CINEMA MUDO...
CINEMA MUDO…
Rogério Martins Simões
Pela nesga do sopé entra a manhã.
Este frio que me dói,
É o inverno a passar pela dor.
Logo, quando o navio passar pela lua,
Esticarei os braços para largar o pranto.
No entanto,
No cais,
Não haverá mais quem me chore.
Vês como estico o passo
E passo pela tela do movimento…
Abraço-te!
Afinal chegaste mais cedo….
Meco, 15/04/2014 23:55:01