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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Declaração Universal dos Direitos Humanos - 60 anos

 

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
60 anos
10 de Dezembro de 1948 - 10 de Dezembro de 2008

 

 
 

ONU

 

 

 

 

"Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São
dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade".
 
 
Improviso da alma e do poeta
(Rogério Martins Simões)
 
Dia a dia o desamor
Quebra o sentido da vida
Sofre-se em segredo
E na incerteza...
Reina a ganância,
A injustiça
O sofrimento, a pobreza
E o medo!
 
É fácil dizer:
Temos de ser solidários!
Ser… não é fácil?
A vida é tortuosa,
Manhosa
Vai tudo numa pressa.
E na pressa tudo olha
Nada se vê!
 
Olho! Nada vejo!
Olho! Nada sinto!
Olho! Olho! Olho!
Que vejo?
 
Vai tudo na pressa
À velocidade do salário.
Vai tudo na pressa
À velocidade do ganho!
E o homem virou máquina,
Computador
Autómato.
 
Mas… o luar está igual
O céu não mudou!
 
Mudou a humanidade
Que perdeu a individualidade.
Passámos a ser números,
Peças de inventário.
Desumanidade!
 
Dia a dia
Caem os valores morais
Perfilam as estatísticas
Dos ganhos:
Ganha a produção:
Ganha-se menos!
Trabalha-se mais:
Ganha-se menos!
Que importa?
Se um homem tem fome?
E se há revolta.
Que importa?
A quem importa?
Importa é o dinheiro
Ser rico,
Virar banqueiro.
 
Mas… a areia cintila no deserto!
E nem tudo o que brilha é oiro
- Não vedes o céu a irradiar?!
 
Não! A humanidade não luz:
A sociedade é egoísta,
Prolifera o desamor.
Importa é estar na "berra"
E neste egoísmo nada sobra.
Está quase a bater no fundo!
 
Estes tempos são difíceis
Só há tempo para o fútil,
Para a notícia brejeira,
Para a asneira
Para a coscuvilhice.
E nesta agitação…
A alma consome
E o corpo mata.
 
Mas o mar permanece azul!
O melro assobia
O vento vira furacão.
 
Passou o tempo…
(O tempo passa depressa)
E na pressa
Não há tempo para filhos.
Dos filhos para os avós.
Dos avós para os netos.
Dos meninos para a família!
 
Volta poesia!
Volta poeta...
Acredita...
Que estamos no Outono,
Mais logo… será Inverno,
Vem aí a Primavera
Tudo será verde… renascido,
E de volta ao lar,
Em redor da lareira
Quando o dia findar,
Os avós,
Os pais
E os netos
Recordarão histórias da vida,
Contadas sem segredos,
(Segredos bem guardados).
E desses segredos
Renascerão
Os gestos colectivos de amor
Repreendidos
E esconjurados
Os actos egoístas
De desamor.
 
E os meninos
De volta às escolas
(Sem números nas camisolas)
Pintadas a lápis de cor
Vão ter recreios doirados
Em mil e uma aventuras.
E se treparem às arvores,
Subirão à “Torre de Babel”
E todos se entenderão
Na mesma língua.
Porque a terra vai ser paraíso
E os frutos não mais serão proibidos...
 

 


 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

MORANGOS

 

 

 

 

 

Morangos

Efigenia Coutinho

Dedicado ao meu amigo

Rogério Simões

 

MORANGOS

Efigénia Coutinho

 

É a temporada

do tempo dos morangos

dos sonhos de inverno

de noites de luas cheias

do aconchego ao pé duma lareira

do bom vinho e queijos

de sonhos risos e beijos

de dançar em seus braços

de amar... amando...

da beira mar...andar descalça

dos sorvetes com

calda quente de morangos

o inverno se instalou

este é o meu tempo

e dos morangos que me

adoçam a boca

adoçando a vida...

longe... muito longe

tem um olhar clandestino

há um sonho à deriva

esperando que as sementes

dos morangos despertem

para olhar o Amor ao

tempo dos Morangos...

 

11/07/2007

Balneário Camboriú

Brasil

 

 

 

 

Morangos

Rogério Martins Simões

 

É o tempo dos corpos estendidos

Das praias vestidas - cor de morango

Dos peitos nus; dos corpos aquecidos

Num aconchego, laçados num tango.

 

Vem minha amada

Este é o nosso tempo à beira-mar

Candeias iluminam a tua fronte.

 

Defronte às ondas, na praia deserta

Onde o deserto não cobre as dunas

Tinhas na duna, a duna entreaberta

E na descoberta esquecemos as runas…

 

É a temporada dos sonhos

De todas as estações - verbo e amar

Do sémen… do belo horizonte…

 

Vem minha amada

Sorvete de morango na hora doce

Quando, no calor, os calores apertam…

 

É a temporada

Do beijo indiscreto - agridoce

Memórias que os morangos despertam…

 

(Campimeco)

Aldeia do Meco, 13-07-2007

Portugal

 

 

 

Agradeço à poetisa brasileira, Maria Efigénia Coutinho Mallemont, o lindo poema, morangos, que me dedicou.

Como não podia deixar de ser, retribuo este seu lindo gesto com a minha versão de morangos.

Este é um “dueto” entre dois poetas, da língua portuguesa, separados no tempo, por dois dias, por duas estações: Inverno –Verão  e irmanados pelo enorme amor à poesia.

Foi um prazer partilhar convosco este nosso momento de poesia.

Rogério Martins Simões

 

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FÁTIMA

 

 

 

FÁTIMA

Rogério Martins Simões

 

Acendemos as velas da penitência

Que ardem no meio das chamas

Acalmando a nossa consciência

Tanto sofrimento; tantos dramas

 

O sofrimento esbate a clarividência

Por um milagre esperas e clamas

Perdida a esperança na ciência

Resta a fé e Deus que tanto amas…

 

E se milagres da fé, na fé se derem

Coxos a correrem e os cegos a verem

Logo ali  prometemos voltar…

 

Pisaremos descalços com um sorriso

Estradas, caminhos… o que for preciso

E regressamos a Fátima para rezar.

13-02-2004 18:35:46

 

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Rosas

 

 

 

 

ROSAS
Rogério Martins Simões
 
Tinha por hábito dar flores.
Flores em forma de beijos:
Sementes dos desamores,
Contrárias aos meus desejos.
 
Via o dia com muitas cores,
À noite escrevia os meus versos,
Segredos das minhas dores,
Amores que me foram adversos.
 
Hoje, se recordo tudo isto,
Isto que revivo e insisto,
Nisto insisto e me revejo.
 
Voltaria para dar rosas.
Às flores mais preciosas:
Meus filhos e neto que beijo.
06-05-2004
 
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TAIZÉ

TAIZÉ

Rogério Simões

 

Ontem olhei o céu

Estava diferente...

Vi uma nova estrela reluzente

Indicando o caminho do amor.

Brilhava tanto...

Era enorme

Cintilava do pulsar da oração.

De repente,

Tão de leve,

Que de leve nem se sente,

Escutei no meu coração:

Taizé

Irmão Roger Schutz


 

Sabes:

"No início de tudo está a confiança do coração"

18/08/2005

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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