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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

A Minha Terra - Rogério Martins Simões - CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal

 

ROMASI

 

 

 

 

(LISBOA, vigio-a da minha janela

Óleo sobre tela Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

 

 

 

Lisboa é a minha Cidade!
Rogério Martins Simões
 
Mote
 
Minha terra é a mais bela
É bela e não tem idade
Vigio-a da minha janela
Lisboa é a minha cidade
 
Glosa
 
Coração apaixonado
Morro de paixão e amor
Apraz-me ver-te em flor
No Castelo enfeitiçado,
Perdido, vivo em pecado…
Viajo na canoa à vela
Vejo Alfama aguarela
Rio acima com ternura
Subo o Tejo na ventura
Minha terra é a mais bela!
 
Mouraria vem navegar
À desgarrada partir
O meu amor não quer ir
É tarde! Vamos marchar,
Se partir hei-de voltar.
No chão flores de jade
Madragoa é qual saudade
Doce encanto, sacro mel,
Nunca me soubeste a fel.
É bela e não tem idade.
 
Coração foi bem levado
No trinar duma guitarra
Está frio, veste a samarra!
Bairro Alto, meu pecado
Boémias e noites de fado
Cravos rubros na lapela
Não passes por mim sem ela…
Voltei e já fui à Graça
Por São Vicente se passa,
Vigio-a da minha janela
 
Subi à Bica e vou a pé
A pé desci ao Rossio
Carícia do Paço ao rio
E ao Santo António da Sé.
Entrei e rezei com fé!
Sete morros de amizade
Vivendo em liberdade
Resguardam estes tesouros:
Latinos, Godos e Mouros,
Lisboa é a minha cidade!
 
Lisboa, 23 de Janeiro de 2008
 
 
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A Minha Terra - Paulo Gondim -CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal

 

Paulo Gondim

 

 

 

 

Quadra de Paulo Gondim

 

Minha terra tão querida
A quem sempre vou amar
Que deixei, mas voltarei
Ao meu lindo Ceará


Glosa do próprio autor

(Ceará, estado do nordeste do Brasil, de onde provém o autor)

Eu vivo longe da terra
Mas não é por opção
É de cortar coração
Viver nessa longa espera
Mas eu sei, ai quem me dera
Ver minh'alma agradecida
Na terra encontrar guarida
Quando um dia lá voltar
E nela poder falar
Minha Terra tão querida

Mas um dia eu voltarei
Trago cá em minha mente
Essa certeza latente
De ver tudo o que deixei
E as pessoas que amei
Que deixei a me esperar
Na certa vou encontrar
No meu lugar tão querido
Que nunca foi esquecido
A quem sempre vou amar

Quando lá chegar um dia
Essa angústia vai ter fim
O sol nascerá pra mim
Terá fim essa agonia
Que já me faz companhia
Nas terras por onde andei
Desde que de lá cheguei
Por isso quero matar
A saudade do lugar
Que deixei, mas voltarei

Esse meu lugar tão quente
Que há muito tempo não vejo
Desperta em mim o desejo
De lhe mandar um presente
No meu verso mais ardente
No meu jeito de falar
No meu singelo cantar
Em motes tão desconexos
Mas eu dedico esses versos
Ao meu lindo CEARÁ!

 

Paulo Gondim
 

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A Minha Terra - Eugénio de Sá - CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal

 

 

Terra minha
(Eugénio de Sá)

 

(Lisboa - Vista do Castelo de S. Jorge)

 

Terra minha
(Eugénio de Sá)

Lisboa me viu nascer
e no seu seio dormir
se um dia dela partir
lá voltarei pra morrer


Glosa:

D' Ajuda sou filho inteiro
Desse bairro onde se vê
Mais lindo em cada maré
Correr o Tejo ligeiro
Reconheço lisonjeiro
Desse amor tudo colher
Porque é fonte do meu crer
Mesmo de longe eu almejo
Voltar de novo ao meu Tejo
Lisboa me viu nascer

E de Lisboa meu Deus
É dela a minha saudade
Dessa urbe sem idade
E os meus ais são todos seus
São dela os meus apogeus
Se um dia dela partir
Terá de ser como a aurir
Pois sei que vou ter saudade
De sentir minha cidade
E no seu seio dormir

Visito regularmente
os bairros mais populares
respirando aqueles ares
Vendo de lá o poente
E ao Castelo alegremente
Sempre lá vou pra remir
Remorsos de lá não ir
Rever a minha Lisboa
Só de pensar me atordoa
Se um dia dela partir

Hoje está tudo mais novo
Mas Lisboa é mesmo assim
É sempre mulher pra mim
Muda a vida, muda o povo
E dela a visão renovo
E lá a faço entender
Que mesmo sem eu o querer
A vida pode mudar
Mas se eu um dia a deixar
Lá voltarei pra morrer
 



 


No próximo dia 28 do corrente mês, quinta-feira, pelas 21h 30m, no Salão de Festas da Sociedade Filarmónica Incrível Almadense, vamos proceder ao lançamento do livro de poesia Tempo Meu, de Alexandre Castanheira, um dos mais conceituados escritores da nossa terra, comendador da Ordem da Liberdade (uma forma de reconhecimento público e institucional pelo seu empenho na conquista dos valores da Democracia). Mas esta é, também, a data do  80.º aniversário deste "poeta da liberdade" e, por isso, ocasião para festejar este facto. Junte-se a nós e venha passar um serão poético e musical que, decerto, não esquecerá. E traga um amigo consigo (ou vários)... cá estaremos para os receber. A terminar, peço-lhe: ajude-nos a divulgar este evento, reenviando esta mensagem aos seus contactos. Obrigada. Ermelinda Toscano  Poetas Almadenses  (Almada... a poesia está na rua!)   Poetas Almadenses (Almada... a poesia está na rua!)

 

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A Minha Terra! Mercília Rodrigues - CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal

 

 

Minha Terra !
Mercília Rodrigues


 

Minha Terra !
Mercília Rodrigues

Berços verdes, céu de anil,
Minha terra, tão querida !
Morena praia, ah, meu Brasil,
Suas manhãs enriquecidas !


Glosa

Orgulho-me da grandeza .
Força, crença e coração !
Pele em flor, cheiro de chão
Mulher amada, em realeza !
Mostra em si toda beleza ...
Elegância cá existiu .
Senão aqui os encantos mil !
Bendigo: sou brasileiro,
Terra de um chão hospitaleiro !
Berços verdes, céu de anil .

Acorda nos madrigais,
Pela punjança serena,
E o cantar das siriemas,
Floreiras dos cafezais .
Águas nos manaciais !
Cidade corre aguerrida,
Capitais enternecidas,
Imensos rios...corredeiras,
Despencam-se cachoeiras
Minha terra tão querida !

Braço aberto, esse torrão
De imensurável riqueza !
Bênçãos da mãe natureza
Alma do mundo, este chão...
Este povo, só coração !
Mares de azul anil,
Areias alvas, grãos em fio,
ao longo belas palmeiras,
lentas leves, quais bandeiras .
Morenas praias, ah, meu Brasil !

O horizonte, além da serra
É infinito em sua beleza,
Água brota, em correnteza,
Juntando os fios, abre a terra,
Mostra a força que em si encerra !
Cachoeira de véu vestida,
Caindo, em bruma arremetida .
Campos serenos, orvalhados,
doce odor, aveludado ...
Suas manhãs enriquecidas !

mercilia.rodrigues@terra.com.br

 

 

 

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A minha Terra - Célia Lamounier de Araújo -CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA -

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal



 

(ITAPECERICA)

 

 

A MINHA TERRA

Cidade Itapecerica
tem rosas e prosadores
feliz a minh’alma fica
quando lhe canta louvores.


Quadra de Erriene.

Glosada pela filha Célia Lamounier de Araújo

Atendo o chamado amigo
para cantar minha terra
e meu coração não erra
quando “Verde é meu chão” digo
pelas ruas canto e sigo.
Sou de Itapecerica
Tamanduá, linda e rica,
de Minas velha cidade
era São Bento do Abade
Cidade Itapecerica.


Tantos nomes, tantos filhos
tanto tempo se passou
muito romance ficou
em versos, prosas, idílios
nascidos ficam nos trilhos
de alegrias e amores.
De alguns também restam dores
no livro "O Seminarista"
a história toda é vista,
tem rosas e prosadores.

Seja no campo ou na estrada
na sede, rio ou em casa,
toda beleza extravasa:
pássaros em revoada
sempre aqui na terra amada.
Nas capoeiras, a bica
de água nascente é mais rica
flores, frutos, bichos tem
vida verde-azul e bem
Feliz a minh’alma fica.

Canto minha terra sim
não troco lugar nenhum
por este mundo incomum.
Tenho jasmim e jardim
bandolins e moro enfim
onde vivem sonhadores,
maestros e cantadores
de uma vida bem feliz.
E é tal qual meu verso diz
Quando lhe canta louvores.

http://celialamounier.portalcen.org

 

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A minha terra - DANIEL CRISTAL -CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA -

CIRANDA EM DÉCIMAS COM QUADRA E GLOSA

 « A MINHA TERRA»

Uma iniciativa do Poeta Daniel Cristal

 

 

 

(Foto da autoria de Fernando Pinto)

 

 

FURADOURO - OVAR

Praia da minha afeição
Do meu brincar de menino,
Vives no meu coração
A rir do próprio destino!

