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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Nos espelhos do farol

 

 

Foto de Rogério Martins Simões - Olhares -

 

 

 

NOS ESPELHOS DO FAROL

Rogério Martins Simões

 

Maestro ou actor!

Nada!

Tenho a casa assombrada:

Sofrimentos meus,

Partem em debandada

Em passo de caracol…

 

Virei feitiço!

A minha agitação

É um constante compromisso

Entre a terra,

a lua e o sol…

Sementes de girassol,

Sem agiotas,

Alimentam toupeiras e gaivotas…

 

Estou louco!

Gritei!

Meu rumo é viajar.

Deixem-me levitar,

Açor nas tardes frias,

Nos espelhos de um farol…

 

De degrau em degrau,

Subo e quero ser:

Pássaro nocturno;

Silêncio ou profeta,

Nos confins do arrebatamento.

Vagabundo

das partidas adiadas.

Remador

de uma nave galáctica…

 

 

Toupeiras acenam à despedida.

Gaivotas perdem sementes.

O espanto é de espera…

Subo e vou ser:

Pássaro nocturno,

Silêncio ou profeta,

Argonauta ou asceta,

Nas asas de uma quimera…

 

Praia das Bicas - Meco

02-11-2009 21:38:24

“O direito de autor é reconhecido independentemente de registo,

 depósito ou qualquer outra formalidade,

artigo 12.º do CIDAC, aprovado pela Lei 16/08 de 1 de Abril”

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Regato brando...

 

REGATO BRANDO

ROMASI

Rogério Martins Simões

 

Regato brando

corre com vontade

porque a vontade

é a força

dos seres abandonados

e mata a sede...

 

Regato brando

é livre,

e a liberdade

enche de alegria

a relva verdejante.

 

Regato brando

é bravo

porque a resistência

tem a bravura

da força da nascente...

 

Regato brando

é amor.

É por isso, dizem,

que o sol

põe o regato nas nuvens...

 

Regato brando

não temas,

porque a relva verde

e a urze do campo,

na tua presença, sorriem

 

Regato brando

não cedas e corre livre…

 

10/02/1975

(memórias do poeta “Renovação")

(Registado no Ministério da Cultura

Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.

Processo n.º 2079/09)

 

 

 

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O filho da Calçada - reeditado

 

 

 

O FILHO DA CALÇADA
(Rogério Martins Simões)
 
Eu vi
O Filho da Calçada
Sorrindo de anjo
com os cabelos sujos
da cor do barro.
E o barro
era uma cor
do anjo do céu ...
O sujo é o amor
da gente que passa
Coberta de véu ...
 
E havia estradas
no rosto
das Lágrimas deitadas.
E havia candura
nenhum lado oposto
do cabelo
Cortado à pedrada ...
E as Pedras
Tábuas eram!
E os cabelos
uma almofada ...
O cão uma companhia
Calçada da do filho.
 
Eu vi!
O filho da calçada
Sorrindo de anjo
com os cabelos sujos
da cor do barro ...
 
Lisboa, 29/1/1975
 
(Registado não Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC
Processo n. º 2079/09)
 
 
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EM SONHO ME DEPENDUREI NO LUAR - O VÍDEO



 

 

 

EM SONHO ME DEPENDUREI NO LUAR
Rogério Martins Simões
 
 
Em sonho me dependurei no luar.
O luar quis acordar os nossos cios.
Ali estavas, desnudada no meu olhar,
Encandeando meus olhos luzidios.
 
Os sonhos soçobram ao acordar…
O luar distende o sonho em atavios.
Ai!, sereia espraiada no meu mar,
Esperando as águas dos meus rios…
 
Luar!, tapa-me os olhos e os dias:
Antes cego, que acordar e não ter,
Do que ver, e não ter o que vias….
 
Prendo, no sono, o sonho para te ver,
Fico cego se em mim não te sentir,
Fios de seda - não te deixem partir!
 
Lisboa, 05-01-2009 20:49:30
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 
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Envolta em silêncios e flores

 

(Fotografia: Rogério Simões)

 

 

 

ENVOLTA EM SILÊNCIOS E FLORES
(Rogério Martins Simões)
 
Envolta em silêncios e flores,
Como se as flores te cobrissem de pétalas,
Eu te chamei deusa;
Quando o meu olhar era de cristal.
Percorriam os teus seios, colar escarlate,
Desvarios recortes de porcelana
Estavas linda!
 
Partilho estes jardins de sombras
Deliciosas.
Contagiam-me as serenas manhãs,
os frutos selvagens
e enamoro-me das estrelas.
Noite fora sou um viajante
Percorro silêncios,
escuto os meus passos nas vielas.
Que seria de mim se não te
reencontrasse!
 
Sabes a morango selvagem!
Sabes a cravo e a canela!
Se partir voltarei
Envolto em luz
Te cobrirei de pérolas
(Te chamei de musa)
E serei como a brisa,
Aragem,
Perpétua e ondulante:
O sol penetrante na tua janela.
24-03-2006
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 
 

 

 

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SANTO NATAL PARA TODOS OS POVOS DO MUNDO



Para ouvir poderá desligar o vídeo destino ou coragem.

 

 

 

MENSAGEM DE NATAL
Um desejo que se repete
 
Natal, tempo de preparação para uma festa muito especial – comemora-se precisamente nesse dia, o dia 25 de Dezembro, o nascimento de um Menino que permaneceu menino através dos tempos.
 
É por isso que o Natal é das crianças e a festa é toda delas.
 
Natal é um tempo de paz e de harmonia em que os adultos se recordam que já foram meninos, mas, também, querem entrar na festa esforçando-se por realizar os sonhos dos meninos.
 
Ou por que O tal Menino tudo fizesse para haver paz entre os homens, todos nós, crentes ou não crentes, aproveitamos este tempo para expressarmos, uns aos outros, o nosso amor pelo próximo e, quiçá, tentando apagar das memórias momentos menos felizes nas nossas relações interpessoais.
 
Que o verdadeiro espírito de NATAL prevaleça na nossa amizade, nas nossas diferenças, nas nossas casas, no nosso trabalho - com quem passamos a maior parte da nossa vida e, unidos, tudo faremos para construir um mundo melhor para todos.
 
(Um agradecimento muito especial para aqueles que me ajudaram a suplantar as barreiras que a vida me colocou na pista… Não preciso de citar os nomes, eles bem o sabem, obrigado.)
Vou concluir desejando a todos, sem excepção, um Natal de partilha e muito amor e que 2009 nos dê tudo o que de bom desejamos, ou devemos desejar.
 
Feliz Natal
Feliz ano novo
Rogério Martins Simões 

 

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CUMPLICIDADES (Republicado)

 

Foto de Rogério Martins Simões

 

 

 

Cumplicidades
(Rogério Martins Simões)
 
Observei-te, estavas, linda!
Bonita, como a rosa em botão!
Não te toquei, estavas ainda
Longe no teu olhar - eu não!
 
Afinal não te era indiferente.
Mas, enfim, lá por dentro vias
Que havia em mim algo diferente
Nos locais para onde ias.
 
Para compensar o tempo ido
Prometias em pensamento
Recuperar o tempo perdido
À força de um sublime momento.
 
Amor! Estavas tão linda
Bonita como a rosa em botão
Não te toquei, estavas ainda
Perto do meu olhar - tu não!
 
Finalmente teu coração reparou
E descobriste que eu existia
Teu amor em mim encontrou
E… foi tão lindo esse dia.
 
E foram tão longos os abraços,
Carentes, infinitos e diferentes.
Foram estes os nossos laços
Afinal não éramos indiferentes…
 
2003
(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)
E colectânea de poemas”INDEX-POESIS”
(ISBN 972-99390-8-X e Depósito Legal 249244/06)
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.P. –
Processo n.º 2079/09)
 

 

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Ceifeira campo de trigo a crescer

 

 

 Messejana

 

 

 

Ceifeira campo de trigo a crescer
(Romasi)
Rogério Martins Simões
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras.
Há trigo desejado
Em cada espiga cortada:
Nasceram os filhos
Às ceifeiras!
E ouvem-se pelos montes
Cantos da esperança
Por cada nova jornada:
Cantem!
Porque chora uma criança.
 
Há terra lavrada
E vida nas ceifeiras
Haja alegria
Pois a espiga doirada
Deu mais trigo à jornada.
Viva o trigo a crescer
O povo a viver
Pois em cada espiga cortada
Há uma força redobrada
Da natureza a parir.
Viva! A espiga doirada
De trigo a sorrir.
 
1976
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 
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Entre portas e paredes

 

VINCENT VAN GOGH

 

 

 

 

 
ENTRE PORTAS E PAREDES
Rogério Martins Simões
 
Entre portas e paredes
Eu me divido
Centro e concentro
Hesito e parto…
A nuca lateja
Ai de mim que não veja
Uma porta de saída…
 
Parto em silêncio...
Na mais pura água cristalina
Entre musgos e seixos
Oiço o chiar dos eixos
De um simples carro de bois
Depois…
Mãos nos queixos
Aceno na despedida…
19-06-2005 1:09
(Registado no Ministério da Cultura
Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.
Processo n.º 2079/09)
 
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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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