Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Venho agradecer ao grupo gestor dos blogs do Sapo, por terem colocado a minha poesia em destaque. Acreditem que desconhecia por completo que no passado já a tinham colocado em evidência; tal como desconhecia o que fizeram o favor de me lembrar.
Quando assim é sinto-me pequeno do tamanho do menino que já fui e que está na foto do meu blog.
Quero agradecer ao Sapo a oportunidade que me deram, ao longo destes quase 3 anos, em divulgar a minha poesia. Graças ao Sapo a minha poesia já se encontra em três dos maiores e dos melhores sites brasileiros e espalhada livremente por sites e páginas de amigos que entenderam e gostaram da minha poesia.
Também fui convidado e já enviei para publicação dois poemas, um dos quais inédito no Sapo, que irão fazer parte de uma colectânea poética na justa homenagem à grande e saudosa poetisa Natália Correia.
A responsabilidade é grande! Tenho resistido a vários convites para passar a livro a minha poesia que por “culpa” dos que abaixo responsabilizo não foi parar ao lixo:
Meu pai com 84 anos, poeta e mestre, que “ganhou” em meu nome os “Jogos Florais” nos anos 60. Também um “destruidor” da sua poesia e que tenho conseguido apanhar e divulgar no blog que para ele criei http://povoa.blogs.sapo.pt ;
Minha companheira e esposa que não me deixou rasgar os poemas que não lhe foram dedicados e os outros escritos para ela. Agradeço-lhe também a sua reconhecida arte de bem pintar, como é disso exemplo, a imagem dos “Poemas de amor e dor”
O grupo de poetas de Almada na pessoa de Ermelinda Toscano;
Poetas portugueses Daniel Cristal e Feerol; Poetisa brasileira Efigénia Coutinho e o Roberto oliveira que me receberam de braços abertos e outros que agora não recordo os nomes;
O poeta, colega e amigo José Baião;
Ao Sapo que me disponibilizou este meio de comunicação;
Colegas actuais e antigos de trabalho onde destaco Cristina Coelho, Teresa Madaleno e o Jaime Silva entre muitos;
A poetisa Maria Petronilho;
Os meus companheiros portadores da doença de Parkinson, nomeadamente, a professora Dalva Molnar no Brasil;
Todos aqueles que me incentivaram e apoiaram nas horas boas e más visitaram ou deixaram o seu comentário construtivo no blog com a minha poesia. Um especial agradecimento aos amigos que me apoiam desde 2004: à Heloisa; à Cris; à Maria Branco; à Rosa dos Açores e a todos aqueles que criaram link para P.A.D.
Quero terminar dizendo-vos que tudo farei para continuar a merecer a atitude que tomaram, e que, de facto, entenderam a minha mensagem, como, aliás, escreveram.
Não espera isto. Repito que desconhecia o anterior destaque e se fui ingrato em não agradecer, foi, com toda a certeza em momento de desespero, quando a minha doença de Parkinson quis tomar conta do meu espírito.
Obrigado a todos
Rogério Martins Simões
CONVITE
POETAS ALMADENSES
CONVIDAM-NO (A) a PARTICIPAR
NA
TERTÚLEA POÉTICA
Sábado, 27 de Janeiro de 2007 a partir das 17 horas
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
MEU PAI
José Augusto Simões, nasceu em 20 de Maio de 1922, no lugar da Póvoa - Pampilhosa da Serra.
Filho de Maria da Ascenção Ramos, (1882 - 1938) e de António Antunes Simões (1881 - 1934).
Descende das famílias Simões e Henriques da Pampilhosa da Serra; dos Antunes e Ramos da Póvoa e dos Almeidas de Moninho. Teve duas irmãs, Maria da Nazaré Simões, empregada nos Hospitais Civis de Lisboa - Hospital de Arroios e Laura da Conceição Simões.
Foi um aluno brilhante na escola da Pampilhosa da Serra onde ganhou diversos prémios escolares: o 1º prémio escolar de 60$00, na passagem da 2ª para a 3ª classe, tendo obtido a nota final de 18 valores e o 1º prémio escolar, também, os 60$00, na passagem da 3ª para a 4ª classe, tendo obtido como nota final 19 valores.
Ingressou na 1ª classe em 1930 que concluiu em 1931. Concluiu a 2º grupo em 1932; a 2ª classe em 1933; a 3ª classe em 1934 e terminou os seus estudos primários, a 4ª classe, em 1935 com a nota final “brilhante com distinção”.
Da 1ª à 3ªclasse foi ensinado pelo Professor Anselmo Ferreira e na 4ª classe pelo Professor Gil.
Apenas pôde concluir a 4ª Classe, porque as vicissitudes da vida o impediram de prosseguir os seus estudos.
O seu maior trauma da infância foi a morte prematura do seu pai e a doença e morte de sua mãe, que, aliado à falta de recursos, tão normal nessa época, o impediu de realizar o seu sonho: “concluir um curso superior”.
Ficou órfão de pai aos 12 anos e de mãe aos 15 anos de idade, tendo migrado para Lisboa onde trabalhou, desde muito cedo, como caixeiro de mercearia até à data em que foi incorporado no serviço militar.
Trabalhou, depois, como “caixeiro-viajante” tendo conhecido todo o país ao serviço da firma “Francisco Simões” que comercializava sacos, batatas e outros legumes.
Em 21 de Abril de 1948, fundou, com seu tio Jaime Rodrigues, natural do Pessegueiro, uma pequena empresa de sacos usados, a firma Jaime Rodrigues & Simões, Lda., que foi a base de sustentação de toda a família, bem como de muitos parentes, amigos e conhecidos.
A sua “sacaria”, na Calçada do Forte em Lisboa, foi sempre ponto de encontro e de reunião entre os conterrâneos e amigos.
Esteve na reorganização da Comissão de Melhoramentos da Póvoa onde foi 1º Secretário nos anos de 1949 a 1950.
Casou com Isabel Martins de Assunção, natural da Malhada, Colmeal, prima direita do actual Presidente do Tribunal Constitucional, Luís Manuel Nunes de Almeida.
Do seu casamento nasceram 5 filhos. As duas filhas faleceram precocemente e estão vivos os restantes filhos do sexo masculino.
Acolheu na sua pequena casa de Lisboa, na Rua do Mirante, parentes ou simplesmente conhecidos. Recordo-me de meus pais cederem a sua cama aos familiares e de terem dormido, em cima de sacos, no seu estabelecimento comercial.
É um homem com um “H” muito grande, dotado de uma memória prodigiosa colocando a honra e a honestidade no cimo do seu pedestal.
Foi brilhante na matemática e em outras ciências tais como a Geografia, as Ciências Naturais, a História e a Aritmética. A sua letra era muito bonita e por isso era o “miúdo” que escrevia e lia as cartas aos seus conterrâneos.
Mas a sua memória não é passiva.
José Augusto Simões sabe de cor as datas de nascimento e da morte de quase todos os seus familiares, amigos e conhecidos, bem como, as datas dos factos mais importantes da sua e da nossa vida passada e actual. Sabe de cor os nomes de todos os ossos do corpo humano, rios e estradas de Portugal. Desculpem, meu pai é simplesmente brilhante.
Conseguiu passar para o papel, reconstituindo, a árvore genealógica de quase toda a sua ascendência: Simões, Ramos e Antunes (esta desde 1822).
Parte desta reconstituição familiar foi-lhe transmitida, oralmente, por sua mãe Maria Ramos (ti Mariquitas da Póvoa) e conservada na memória do meu pai até à data.
Foi sempre um grande comunicador. Lembro-me de o ouvir contar histórias de fantasiar e de encantar que tanto preencheu o imaginário da minha infância.
Escreveu poesia, pois li alguns dos seus poemas, que expressam bem as amarguras da vida, as coisas boas e simples e o seu amor pelo próximo.
Para que perdurem as lembranças da sua brilhante memória, que podem contribuir para escrever ou rescrever a vida difícil de um povo implantado na Beira Serra, vou trazer alguns artigos que escreveu e continuarei a incentivar para que escreva, pois neles se encontram alusões, menções a pessoas e factos, que fazem a história de uma aldeia a Póvoa da Pampilhosa da Serra e das suas gentes.
Homenagem do seu filho
Rogério Simões
2004
Poemas de amor e dor
conteúdo da página
publicado às 21:34
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado