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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Quando me encontro contigo

 

 

(Óleo sobre tela

 

Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

 

 

Quando me encontro contigo

Rogério Martins Simões

 

Quando te encontras comigo

Eu te beijo e eu me dou!

Quando me encontro contigo

Tu me beijas e eu me vou:

Num sorriso certo!

Numa delícia,

Num retiro perto...

 

Quando nos procuramos...

Sempre nos encontramos:

Num desejo!

Numa carícia!

Num beijo!

Em mil beijos que prometem...

 

E...se depois vejo em ti,

Olhos de mel...

que desmaiam

Desejos incontidos,

Atrevidos,

Que te traem e derretem,

(Qual doçura e prazer,

sem limites),

Partimos…

E voltamos a fazer

Mais viagens mesmo que grites…

La Rochelle 12-07-2004 0:01

 

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MADRUGADA

 

(Foto de Padre Pedro - Pampilhosa da Serra 20006)

MADRUGADA
(Rogério Martins Simões)
 
Na Madrugada,
Quando as estrelas nos chamam do céu
Quando a lua sobe o céu a pique
Quero estar só, todo o universo é meu!
 
Sussurro ao escrever-te
Cercado de luar
De mãos dadas os dois...
Que importa o que está certo
Se os beijos regressam depois.
Madrugada!
Quero-te por perto!
 
Madrugámos submersos em nós
Esquecemos os dias, trocámos afectos
Noites de volúpia que passam discretos
Rumo ao prazer numa nave veloz
 
Atrevo em dizer-te
Que o sol perdeu calor,
Que a chuva não tem mais pranto!
Beijo-te a noite oh minha amada
Ditoso só por te encontrar
Que seria de mim sem essa estrada…
Madrugada!
Não deixes a manhã chegar.
 
E quando as estrelas
Me chamem de novo do céu
Quando a lua desça de novo à vela
Madrugada!
Quero estar só,
Quero estar contigo
Pois só de vê-la
Todo o universo é meu…
 
Lisboa, 22 de Maio de 2006 
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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

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