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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

ALMA ALENTEJANA

HPIM0525.JPG

 

ALMA ALENTEJANA

Rogério Martins Simões

 

Na dourada planície alentejana,

Aonde o sol penetra imponente,

A falta de água, mísera e tão insana,

Não deixa este seu povo indiferente.

 

Nessa imensa e dourada pradaria,

Onde o vento de suão seca a cortiça,

Leva consigo, nesta sua agonia,

O trabalho chamado de preguiça…

 

Mas o Alentejo é belo e majestoso!

Canto da liberdade, amante e esposo.

Quem parte, volta, nunca diz adeus.

 

E a seara ondulando, canta em coro,

O cante alentejano em vez do choro:

A alma alentejana é força de Deus.

 

Meco,30/10/2016 00:10

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Alentejo debruado a Arraiolos

 

Foto de Rogério Martins Simões

 

Alentejo, debruado a Arraiolos

Rogério Martins Simões

 

Na dourada planície alentejana,

Onde o sol penetra e tudo teima,

A falta de água, mísera e insana,

Quebra a vontade; abate e queima.

 

Nessa imensa e dourada pradaria,

Onde o vento de suão seca a cortiça…

Leva consigo, numa lenta agonia,

O suor a que chamam de preguiça.

 

Mas, o Alentejo é belo e majestoso!

Quem o ama chama-lhe de formoso.

Quem parte, volta! Nunca diz adeus.

 

Por isso há sempre vozes em coro.

Canto alentejano em vez de choro.

A alma alentejana é força de Deus!

19-04-2005

 

(Registado no Ministério da Cultura

Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C.

Processo n.º 2079/09)

 

 

 

 

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Ceifeira campo de trigo a crescer

 

 

 Messejana

 

 

 

Ceifeira campo de trigo a crescer
(Romasi)
Rogério Martins Simões
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras.
Há trigo desejado
Em cada espiga cortada:
Nasceram os filhos
Às ceifeiras!
E ouvem-se pelos montes
Cantos da esperança
Por cada nova jornada:
Cantem!
Porque chora uma criança.
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras
Haja alegria
Pois a espiga doirada
Deu mais trigo à jornada.
Viva o trigo a crescer
O povo a viver
Pois em cada espiga cortada
Há uma força redobrada
Da natureza a parir.
Viva! A espiga doirada
De trigo a sorrir.
 
1976
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 
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Ceifeira campo de trigo a crescer

 

(Óleo sobre tela

Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

 

Ceifeira campo de trigo a crescer
(Romasi)
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras.
Há trigo desejado
Em cada espiga cortada:
Nasceram os filhos
Às ceifeiras!
E ouvem-se pelos montes
Cantos da esperança
Por cada nova jornada:
Cantem!
Porque chora uma criança.
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras
Haja alegria
Pois a espiga doirada
Deu mais trigo à jornada.
Viva o trigo a crescer
O povo a viver
Pois em cada espiga cortada
Há uma força redobrada
Da natureza a parir.
 
Viva! A espiga doirada
De trigo a sorrir.
 
1976

 

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Dou a volta ao sorriso!

 

(por um dia fui pastor)

 

 

 

DOU A VOLTA AO SORRISO…
Rogério Martins Simões
 
Meu amor ajuda-me a viver!
Massaja-me esta dor no peito!
Que triste é sentir-me sem jeito,
Sem asas para na sorte erguer…
 
Asas ou esperança quero ter,
Planando num adejo perfeito:
Meu amor ajuda-me a vencer,
O caminho que à luz espreito.
 
Ah! Se pudesse rir como ria.
Pudesse ser ainda mais forte.
Lançava os dados e tentaria,
Passar as fronteiras da sorte…
 
Com teu amor sorte não preciso!
Darei a volta ao meu sorriso.
 
Lisboa, 07-04-2008 22:09:14

 

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ASTARTE - Provável Santuário de Astarte na Almofadinha - BARRANCOS

 

 

 

 

(ASTARTE)

 

 

CONVITE

BARRANCOS - PORTUGAL

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE BARRANCOS – DR. ANTÓNIO PICA TERENO CONVIDA

ENCONTRO COM A HISTÓRIA E O PATRIMÓNIO

2ª EDIÇÃO DOS “ENCONTROS DO MUSEU”

 

DIA 12 DE ABRIL DE 2008 PELAS 11 HORAS

SALÃO NOBRE DOS PAÇOS DO MUNICÍPIO DE BARRANCOS

PROGRAMA

PROVÁVEL SANTUÁRIO DE ASTARTE NA ALMOFADINHA

ORADORES

 

Mestre - FERNANDO E. RODRIGUES FERREIRA – “AS EPÍGRAFES DA ALMOFADINHA: CONCLUSÕES PROVISÓRIAS”

 

PROFESSOR DOUTOR HERBERT SAUREN – “PEGO II DECIFRAR OU LER”

 

MESTRE FERNANDO A. ANDRADE LEMOS – “ASTARTE”

 

DR. JOSÉ CARLOS OLIVEIRA – “AS EPÍGRAFES PRÉ-ROMANAS DO MUSEU DE BEJA”

 

PROFESSOR DOUTOR AMÍLCAR GUERRA – “A ESCRITA DO SUDOESTE”

 

 

 

 

 

(Óleo sobre tela Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

(Natural de Beja)



Alentejo, debruado a Arraiolos

Rogério Martins Simões

 

Na dourada planície alentejana

Onde o sol penetra e em tudo teima

A falta de água mísera e insana

Quebra a vontade abate e queima

 

Nessa imensa e dourada pradaria

O vento de suão seca a cortiça

Leva consigo, numa lenta agonia,

O suor, a que chamam de preguiça.

 

Mas o Alentejo é belo e majestoso

Quem o ama chama-lhe de formoso

Quem parte volta, nunca diz adeus

 

Por isso há sempre vozes em coro

Canto alentejano em vez de choro

A alma alentejana tem força de Deus

19-04-2005

 

 


POEMAS DE AMOR E DOR
TEM UM SITE

Em NET_PAMPILHOSENSE.ORG
WEBMASTER: Autoria e bom gosto de Luís Gonçalves:
No servidor da PAMPILHOSA DA SERRA
Pintura de Elisabete Sombreireiro Palma
 
Visitem e deixem a vossa mensagem Obrigado

---> AQUI <---

 



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RECORTE NA PLANíCIE

(óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

RECORTE NA PLANÍCIE

Rogério Martins Simões

 

Venho de um tempo de Inverno,

Quando a noite mais tempo toma.

Sou fruto de um vagar eterno

Quando o trabalho não retoma.

 

Do frio, a cortiça protege o sobreiro…

À lareira cerzia panos de linho

Chovia lá fora, era Fevereiro.

Sou filha do amor; lenha de azinho.

 

Foram longos os meses de espera

- Seara! Aprendi a bailar contigo

E foi a mais linda Primavera

E minha mãe cantava comigo:

 

“Semeei este amor de Inverno,

Papoila! Ventre da Primavera

Bago de trigo; Verão eterno,

Outono! Vida! Minha quimera.”

 

E o Verão foi ainda mais quente!

Mas o Outono é a minha estação…

A minha mãe carregou a semente

Verde foi o fruto do seu coração.

 

Ceifa-se no Verão

O que Outono é servido

Sinto dar a mão…

Que lindo vestido!

 

Se voltar a Beja

Que me viu nascer

 e beija

Estarei ao postigo!

Sua bênção, minha mãe.

Sei que estás comigo!

19-10-2006

(Poema dedicado a minha doce e linda companheira, Elisabete Sombreireiro Palma, que nasceu em Beja no dia 19/10/1948)

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Museu Municipal de Arqueologia e Etnografia de Barrancos

 

 

 

MUSEU ARQUEOLÓGICO E ETNOGRÁFICO DE BARRANCOS

Travessa do Arco nº 2, Barrancos.

Vai ser inaugurado no próximo dia 24 de Agosto de 2007, pelas 18 horas, o Museu Municipal de arqueologia e etnografia de Barrancos

Quero desde já agradecer ao meu amigo e Arqueólogo, Dr. Fernando Rodrigues Ferreira, o honroso convite para a inauguração.

Dado que a inauguração decorrerá a uma sexta-feira, dia de trabalho, não poderei estar presente. Todavia, por que não conheço Barrancos, reservarei uns dias de Setembro para visitar o museu e a Vila e revisitar a Cidade de Beja onde nasceu a minha companheira.

Quero convidar todos aqueles que estão de férias para visitarem Barrancos e este novo museu no Alentejo.

Tratando-se de um museu generalista, contém peças epigráficas islâmicas e ibéricas, bem como uma invulgar escultura púnica.

Passará a estar aberto ao público todos os dias, com fecho para descanso do pessoal à segunda-feira

Mais umas palavras. Rodrigues Ferreira é o Arqueólogo que me “aturou” desde os 14 anos de idade e durante 30 anos fiz parte do grupo de arqueologia em S. Vicente de Fora, em Lisboa. O espólio arqueológico do nosso trabalho, e desta minha grande paixão, está exposto no Mosteiro de S. Vicente de Fora e merece, também, a vossa visita.

Conhecendo como conheço o trabalho meticuloso e o rigor científico do Fernando, garanto-vos que vão dar por bem empregue o tempo despendido, na vossa visita, ao Museu de Barrancos.

Um povo só é povo quando tem história. Visitem o Museu Municipal de Arqueologia e Etnografia de Barrancos.

Todo o sucesso para o responsável, Dr. Fernando E. Rodrigues Ferreira, para o Presidente da Câmara Municipal de Barrancos, Dr. António Pica Terreno, e parabéns ao povo de Barrancos.

Meco, 15 de Agosto de 2007

Rogério Martins Simões

 



Alentejo, debruado a Arraiolos

Rogério Martins Simões

 

Na dourada planície alentejana

Onde o sol penetra e em tudo teima

A falta de água mísera e insana

Quebra a vontade abate e queima

 

Nessa imensa e dourada pradaria

O vento de suão seca a cortiça

Leva consigo, numa lenta agonia,

O suor a que chamam de preguiça.

 

Mas o Alentejo é belo e majestoso

Quem o ama chama-lhe de formoso

Quem parte volta; nunca diz adeus

 

Por isso há sempre vozes em coro

Canto alentejano em vez de choro

A alma alentejana tem força de Deus

19-04-2005

 

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Alentejo

Alentejo

(Rogério Simões)

 

Alentejo

Cor de ceifa

Trigo,

Celeiro,

Amarga erva

Onde perco meu medo

Porque pára meu tempo

E cresce a minha vontade

Alentejo

Meu abrigo

Horizonte da minha saudade...

 

Elvas, Agosto de 1989

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Catarina


 

 
CATARINA
 (Romasi)
 
 
Trazias no ventre herança
Que legaste cedo demais
Teu filho não foi criança
Catarina!
 
O chão do Alentejo
Produz mais, menina
Pois de o teu lutar
Saiu a semente
Regada com o sangue
Do teu ventre
Catarina!
1973
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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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