Abrantes
(agradecimento muito especial aos autores do magnifico site
ABRANTES
Abrantes cidade Bela
Te vi pela primeira vez
No dia vinte e sete de Março
De mil novecentos e quarenta e três.
Não te conhecendo Abrantes
Conheci-te nesse mesmo dia
Ao entrar no teu castelo
Na arma de artilharia.
De vinte sete de Março
Só me resta a saudade
Juntos, centenas de jovens,
Todos da mesma idade
Abrantes cidade linda
Não sabia o que tu eras
Aí fiz no teu castelo
Vinte e uma primaveras
Do alto do teu castelo
Abriram-se os meus horizontes:
As tuas lindas aldeias
Colinas, rios e montes.
Do mais alto do castelo
Se via grande distância
E não era muito longe
Linda vila de Constância.
Bela Vila de Constância
Também é do Ribatejo
Aí se junta o rio Zêzere
Com águas do rio Tejo.
Quando os rios se juntam
Parece que estão zangados
Quando chegam à Barquinha
Vão os dois de braços dados.
Assim se tornam amigos
E não fazem arraiais…
Vão juntinhos aos beijos
Da Barquinha até Cascais!
Lisboa, 10 de Junho de 2007
Meu pai, meu mestre e poeta popular, nasceu na Póvoa – Pampilhosa da Serra em 20 de Maio de 1922.
Os seus trabalhos podem ser lidos no blog que construí para divulgar o que resta do que escreveu e vai escrevendo, apesar dos seus 85 anos. http://povoa.blogs.sapo.pt
Obrigado por ter escrito a meu pedido mais dois poemas.
- A vossa bênção meus queridos pais,
Do vosso filho,
Rogério Martins Simões