(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)
Bendita Sejas mulher
Rogério Martins Simões
Nos caminhos que trilhamos renascidos
Certamente já esquecemos a distância
Que prolongam os caminhos percorridos
Irás encontrar na minha ânsia
Estes trilhos marginais mas tão sofridos
Não me fico por silêncios
Mas, meu amor, eu te digo
Bendita sejas mulher
A eternidade é estar contigo
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver
Os ventos são adversos
Maior porta de abrigo, eu, não vi
Terá o céu no acaso
Tamanha luz no firmamento
Sem ti?
Repara no sentido dos meus versos
São cartas de amor que não escrevi…
Palavras adultas fora do prazo,
Construídas no encantamento,
Sem pressas, aqui!
Por isso, de novo, te digo
Bendita sejas mulher
A eternidade é estar contigo
Bendita o sejas por ser
A razão do meu viver.
24-11-2005
Poemas de amor e dor
conteúdo da página
publicado às 00:02
Segredos, meu amor
(Rogério Martins Simões)
Segredos, meu amor
Hoje te quero revelar!
Se pudesse te daria o mundo:
A eternidade, meu amor profundo
Os poemas de amor - sem dor
Num canto belo se soubesse cantar!
Cantar, cantavas tu…e tão bem!
Pintar é a tua actual inspiração!
Reservo para ti também:
A poesia! Meu amor-perfeito;
Tempo de pausa e meditação!
A fantasia de alguém
Imperfeito!
Carente, terreno e pensante!
E se em momentos de inspiração
Parto por aí algo errante
Numa completa e intemporal dação
(Mas quente e vertical entrega)
Seja breve e que encante!
Minha alma nesse instante sossega.
26-05-2004 23:29
(Trabalhos de minha esposa Bete)
Para ver o vídeo por favor desligue o som do blog)
4 ANOS DE PINTURA
Elisabete Maria Sombreireiro Palma
No YOUTUBE
http://www.youtube.com/watch?v=iokb8FXy3Gw
Agradeço à fadista Ana Marina Marques a cedência dos seus belos fados.
Blog da fadista
http://marinafadista.blogs.sapo.pt/
A quem desejo o maior sucesso: Ou como escreveu a fadista
“NADA ACONTECE POR ACASO”
Obrigado
Rogério Martins Simões
Poemas de amor e dor
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( Elisabete Sombreireiro Palma a pintar)
Segredos, meu amor
(Rogério Martins Simões)
Segredos, meu amor
Hoje te quero revelar!
Se pudesse te daria o mundo:
A eternidade, meu amor profundo
Os poemas de amor - sem dor
Num canto belo se soubesse cantar!
Cantar, cantavas tu…e tão bem!
Pintar é a tua actual inspiração!
Reservo para ti também:
A poesia! Meu amor-perfeito;
Tempo de pausa e meditação!
A fantasia de alguém
Imperfeito!
Carente, terreno e pensante!
E se em momentos de inspiração
Parto por aí algo errante
Numa completa e intemporal dação
(Mas quente e vertical entrega)
Seja breve e que encante!
Minha alma nesse instante sossega.
26-05-2004 23:29
Poemas de amor e dor
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publicado às 23:19
(Óleo sobre cartão Elisabete Sombreireiro Palma)
PIOR QUE A DÚVIDA
Rogério Martins Simões
Pior que a dúvida
É o silêncio
quando o silêncio pesa
Pesam as palavras
Não há certezas
A única certeza é a morte
E na dúvida
Ressoam os pensamentos.
As inquietações
O azar ou a sorte
É como se não existissem
soluções
Jogamos todos os dias a roleta…
E, estranhamente,
Quando estamos na valeta
O tempo passa lentamente
- Tão devagar que o tempo medra…
É como que se conservasse uma pedra
no sapato
Lancei fora tantas vezes a pedra…
E no ricochete
Vaporizei pó
e de novo se fez pedra
Poemas de amor e dor
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publicado às 21:16
(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)
DIZER PARA QUÊ?
Rogério Martins Simões
Dizer para quê?
Falar para quê?
Sentir para quê?
Viver para quê?
Faço perguntas:
Sem falar!
Sem sentir!
Sem viver!
Solto o meu ouvido
E o meu olhar de lince
À procura de resposta:
Sem falar!
Sem sentir!
Ou viver!
E por mais que pergunte
Sem dizer
Não consigo ver…
Falar!
Sentir!
Ou viver!
1979
Poemas de amor e dor
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publicado às 19:36
(MEU CHÃO ÉS TU, MEU LINDO AMOR)
(Óleo sobre tela da minha linda companheira Elisabete Sombreireiro Palma)
MEU CHÃO
Rogério Martins Simões
(mote - meu chão)
Soltei meu versos, asas de condor,
Paixão não rima com dor
Meu chão és tu, meu lindo amor
Tenha a mão presa num cordel
Parkinson só rima com dor
Meu chão és tu, meu lindo amor
Tombei, caí, senti o chão…
Que seria de mim sem tua mão
Meu chão és tu, meu lindo amor
Agarro o verde esperança de papel
Ando nas cores arco-íris dum pincel
Compaixão?
Meu chão és tu, meu lindo amor.
Soltaste minha corda, minha mão
Ao peito a levaste em oração
Meu chão?
Meu chão é teu chão oh lindo amor!
Lisboa, 15-02-2007 23:59
(Escrito agora para a ciranda Poetrix “Meu Chão”)
Poemas de amor e dor
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publicado às 23:21
(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)
Caminho que destino?
(Rogério Simões )
Caminho! Que destino?
Por portas e travessas
Já sou velho! Fui menino!
Meus sonhos tiveram asas,
Asas de passarinho,
Agora não tenho pressas!
Deixei o meu soluço
Deixei a minha tristeza
Afinal o meu percurso
Foi a minha grande riqueza
Aqui ou em qualquer lugar
Volte de novo a ser dia:
Quero luz para iluminar
A alma que Deus me deu:
Num azul cor de mar!
Num azul cor de céu
Poemas de amor e dor
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publicado às 22:02