Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
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Poeta: Rogério Martins Simões
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A BELEZA DA VIDA Efigênia Coutinho Dedicado a todos pela passagem do meu Aniversario
A beleza da vida, não depende da quantidade das flores recebidas mas sim do seu aroma que vai colorindo de Felicidade transmitida por cada um dos amigos aqui presentes ao presente dia!·
Assim é a Felicidade, uma variedade de muitos momentos que colhemos ao longo desta passagem chamada Vida! Pequenos gestos tornam-se grandiosos diante da grandiosidade de vossos corações!
A vida fica melhor quando se tem bons amigos para compartilhar e celebrar a própria vida com suas realizações e suas alegrias, sonhos e felicidades.
OBRIGADA A TODOS VOCÊS QUE FESTEJARAM AO MEU LADO ESTE DIA 15 - 07 - 2011 Efigênia Coutinho
Isabel Martins de Assunção, Minha mãe, nasceu numa pequena aldeia da Beira Serra. Desde muito cedo começou a trabalhar e, por isso, nem a deixaram aprender a ler.
O seu amor por meu pai, pelos seus 3 filhos, pela família e amigos é a verdadeira razão para se ter esquecido de si.
Neste dia em que completa 84 anos estamos de “abalada” para comprar o bolo de aniversário e fazer a festa. A minha doce Bete já tem tudo pronto.
Reparto convosco a minha felicidade e dou a conhecer uma mulher extraordinária, prima direita do falecido Presidente do Tribunal Constitucional Luís Manuel César Nunes de Almeida, minha querida mãe
Graças ao Sapo muitos têm interagido e dado a conhecer o seu melhor. Para muitos Sapo tem sido, e é, uma janela de oportunidade.
Em 4 anos que levo de fidelização aos blogs do Sapo muito mudou para melhor, tudo é mais simples, mais bonito. Destaco a qualidade dos seus profissionais a quem remeto um abraço.
(Hoje, dia 5 de Julho de 2007, cumpro um ritual com 58 anos. Nasci em 5 de Julho de 1949
Que Deus abençoe meus queridos pais ainda vivos – Salve queridos pais!
Que Deus abençoe o meu sol, a minha luz, Salve querida esposa e companheira Elisabete Palma
Que Deus abençoe meus queridos filhos! Salve! Rogério e Ana Lúcia.
Que Deus abençoe o meu querido neto! Salve! Alexandre.
Que Deus abençoe o filho e o neto da minha companheira. Salve Pedro e Francisco.
Que Deus abençoe meus queridos irmãos. Salve Jaime e José Manuel.
Que Deus abençoe os meus sobrinhos. Salve! Queridos sobrinhos
Que Deus abençoe a minha tia e primos Salve a todos vós
Que Deus abençoe os meus amigos de sempre. Salve pessoal da arqueologia, meus companheiros de aventura, desde os 14 anos de idade. Salve Fernando Rodrigues Ferreira, Jorge e restantes amigos.
Que Deus abençoe todos os meus amigos de S. Vicente de Fora, da Patrício Prazeres e escolas de ensino superior onde estudei.
Que Deus abençoe meus queridos amigos, antigos e actuais amigos de trabalho. Salve todos os meus amigos e companheiros de jornada…
Que Deus abençoe os meus amigos do Meco. Salve amigos do Campimeco.
Que Deus abençoe os meus amigos virtuais, poetas e doentes de Parkinson!
Que Deus abençoe meus queridos amigos que aqui me vão aturando e lendo a minha poesia. Salve companheiros de Portugal, Brasil e do resto do mundo.
Hoje, 20 de Maio de 2006, quis Deus que fosse o seu aniversário, e que aniversário meu Deus: 84 lúcidos anos!
Eu sei que no seu bilhete de identidade consta ter nascido a 19 de Maio de 1922. Mas a data está errada!
Pai, há tantas coisas erradas nos registos!
Se eu procurasse no Registo pela data do seu nascimento havia de ser o bonito.
E se eu insistisse, que o pai nasceu no dia 20 em vez do dia 19, chamar-me-iam teimoso ou louco varrido.
É por isso que há por aí tantos loucos, encarcerados na sua sadia loucura, e se verdades dizem não passam de uns insanos.
Às vezes penso: se existem certos actos ditos de loucura, encarados e vistos como tal, eles têm como sublime vantagem de se concretizarem nos sonhos.
Não foram loucos os Santos, e tantas pessoas nobres que se despiram para oferecerem os trajes aos pobres!
Não são loucos os sonhadores de um mundo melhor, os que oferecem toda uma vida a uma causa maior!
Foi loucura viajar no espaço da incerteza e aterrar no império do esplendor como o fez São Francisco de Assis!
Eu sei que sou um sonhador: nem sempre sou o que pareço! E se pareço ser o que não sou, sou aquilo que bem conheço.
Dizia Pessoa que ser poeta é ser fingidor!
- Mas eu não finjo, obrigam-me a fingir!
- Eu não morro, obrigam-me a morrer!
- Eu não sofro, obrigam-me a sofrer!
E se sofrer tanta dor não compensa, ser solidário recompensa exigindo que a vida seja melhor onde a ela exista e aconteça.
Pai! Estas palavras são hoje inteiramente para si apesar de me ter perdido em deambulações.
Quando comecei a escrever, sem ter a menor ideia do que lhe iria dizer, sobravam-me as palavras. Agora, faltam-me as palavras que às vezes tanto me sobram.
Mas tenho tantas palavras para si, meu pai!
Ainda há pouco, enquanto conduzia, latejavam-me os sentimentos e tinha na cabeça searas de pensamentos deambulando em movimentos.
- Brotavam-me tantas emoções!
- Tantas lembranças!
- Tantas recordações!
Sabe, meu pai, herdei de si esta enorme fortuna que agora sei que desprezam: O sentido da honra; a sensibilidade; a humildade e acima de tudo a honestidade e se rico não fico, com esta tamanha riqueza, é porque me vejo aflito, quando aflito eu fico, para ajudar os seus netos.
Pai parabéns! Porque hoje completa 84 anos.
Como vê, desta vez, não me esqueci, se alguma vez esquecer o esqueci.
Que filho poderá esquecer um ser tão precioso como o pai!?
Recorda-se, meu pai, de nos declamar tanta poesia!?
Tantos poetas! Como este poema de dia de anos (ou desenganos), de João de Deus, que o pai recita quase sempre em seus anos:
DIA DE ANOS
(João de Deus)
Com que então caiu na asneira
de fazer na quinta-feira
vinte e seis anos! Que tolo!
Ainda se os desfizesse...
Mas fazê-los não parece
de quem tem muito miolo!
Não sei quem foi que me disse
que fez a mesma tolice,
aqui o ano passado...
Agora, o que vem, aposto,
como lhe tomou o gosto,
que faz o mesmo. Coitado!
Não faça tal; porque os anos
que nos trazem? Desenganos
que fazem a gente velho;
faça outra coisa; que, em suma,
não fazer coisa nenhuma,
também lhe não aconselho.
Mas anos, não caia nessa!
Olhe que a gente começa
às vezes por brincadeira,
mas depois, se se habitua,
já não tem vontade sua,
e fá-los, queira ou não queira!
Como sei que continua a gostar de poesia, transcrevo o meu poema “Memórias” que lhe dediquei há uns anos:
Memórias
(Rogério Simões)
Voo nas memórias de meu pai!
Que conta sem conto,
Os contos da nossa aldeia.
Era menino!
E certa noite ao luar,
Minha avó,
De nome Maria,
Ensinava meu pai a contar.
Pairo nas memórias de meu pai!
Que conta sem conto,
Os contos da nossa aldeia.
Era menino!
E todos os dias ao jantar
Contava para mim,
Histórias de fantasia e de encantar:
Irmãos éramos três,
Nazaré, Laura e José.
Minha mãe a todos nos fez
De força, coragem e muita fé!
Recupero aqui
As memórias de meu pai
Que hoje conto
Porque me encanta!
Era uma vez, na nossa aldeia,
Na Póvoa ao fundo do lugar,
Minha avó que era uma santa,
Ensinava meu a pai a rezar.
Ave-maria.
Acabo como comecei se acabar eu queria:
Faltam-me as palavras sobra-me a poesia.
Mil beijos deste seu filho,
Rogério Martins Simões
Poemas de amor e dor
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publicado às 00:03
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado