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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

REVISTA eisFluências

 

 

 

 

Tenho a honra de divulgar esta prestigiada revista. Também partilho a motivação: A cultura não tem preço, pode e deve ter apreço. 

 

Rogério Martins Simões

 

 




Informação nº 04/Agosto/2013

 


Estimados leitores,

 

É com imenso prazer que lhes trazemos a Revista eisFluências do mês de Agosto/2013 na sua 24ª edição bimestral. Nela encontrarão os nossos melhores Prosadores e Poetas, a quem agradecemos a prestimosa e honrosa colaboração. 

E porque achamos que a Cultura “não tem preço”, continuamos a manter GRATUITOS os nossos préstimos de doação à cultura, quer através da Revista eisFluências, quer através das Colectâneas e Antologias da Fénix.  

 

 

 

 

Revista eisFluências de Agosto/2013

 

Para Ler a Revista clicar em:

 

 

 http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/eisFluencias_agosto_2013_3_24.htm

 

  

 

Sumário da Revista:

 

Da Direcção da eisFluências – Notícia de Falecimento do Escritor URBANO TAVARES RODRIGUES

Arnaldo Saldanha Abreu - "Domingo à Tarde" ; "Docemente num País Distante" e sua Poesia

Ary Franco - "Passeando na Floresta" e sua Poesia   

 

Carlos Lúcio Gontijo – “Literariamente a Vida" e "A Mão espalmada de Alaíde Lisboa"

 

Carlos Mongiardin Saraiva - "O Voo das Borboletas" e "O Rei dos Elefantes"

Fahed Daher - "Meditação - Do que acho que sou"

Faustino Vicente - "Distanciando as Proximidades"

Humberto Pinho da Silva - "Jean Guitton - Uma Cena Curiosa da Sua Vida"

 

Isabel Cristina Vargas – “Entrelinhas”

Jorge Cortás Sader Filho – “Tempo Cinza"

Lúcio Reis - "Escritor" - Texto e Poema

Luiz Poeta (Luiz Gilberto de Barros) – “Amigo-Irmão”

 

María Sánchez Fernández – “Tragedia en Galicia" e "Poeta Del Mundo en Rusia"

 

Mario Rezende – “O Eleitor e o Sufrágio”

 

Mírian Wartusch - "Manequin na Janela do Mappim"

Nuno Rebocho – “Cabo Verde o País com mais Festivais por Km2” e “In Memoriam de Guilherme J. Melo”

 

Silas Corrêa Leite – “Somos Todos Índios”

Urda A. Klueger - "O Homem dos Olhos de Vidro"

Vera Salbego – “Cazu- A Menina Azul ”

 

Espaço Poético:

 

António Barroso (Tiago)/Candy Saad/Carmo Vasconcelos/Cleide Canton/Eliana Ellinger/Eliane Triska/Henrique L. Ramalho/Hilda Persiani/Irene Mercedes Aguirre/Isabel Passos/Maria Tomásia/Nancy Cobo/Pedro Du Bois/ 

/Raymundo Salles Brasil/ Samuel Freitas de Oliveira/Virgínia Fulber/Zéferro

 

 

Todas as Revistas já editadas, podem ser consultadas a qualquer momento na FÉNIX, sob o link que criámos para o efeito:

 

http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/publicacoes.htm

 

e onde o respectivo Livro de Visitas aguarda os vossos prezados comentários. Eles são incentivadores para nós!

 

Mais uma vez, solicitamos que usem o Livro de Visitas em vez dos habituais mail’s que nos endereçam, aos quais, devido à quantidade, nem sempre podemos responder em tempo.

 

Nunca será demais repetir que ficaremos sempre gratos se cada leitor fizer a divulgação que lhe for possível no seu site ou blogue, se o tiver, ou por qualquer outro meio ao seu alcance.

 

Esperando que tenham uma agradável leitura, e gratos por estarem connosco,

As nossas Saudações Literárias!

Em nome de toda a equipa que faz a eisFluências,

 

O Director

Victor Jerónimo

(Portugal/Brasil)

 

A Directora Cultural

Carmo Vasconcelos

(Portugal)

 

O Web Designer

Henrique Lacerda Ramalho

(Portugal)

 

A Proprietária

Mercedes Pordeus

(Brasil)

 

15 de Agosto/2013

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Sempre que as cordas saltam...

 

 

 

 

 

SEMPRE QUE AS CORDAS SALTAM

Romasi

Rogério Martins Simões

 

Sempre que as cordas saltam,

As mãos,

Por mais calmas que sejam,

Tremem

 

Sempre que os beijos cantam,

Os lábios,

Por mais insensíveis que sejam,

Sentem

 

Sempre que há desejo,

Os olhos,

Por mais que mintam,

Traem

 

A saber:

Os beijos tremem

porque os olhos mentem…

 

Lisboa, 20 de Março de 1975

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Saber amar

 

 

 

 

 

 

SABER AMAR
Rogério Martins Simões

 

No profundo silêncio em que me deito.

Na sublime atitude como me olhas

E me deixas em paz...

Não imaginas quanto estás presente

Nos meus lúcidos pedaços de felicidade…

10/03/2005

 

(Registado no Ministério da Cultura

Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.

Processo n.º 2079/09)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

David Mourão Ferreira - As últimas vontades

Óleo sobre tela

 

Elisabete Sombreireiro Palma

 

 

 

As últimas vontades

 

DAVID MOURÃO FERREIRA



Deixa ficar a flor,

a morte na gaveta,

o tempo no degrau.



Conheces o degrau:

o sétimo degrau

depois do patamar;

o que range ao passares;

o que foi esconderijo

do maço de cigarros

fumado às escondidas...



Deixa ficar a flor.



E nem murmures. Deixa

o tempo no degrau,

a morte na gaveta.

Conheces a gaveta:

a primeira da esquerda,

que se mantém fechada.

Quem atirou a chave

pela janela fora?

Na batalha do ódio,

destruam-se, fechados,

sem tréguas, os retratos!



Deixa ficar a flor.



A flor? Não a conheces.

Bem sei. Nem eu. Ninguém.



Deixa ficar a flor.



Não digas nada. Ouve.

Não ouves o degrau?

 


Quem sobe agora a escada?

Como vem devagar!

Tão devagar que sobe...



Não digas nada. Ouve:

é com certeza alguém,

alguém que traz a chave.



Deixa ficar a flor.

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

A Inveja é a glória dos fracos...

 

A INVEJA É A GLÓRIA DOS FRACOS...

 

Depois de 6 anos a partilhar convosco a minha poesia, nada lucrando, recusando ofertas para editarem um livro de poesia, vejo-me na contingência de apagar este blog.

Na verdade alguém que cobardemente de esconde tem dado cabo dos códigos deste blog, e mais grave, destruindo poemas.

A canalhice poderá prejudicar definitivamente a minha saúde mas não destruirá a minha alma, ou alterará o meu caminho.

Até agora tenho-me limitado a apagar os códigos modificados e a recolocar os certos. Porém estou a ficar cansado e, acima de tudo, vejo que a minha Parkinson se vai agravando e começam a faltar-me forças para continuar a reparar o que miseravelmente destroem.

Hoje já recoloquei duas vezes tudo. Mas já sei que está tudo novamente alterado. Basta colocar um post para o blog ficar todo desconfigurado para glória de quem faz isto.

Inveja?

A INVEJA É A GLÓRIA DOS FRACOS.

 

 

 

 

 

 

Seguro da insegurança

Rogério Martins Simões

 

Torres vigiam a casa assombrada

onde perpetuam  marginais

e abstractas letras

de uma desconhecida liberdade.

 

A canalha… aproxima-se

verberando abstracções concretas.

No alto da torre seguem os carros pretos

chapeados com protecções e blindagens.

 

Blindaram os corações

para recolher os protestos.

Não! Os protestos não chegam às torres…

Aparam os ouvidos,

com guardanapos ao tiracolo,

e vestem camuflados para vigiarem o solo.

 

Para manterem a forma exercitam-se

encolhendo os ombros

e olhando de soslaio.

 

A segurança mantém asseguradas

as palavras contrárias

e perseguem quem se oponha à segurança!

Se lhes virar as costas dirão que sou poeta…

 

Dispararam às cegas

atingiram um colibri!

Do mar saltam alforrecas e camarões!

A segurança contra-ataca

com a segurança dos narcóticos

Os moribundos mascam, agora, folhas de coca

Do deserto partiram legiões imprecisas de escorpiões.

Dizem que um bando de loucos

se escondeu numa toca

 

Toca docemente um violino cego

Ouve-se uma canção de embalar:

- Que será de ti meu menino

Se o povo não se revoltar

 

Corre um vento forte.

Ouvem gritos!

Se virar as costas

dirão que não sou poeta…

 

Um abraço para ti José Baião

1/03/2007

Rogério Simões

(correspondência entre poetas)

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Sonhos desfeitos (Republicado)

 

 

 

MONET

 

 

Sonhos desfeitos
Rogério Martins Simões
 
O Sol resplandece e a água espuma,
As ondas vagueiam e o barco desliza,
Sobra no meu peito uma dor bruma,
Que se esfuma nas colinas da brisa.
 
A minha mão sobressai e já foi calma.
O meu papel reproduz o adverso,
Deixa escrever o que chora a alma,
Acalma, vagueia e ensaia um verso.
 
A escrita azul tem uma mancha preta:
Letra miudinha que desenha a caneta.
Do bloco de notas gotejam os defeitos!
 
E se não mais encontrar sonho vão…
Fiquem os versos, que redigi com a mão,
Colorindo sonhos, com sonhos desfeitos.
 
 
Lisboa – Tejo – 14 de Agosto de 2007
Concluído em 18 de Outubro de 2007
 
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

O DOM

 

 

 

UM POEMA DO POETA
 
KHALIL GIBRAN
(DO LIVRO “O PROFETA”)
 
O Dom
 
Então um homem rico disse:
- Fala-nos do dom.
 
E ele respondeu:
 
- Dais muito pouco,
Quando dais daquilo que vos pertence.
 
Quando vos dais a vós mesmos
é que dais realmente.
 
Que é aquilo que vos pertence,
senão coisas que conservais ciosamente,
com medo de vir a precisar delas amanhã?
 
E amanhã,
que trará o amanhã
ao cão demasiado prudente
que enterra os ossos na areia movediça
enquanto segue os peregrinos
a caminho da cidade santa?
 
E que é o medo da miséria,
senão a própria miséria?
 
Quando o vosso poço está cheio,
não é o medo â sede
que torna a vossa sede insaciável?
 
Alguns dão pouco
do muito que têm, e fazem isso
em troca do reconhecimento,
e o seu desejo oculto
corrompe os seus dons.
 
Outros têm pouco
e dão tudo.
 
Estes são os que acreditam na vida,
na bondade da vida;
e o seu cofre nunca está vazio.
 
Há quem dê com alegria,
e esta alegria é a sua recompensa.
 
Há quem dê cheio de dores,
e essas dores são o seu baptismo.
 
Há ainda quem dê, inconsciente,
da sua virtude,
sem nisso sentir dor nem alegria.
 
Dão como os mirtos do vale
que a espaços atiram para o céu
o seu perfume.
 
É bom dar quando nos pedem;
e é bom dar sem que nos peçam,
como bons entendedores.
 
E para o homem generoso,
procurar aquele que vai receber
é maior alegria do que dar.
 
E haverá alguma coisa
que possais conservar?
Tudo quanto possuís
será dado um dia.
 
Portanto, dai agora,
para que o tempo de dar seja vosso
e não dos vossos herdeiros.
 
Muitas vezes dizeis:
- Gostava de dar
mas só aos que merecem.
 
As árvores dos vossos pomares
não falam assim,
nem os rebanhos das vossas devesas.
 
Dão para poderem viver,
porque guardar é perecer.
 
Por certo
aquele que é digno de receber
os seus dias e as suas noites,
é digno de receber de vós
tudo o resto.
 
E aquele que mereceu
beber do oceano da vida
merece encher a sua taça
do vosso regato.
 
E que maior merecimento
do que aquele que reside
não na caridade,
mas na coragem e na confiança
de receber?
 
E quem sois vós
para que os homens
devam rasgar o peito diante de vós,
vencendo o orgulho,
para poderdes ver o seu mérito
a descoberto
e a sua altivez manifesta?
 
Procurai primeiro
merecerdes ser doadores
e instrumentos de doação.
Porque, em verdade,
é a vida que dá à vida,
e quando julgais ser doadores,
sois apenas testemunhas.
 
E vós que recebeis
- e todos sois recebedores–
não atireis para cima de vós
o peso da gratidão,
sob pena de impordes um jugo
a vós mesmos e àquele que dá.
Mas elevai-vos
juntamente com o doador,
usando os dons como asas.
 
Porque ligar demasiada importância
à vossa divida
é duvidar da sua generosidade,
que tem por mãe a Terra magnânima
e Deus como Pai.
 
Khalil Gibran
Poemas de amor e dor conteúdo da página

CORRE A ÁGUA CRISTALINA (reeditado)

 

 

 

 

CORRE A ÁGUA CRISTALINA
Rogério Martins Simões
 
Corre a água cristalina
Mata a sede é fresca e pura
Vai à fonte a menina
Com espreitada formosura
 
Traz colo de rosa
Duas roseiras atrevidas…
-Menina que corres à fonte
De onde vêm os teus risos?
-Vêm do cimo do monte!
Da brancura dos granizos!
Vai a água à fonte
Vai a fonte às rosas…
Cobiçadas por sorrisos…
 
E traz um sorriso atrevido
Um cântaro de mão na ternura
Vem a sede à menina
Mata a sede, fresca e pura
Corre a água cristalina
Que se espraia na secura…
 
Alagada por sorrisos…
Com que corres à fonte
De onde vêm os teus risos
-Vêm do cimo do monte!
 
Tanta sede molha os seios…
Tanta sede desatina…
Vem a fonte por seus meios
Corre a água cristalina
Enche o cântaro é fresca e pura
Vai a sede à menina…
Não tem sede a formosura…
 
12/08/2005
 
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Diz ao rio que me tens

 

Óleo sobre tela

 

Elisabete Maria Sombreireiro Palma

 

 

 

DIZ AO RIO QUE ME TENS
(Rogério Martins Simões)
 
Crescem de novo os sentidos!
Que sentido tem o sentido?
Se tu não estás.
Se tu não vens.
Vem! Não partas sem mim
Se tu não vens, não vás.
Diz ao rio que me tens
Nos versos que não foram lidos
 
Voltam de novo os desejos!
Que sentido tem o desejo
Onde o irei encontrar?
Se tu não estás.
Se tu não vens.
Vem! Que tempo me dás?
Dá-me tempo verbo amar
Onde possa reencontrar
Os meus versos proibidos…
 
Voltam de novo os beijos!
Que sentido tem o beijo?
Se tu não estás.
Se tu não vens.
Tempo! Que o meu tempo tens
Leva contigo os meus bens…
Os lobos, os matos, os cães…
Vem! Se tu não vens, não vás
Devolve-me os versos perdidos…
 
Tempo! Que ao meu tempo vens
Deixa comigo o que não tens:
Meus versos que foram sentidos
A Minha alma de poeta e esta garra
Nos cantos que não foram esquecidos
Por este amor que não desgarra!
 
Ode!
Sou um poeta singular…
Se tu não vens.
Se tu não estás
Onde te irei encontrar?
 
(Lisboa, 08/08/2006
Concluído em 31-01-2007 23:09)
Poemas de amor e dor conteúdo da página

Percursos...

(Cópia 

Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

 

PERCURSOS

Rogério Martins Simões

 

Andamos aos poucos

a escrever o livro das nossas vidas.

A libertação tem o seu preço,

pagamos caro a mudança,

sacudindo as roupa envelhecidas…

 

Que é feito dos vestidos de chita?

Onde estão os dedos finos delicados

que enrolavam os cabelos do menino?

E os caracóis? E as gotas

com que rebuçava o olhar de mel?

 

Tartarugas luzidias rastejam

recordando que já foram cágados…

Abro o saco e liberta-se

um louva-a-deus…

 

Manejo uma espada de madeira,

herói da banda desenhada.

Ergo a espada de nada

e faltam-me as sílabas

que se escaparam

das folhas arrancadas.

 

Ainda assim quero escrever,

quero borboletear faíscas

para não ficar cego…

 

As recordações são agora

monstros cospe-lume,

dragões afinados…

Cordas partidas de um violino.

 

Liberto as claves de sol

para de novo te ver sorrir!

 

Um canto adormecido

embala docemente

um berço de silêncio.

Recupero o leite materno

num figo verde,

lábios rasgados.

 

Chupo um rebuçado

com sabor a mentol.

 

A tinta permanente secou!

O mata-borrão

levou as pontas do meu nome

(bem desenhadas

para caber entre duas linhas.)

Entrelinho as palavras desalinhadas.

Não dou a mão à palmatória.

Quando tudo passar serei glória.

 

Por agora vou afinando

as cordas estropiadas,

velha amarra dum batel.

A espada é agora pó

e já foi serradura…

 

Os cabelos, caracóis finos,

afinaram os violinos

numa nuca envelhecida

e cantaram vitória…

 

Ainda assim a fogueira

não destruiu tudo

e o combate ao dragão

queima-tudo,

ainda agora começou.

 

O fumo das folhas

é agora nosso.

E os versos também…

 

26-02-2007 0:23:20

 

(Ao correr da pena, dedicado à poetisa

Maria Célia Silva)


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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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