bois
Depois…
Mãos nos queixos
Aceno na despedida…
19-06-2005 1:09
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 
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Geada, gelo, chuva e neve (republicado)

 

 

 

 

 

GEADA, GELO, CHUVA e NEVE
Rogério Martins Simões
 
A enxada cava fundo
Na mão do homem do campo!
Fundo entra!
Chega fundo
Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
Na lareira, o pinho crepita,
A velha treme
E a criança grita
Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
O Inverno é ruim
E a bucha é tão rara.
Viva a salgadeira
Do toucinho cru!
Meu filho
Não te metas ao caminho
Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
Mãe minha, vou emigrar.
Que Deus a ajude
Que eu não posso!
E se Deus não quiser,
Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
Não há Inverno somente
Valha-nos os bafos da cabra!
Cabra minha já foste à lenha?
Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
Ardem as torgas na lareira
Senhor Ministro,
Que bela a casa a sua!?
Não há frio que lhe chegue,
Nem Geada, Gelo, Chuva e Neve.
 
Em casa de pobre,
Ramos de horta…
Ninhos de águia no alpendre…
Lavrador não fique curvado
À geada, gelo, chuva e neve.
 
1974
(Poema dedicado às gentes da Póvoa – Pampilhosa da Serra e aos Beirões)
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 

 

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A glória une a multidão

 

  

 

 

 

(meu filho)

 

 

 

A Glória une a multidão...
Rogério Martins Simões
 
Quando renasce uma estrela num ermo desavindo,
remota esperança de um povo destroçado,
a glória une a multidão
dos anjos
ou demónios…
 
Basta um motivo do tamanho de uma bola,
num jogo de heróis de banda desenhada,
para sonhar
ou guerrear…
 
Do outro lado,
na minha rua,
onde as janelas se tocam num fado,
torre de Babel de línguas e religiões,
estrelas voláteis de um mundo real,
estreitam os laços de gerações…
 
Lá estaremos!
Levarei comigo a minha bola de trapos
e uma bola de Berlim com muito creme,
sem muros….
 
Ai se eu pudesse disputar este jogo a feijões...
 
Aldeia do Meco, 18-11-2009 19:01:17

 

 

Alterado o título 19/11/2009

O direito de autor é reconhecido independentemente de registo, depósito ou qualquer outra formalidade (ver artigo 12.º). A titularidade está consagrada no artigo 11.º do CDADC Lei 16/08 de 1/4
(A registar no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 

 

 

 

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Escandir a métrica

 

 

(Esquecer a poética!

 

Foto de parte da Fonte do Poeta

 

completamente abandonada

 

em ALFAMA

Poema de António Boto)

 

 

 

 

Escandir a métrica.
Rogério Martins Simões
 
Será que,
quando se chora,
se contam as lágrimas?
Será que,
quando se ri,
Se atam as gargalhadas?
E os caminhos
para a felicidade
terão luas contadas?
 
Não!
Não sou Camões nem Bocage.
Alargo
e alago as rimas…
 
(Diálogos da Alma e do poeta)
Lisboa, 18 de Maio de 2008
Alterado em 10/11/2009
 
 
 
 

 

 

 FONTE DO POETA
 

ALFAMA

 

 

 

A ESTRELA MAIS BELA QUE ENCONTREI!
(Rogério Martins Simões)
 
 
Sabes encontrar-me pela manhã,
No riacho cristalino do desapego,
Onde, renunciando, dores refego,
Para que a esperança não seja vã.
 
Livre da dor e tortura é este afã.
Cuido este corpo onde me apego.
Tarde libertar-me deste carrego,
Que extingue o carma de amanhã.
 
E se estiver na hora quero propor:
Irei de mãos dadas pelo caminho,
Perdido eu de amores, devagarinho,
 
Levarei comigo o meu lindo amor,
A estrela mais bela que encontrei.
Não quero perder quem tanto amei!
 
Lisboa, 27-03-2008 22:04:08
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 
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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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