IMORTAL FORMUSURA
Imortal formosura
Rogério Martins Simões
Há em ti estranha
beleza
Há em ti tanta
candura
Laivos ténues de
tristeza
que se difundem na
doçura
E não me digas que és feia
se és tão pura
Teus olhos, lindos,
ralham
cegados de ternura
caem em mim e não
baralham
a tua imortal formosura.
1968
