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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

DIAS VIVAZES

DIAS VIVAZES

Rogério Martins Simões

 

Acordam os sentidos

Despertam em mim as cores

Das manhãs

Dos dias vivazes

E em cada dia novo

Descubro que há em mim

Tanta vontade para viver

 

Olho! Estou sempre a olhar

E de observação em observação

Reparo que os dias se estreitam

Quando há lugar à felicidade

 

Os caminhos por onde passo

São os mesmos

Dirás tu mais uma vez

 

Mas a mudança

Não está nos estáticos

Ou nos perenes objetos

Que se fixam em cada viagem

Mas na luz

Que os nossos olhos abraçam

Meco, 15/01/2014 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

A caminho da luz

 

 

(Óleo sobre cartão

Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

A CAMINHO DA LUZ

Rogério Martins Simões

 

Além...

na estação dos acenos,

num tempo de ginjas maduras,

partirei num comboio a carvão:

deitando fumo;

lançando faúlhas,

alimentando a combustão,

A caminho da Luz!

 

Lisboa, 20-01-2011 02:40:11

(Registado no Ministério da Cultura 

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Poema Alexandre

 

 

POEMA ALEXANDRE

 

Alexandre Filipe Simões Guerra da Silva

 

 

Viver é sobreviver…

E as minhas mentes

São de chocolate…

O passado não interessa!

O futuro é que interessa!

Eu deixaria de viver…

Se não tivesse a bebida

                        de adormecer…

 

 

Lisboa, domingo, 16 de Dezembro de 2007

 

 

Existe um momento em que o poeta se revela!

Nasceu um poeta:

O meu neto Alexandre.

 

O Alexandre Filipe Simões Guerra da Silva tem 9 anos e nasceu, na Amadora Sintra, em 22 de Abril de 1998.

Bem cedo o levei para uma tertúlia poética e aqui parece estar um bom fruto.

Há pouco entregou-me uma folha manuscrita com este poema e disse-me – toma avô. Li-o de um sopro, chamei minha esposa para comungar comigo este doce, e aqui está para todos vós, o segundo poema e o primeiro que li, ao meu lindo neto Alexandre.

Estou tão Feliz!

Rogério Martins Simões

 

 

Alexandre

(Rogério Martins Simões)

 

Foi depois de mim que vieste!

No livro dos homens

registei o teu nome.

E vieste!

Mais leve que o destino

Norte, Sul, Este, Oeste…

 

Teu tempo é tão leve

Abençoado o sejas

meu tempo breve…

menino!

Tu és a minha esperança

Herança e hino.

Teu nome é e será grande

enquanto houver lembrança…

Alexandre.

 

01-07-2005

(Ao meu neto)

 

 

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Arrepiam-me as lembranças!

 

(Foto minha com 22 meses, 1950)

 

 

 

 

ARREPIAM-ME AS LEMBRANÇAS

Rogério Martins Simões

 

Arrepiam-me as lembranças

Das manhãs descalças…

De um corpo fino

De um bibe com alças:

Memórias de um tempo menino.

 

Sou alérgico às memórias ingratas!

Clarabóias deixam passar a luz,

Que derrete o gelo indeciso

Por onde passou um tempo preciso,

Das coisas belas e gratas.

 

Sou um vestígio dos umbrais

Que sustêm o peso dos meus sonhos.

Tento viajar com os olhos cerrados

Por um campo milho verde

Com bandeiras a tocarem o céu…

 

Vou jejuar!

Não comerei os figos

Bicados pelos gaios…

Procuro na horta os abrigos

Onde a distância dos Maios,

Dissipam as canas dos trigos…

 

Toquei na colmeia por querer!

Sou um sopro de saudade

Favo de mel com a minha idade

Picado de abelhas ao alvorecer…

 

Cheguei ao fim dos silêncios

Onde as memórias são silenciosas.

E os silêncios para contemplar…

 

Quem vos disso

Que tinha de atalhar os caminhos

Na horta adulta…

Se me resta um pedaço de água pura

E um púcaro vazio para a apanhar….

 

Lisboa, Tejo, 18 de Outubro de 2007



 

 

 

 

UM NOVO ANO DE 2008 MUITO FELIZ PARA TODOS OS POVOS DO MUNDO

Deseja, Rogério Martins Simões.

 

Visitem o site que criaram para a minha poesia e vejam a arte do amigo Luís Gonçalves.

Deixem um comentário ao autor do site que teve e terá imenso trabalho. Obrigado a todos!

 

http://www.romasi.netpampilhosense.org

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

FÁTIMA

 

 

 

FÁTIMA

Rogério Martins Simões

 

Acendemos as velas da penitência

Que ardem no meio das chamas

Acalmando a nossa consciência

Tanto sofrimento; tantos dramas

 

O sofrimento esbate a clarividência

Por um milagre esperas e clamas

Perdida a esperança na ciência

Resta a fé e Deus que tanto amas…

 

E se milagres da fé, na fé se derem

Coxos a correrem e os cegos a verem

Logo ali  prometemos voltar…

 

Pisaremos descalços com um sorriso

Estradas, caminhos… o que for preciso

E regressamos a Fátima para rezar.

13-02-2004 18:35:46

 

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Rosas

 

 

 

 

ROSAS
Rogério Martins Simões
 
Tinha por hábito dar flores.
Flores em forma de beijos:
Sementes dos desamores,
Contrárias aos meus desejos.
 
Via o dia com muitas cores,
À noite escrevia os meus versos,
Segredos das minhas dores,
Amores que me foram adversos.
 
Hoje, se recordo tudo isto,
Isto que revivo e insisto,
Nisto insisto e me revejo.
 
Voltaria para dar rosas.
Às flores mais preciosas:
Meus filhos e neto que beijo.
06-05-2004
 
Poemas de amor e dor conteúdo da página

VOLTEI! (Reeditado)

 

Rogério Simões

 

3 meses

(5/7/1949 - 5/10/1949)

 

 

 

 

VOLTEI!
 
(Rogério Martins Simões)
 
Venho dos limites do tempo
De uma galáxia qualquer
Já fui mar, já fui vento
Agora sou pensamento
Aparado em dado momento
No ventre de uma Mulher!
 
Meu corpo é magistral!
Brutal! Perfeito! Soberbo!
De início não era verbo
Agora sou o verbo ser
 
Tenho comigo segredos
Segredos do universo
Transporto no corpo recados
Escrevo em forma de verso.
Venho dos limites do tempo
Não sei o que fui e sou:
Deserto? Nascente?
Já fui Norte, já fui Sul
Pó astral, mar azul!
Luar, estrela cadente.
 
Eu me vou!
Partirei num cometa qualquer
E serei novamente pôr-do-sol.
Cor-de-rosa, aloendro, malmequer!
 
Voltei...Já cá estou…
Agora sou pensamento
Nascido em dado momento
Do ventre de uma Mulher!
 
23-09-2004 18:39
Aldeia do Meco
 
(Este poema foi gravado em MP3 pelo Luís Gaspar nos Estúdios Raposo – para o programa “Lugar aos novos” – e pode ser copiado seguindo o link no lado direito.

 

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Tem o nome de Sara

TEM O NOME DE SARA

(José Augusto Simões)

 

Não conheço Cabo Verde

Deve ser terra formosa

Mandou para Portugal

Uma flor tão mimosa.

 

Tem o nome de Sara

Seria, outro qualquer

Tem o curso de Doutora

Esta jóia de mulher.

 

Quando ela sai à rua

Com seu fato de cetim

Até as pedras que pisa

Ficam cheias de alecrim.

 

Quando caminha na rua

Todo o seu andar tem graça

Até a árvore se verga

Pra ver a rosa que passa

 

A mãe que a deu à luz

Deve ter muita alegria

Por ter no mundo uma filha

Com tão grande simpatia!

 

O jovem que a escolheu

Teve uma boa opção

Deve tê-la bem guardada

Dentro do seu coração.

18/8/2006

 

(Agradecimento, pela ajuda que me tem dado em toda a minha doença. J.A.S. 84 anos, nasceu na Póvoa Pampilhosa da serra)

Este poema foi escrito recentemente pelo meu querido pai, meu mestre e enorme poeta popular que rasgou sempre o que escreveu. Devo tudo a meu pai – até este poemas escrito a meu pedido

Rogério Martins Simões

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A seguir a mim...

AdeusCor.jpg

(óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

A SEGUIR A MIM

Rogério Simões

 

A seguir a mim

Tudo perdurará no tempo

No Sol, no orvalho da manhã

Tudo é e será diferente.

E se tudo andar!

Guiar, parar, falar,

Ou gritar!

Quero girar

Por onde tudo anda

E nada pára.

E acima de tudo

Quero acordar no tempo

E partir!

Andar por aí

Fazendo tudo e nada

Em busca do meu papel.

Que papel?

De um jornal que se apaga

No estrume,

Ou se queima no lume,

Mas que arda!

Ou a vida se renove.

Mas a prova?

A prova está aqui, ainda vivo,

Cheirando o ar,

Semeando

Colhendo

O brilho do sol,

Por entre as nuvens.

Quero,

Atravessar os desertos

Do pensamento

E colher as areias

De cada momento,

Grão a grão!

Até ao fim!

Pois a grandeza é estar vivo

E de certeza

Permanecer no espaço

Depois de ido

À espera

Que uma simples gota de orvalho caia

E me traga de volta:

Sem cabelos grisalhos,

Num sorriso de criança,

No colorido de uma crisálida

Ou num papagaio de papel

15-12-2003

Poemas de amor e dor conteúdo da página

amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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