QUADRA DE MANUEL MENTARFA

(Poeta vareiro)
Glosada por Daniel Cristal

Não é só do Furadouro
mas também da sua ria
que a terra d' alegria
desenha com cor de ouro
signo emerso imorredouro...
Nunca traz a frustração
e conforta o coração,
esta praia conhecida:
Furadouro, cheia de vida
praia da minha afeição.


Mas além do Furadouro
gosto imenso dessa ria,
nosso espanto e alegria
que já acolheu o louro,
também o vencido mouro;
circundada pelos montes,
encostas com muitas fontes,
tem fértil planície aberta,
a eira ideal e certa
do meu brincar de menino.

O seu Museu e a Igreja
são seus belos monumentos,
mas há outros acrescentos,
esculturas de quem seja
símbolo do que almeja...
A faina é a emoção
amor de varina e pão,
ensejo de arte nativa
- o Entrudo que cativa...
Vives no meu coração.

O rio Cáster serpenteia
na nossa cidade alegre
e com a ria se agrega;
Tanto banha quão bronzeia
quem se diverte n' areia...
Em cima dum gordo suíno
No Carnaval faço o pino!
E ainda qu' aí troque o passo,
posso até ser um palhaço
A rir do próprio destino!

2008

 

 

(Um especial agradecimento à fadista, Ana Marina Correia, por me ter cedido diversos fados para colocar neste blog.

Que gesto tão bonito fadista Marina Correia! Como diz - nada é por acaso! Muita sorte e sucesso na sua digressão pela Suíça - Rogério Simões)

 

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ZELISA CAMARGO

QUANDO MORRE UM POETA

 

 

 

Imagem e texto da autoria poetisa brasileira

ANA MÜLLER

“A força da mulher miscigenada com o vôo da liberdade de uma águia e a força e garra de uma Loba. Talvez Zelisa fosse realmente uma águia, a voar e voar alto, para encontrar o limite da liberdade. Tinha a feracidade de uma loba para conquistar seus ideais e lutar contra todos os obstáculos. Sempre acreditando na Fé Divina, foi exemplo de coragem e determinação para aqueles menos favorecidos de força. Sem "papas na língua", falava o que sentia, doesse a quem doesse. Pois defendia o altruísmo, a lealdade e virava-se do avesso se preciso para quem amava.

Deus a comandou como sua enviada, para ter a sua missão. Ela foi cumprida, e agora, volta aos cuidados do Pai. Talvez Zelisa nunca temesse a morte, mas sim a vida; as dores, decepções e sofrimento que essa nos traz. Depois da tempestade vem a bonança, pois sim; seja tempestade, seja bonança, tem seu tempo certo. É uma constante entre ambas.
A Paz agora está com Zelisa. Ela descansa de sua missão. Que sua luta Zel, seja exemplo para outros seguirem, que a tua força e liberdade encarnem em muitos dos que te leram, te sentiram, te abraçaram, e porque não dizer os que te odiaram.

Tenho certeza que até estes sentem a tua ausência. Olhe por nós, para que não sucumbamos no desespero num momento de fraqueza nosso. Te amamos Zel, e ficará sempre guardado o teu ensinamento. Vai Loba, corra pelas terras que Deus te dá agora, vai águia voa livre pelos ceús que não há limites para ir de encontro a Deus.
Descanse em Paz!!!!”

Anna Müller

QUEM EU SOU ?
Zelisa Camargo

Pergunte a você.
O que eu sou para você?
Isto importa ? !
Ser eis me aqui :
Nua despida integra cristalina.
Quem eu sou ?
Pergunte ao vento.
Ao riacho.
À natureza.
Ao amor.
Ao tudo.
Ao nada.
Não se questione...
Sinta apenas,
Ai você saberá quem eu sou
Um pouco de você
Um pouco do nada
Um pouco do tudo
Sou...
Simples peregrino da vida.
Nossa essência tem valor.
Tento levar meu amor e paz
Meu ser em eterna transmutação
Meu lapidar e aprender de humano
Entender cada vez mais o desamor do mundo
Acreditando que somente o amor
Pode tudo transmutar quebrar todos os elos negativos
Sou apenas um simples caminhante em busca do amor e da paz´
SÓ...

 

zelisa camargo® - todos os direitos reservados – 2006

(extracto de parte da homenagem à poetisa)

Quando morre um poeta nasce uma estrela no céu. Ontem vi nascer uma estrela e brilhava tanto!

Esta é a minha humilde contribuição para a homenagem à poetisa

Visitem o site onde estão as flores, que a poetisa Anna Müller e amigos depuseram à poetisa

ZELISA CAMARGO

Com muito amor,

Rogério Martins Simões

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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