Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Minha Terra, o meu Rio, Tem beleza e esplendor, De manhã sempre espio, Na colina, o Redentor. Altaneiro o Corcovado É o altar de Jesus Cristo. Eu me sinto abraçado Toda vez que o avisto, No meu Rio de Janeiro, Muito lindo, o ano inteiro.
Pão de Açúcar, lá de cima, Uma vista que alucina. ´A bela Copacabana, De areia prateada, Numa orla bem humana, Por poetas, exaltada. Vemos toda a Lagoa, Num contorno rendilhado. O meu canto ali ressoa Por meus versos, assim, rimados.
Perdoa Gonçalves Dias! Também canta o sabiá, Para nossa alegria, Nas Palmeiras que de cá. São belezas do Brasil Quer do Rio ou Ceará Sob um céu que é cor de anil. Como em nenhum lugar, há. Exalto meu Rio co’ ética Em décimas e com métrica!
Manoel Virgílio
Luiz Poeta Luiz Gilberto de Barros - Rio de Janeiro - Brasil Às 22 h e 25 min do dia 8 de janeiro de 2008,especialmente para o meu eterno irmão Armando Figueiredo ( Daniel Cristal )
Ouço um fado... silencio... No triste som das guitarras Meu sonho solta as amarras Que me prendem ao vazio E liberta meu navio... De sonhos... rumo a Lisboa De Camões e de Pessoa De Saramago e Florbela... E, por fim, na caravela É minha alma... que voa.
TERRA DA MEIGUICE Efigênia Coutinho
Sou da terra da meiguice com cânticos de amor leal é essa a terra real aquela que sempre disse sem qualquer esquisitice ser o meu País natal. Do oceano peço o sal pra ir contigo ao mundo do encanto onde abundo Brasil também Portugal.
A todos São Paulo abriu futuro alegre e otimista e disso eu me vanglorio, da glória de ser paulista!
Glosa
Aqui nasci e me criei à sombra de arranha-céus, em meio aos suados véus da garoa que eu amei, das mulheres que afaguei! A Paulicéia atraiu quem de sua terra saiu, e uma vida de sossego, a chance de paz e emprego a todos São Paulo abriu!
Acolhendo os forasteiros, a terra dos bandeirantes deu apoio aos imigrantes, que alegres e sobranceiros uniram-se aos brasileiros! A essa grei sã e idealista, plena de visão realista, São Paulo sempre apoiou e em tempo algum lhes negou futuro alegre e otimista!
Terra mais verde e amarela neste meu país não há desde o sul até o Pará! Belos parques, lindas praças, perfeita fusão de raças que um tesouro construiu de honra, de amor e brio! É o sangue de João Ramalho pulsando na forja ou malho, e disso eu me vanglorio!
De Fernão Dias as bandeiras já pensavam coisas grandes e até no sopé dos Andes, com as cores brasileiras, fincaram nossas fronteiras! De seu pendão cada lista, é um triunfo, uma conquista deste rincão soberano; por isso me sinto ufano da glória de ser paulista!
Em Lisboa eu nasci E digo de brincadeira Desta cidade altaneira "Prá terra" nunca parti...
Nota: para quem não saiba, "Ir prá terra"= ir de férias ou partir de vez para a Terra Natal
Quadra de Carmo Vasconcelos Glosada pela própria autora
Sou alfacinha da gema Lusitana com vaidade Pois nasci numa cidade Que se veste de poema Cheira a goivo e alfazema Tem as cores do colibri No mundo que percorri Não encontrei outra igual Seu porte é nobre e real Em Lisboa eu nasci
Foi nela que vi o rosto Da santa que me deu vida E onde os seus olhos à ida Também fechei com desgosto No seu sal e no seu mosto Criei a força guerreira Desta gleba justiceira Nela sorri e chorei E o primeiro amor beijei E digo de brincadeira
Que sou filha dos sem-terra Pois nas férias de que gosto À terra doutros me encosto Seja no mar ou na serra Mas cedo a saudade berra Para voltar à soleira Postar os olhos à beira Das gaivotas em voejo No verde ondular do Tejo Desta cidade altaneira
Amo o seu cheiro sem par Sua luz que me ilumina É musa que me fascina Pois tem vozes de avatar Poesia a me chamar Desde que me conheci E ao seu fado me cingi Lisboa do meu amor Jamais lhe dei essa dor "P´rá terra" nunca parti
Carmo Vasconcelos Lisboa, 8 de janeiro/2008
Poemas de amor e dor
conteúdo da página
publicado às 00:01
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado