Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
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Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
(Foto e 1953: A minha Avó materna, Júlia , vestida de preto e do lado direito da foto .
Restantes: minha mãe Isabel Martins; a minha tia Soledade Simões com o meu irmão Jaime ao colo.
A minha avó Júlia, natural da Malhada, Colmeal, Góis, era irmã do meu tio, Manuel Nunes de Almeida, e tia do meu falecido primo, a quem dedico este meu poema:
No passado Domingo, 10 de setembro de 2017, quando a fui visitar ao Hospital da Universidade Coimbra, onde a minha mãe deu entrada, depois de ter sido assistida na Unidade de Cuidados de Saúde continuados da Pampilhosa da Serra, e nada mais ali poderem fazer. Estive mais de duas horas a falar consigo enquanto a mãe parecia dormir.
Ainda me pareceu que escutava, apesar de me ter apercebido que se encontrava muito pior de saúde. E foi naquele tempo em que estive junto e tão perto de si, minha mãe, que senti que me afogava com o peso das minhas lágrimas.
Foi nesse dia quando o seu estado de saúde se agravava, e quando consigo falava sem aparentemente me ouvir, que lhe repeti o que desde sempre lhe disse: Gosto tanto de si, minha tão querida mãe.
E no tempo em que estive junto de si, procurando suster as lágrimas que espreitavam, que lhe pedi perdão por qualquer coisa perdida no tempo, e lhe agradeci tantas voltas que deu à vida para me ajudar.
Por vezes bastava telefonar-lhe e passado pouco tempo tudo se tinha normalizado. Que poder Deus lhe deu, minha mãe. Afinal nem é preciso aprender a ler e a escrever para se falar, como a mãe sempre o fez, com o seu Deus ou com a terra-mãe que nos dá ou tira a vida. Por isso lhe digo: terá sido por acaso que, quando veio para Lisboa, a mãe conseguiu trazer consigo a sua aldeia à cabeça.
Sim, o pai tinha uma memória e uma inteligência invejável, porém por detrás de um grande homem estará sempre uma grande mulher e essa foi a minha mãe, uma enorme, nobre e extraordinária mulher.
Recordo que muito brincava com as situações mais embaraçosas, por isso transformava os espinhos em rosas. Não foi assim minha mãe?
Finalmente e por saber que neste momento deverá estar a ser submetida a uma perigosa operação, QUERO AGRADECER A VIDA. E por não lhe ter lido este meu primeiro poema que lhe escrevi em 1967 aqui, em carta aberta, o deixo talvez na esperança de ainda ter a oportunidade de me ouvir dizer assim:
mãe
Rogério Martins Simões
Da semente da sua boca
Uma imagem
Subtil de encanto
Como as águas
Límpidas da fonte.
No silêncio
Da sua dor:
O espelho da eterna
Ternura de mãe.
1967
De novo, e na minha poesia mais recente, escrevi um outro poema para mais uma vez agradecer a vida. Com este poema pretendi recuar ao tempo em que me trazia consigo na barriga. Nasci em 5 de Julho de 1949 e terá sido assim:
FOI NUMA MADRUGADA DE JULHO
Rogério Martins Simões
Foi numa madrugada de julho:
Quando as estrelas
Se juntaram nos céus;
Quando o sol teimava
Em não arrefecer a noite,
E a lua irradiava
Confundindo
As mãos dos namorados…
Andava embalado
No colo de minha mãe.
E serenamente escutava,
Na fusão das águas,
O canto ameno que me embalava.
-Lembra-se minha mãe
Dos pontapés que eu lhe dava?
-Recorda-se minha mãe
De me ouvir chorar,
Quando sem ver
Me reconfortava
Passando docemente
A sua mão na barriga.
Ai como eu me sentia feliz
Com as suas carícias.
Ai como era feliz
Escutando o seu cantar.
Foi numa madrugada de julho
Quando a lua espreitava;
Quando a mãe terra me chamava;
Rompi as águas:
E tinha à espera estrelícias
Majestosamente
Espalhadas por seu corpo…
Foram tempos luminosos
Quando a natureza me pariu
E me trouxe de volta os olhos
Com que abracei, de novo, o Sol.
Lisboa, 29 de Janeiro de 2007
Simões, Rogério, in “GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO”,
(Chiado Editora, Lisboa, 1ª edição, 2014)
(Registado no Ministério da Cultura
Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. Processo n.º 2079/09)
Mãe, enquanto escrevo a mãe deverá estar na mesa das operações. Por isso, mesmo sem me ouvir, apesar do enorme risco de vida que corre, só espero que tudo corra bem. Perdoe-me minha mãe mas não tínhamos maneira de evitar essa intervenção cirúrgica.
Por isso, e enquanto não posso falar consigo, vou deixar aqui algumas referências a si, para quem as quiser ler:
Falando de mãe, a minha é de facto um exemplo a seguir e que eu jamais esquecerei. Quando nasceu, em 1925, as mulheres não podiam estudar nem votar. Minha mãe trocou a Beira Serra – A Malhada – Colmeal, pela cidade de Lisboa.
A luta pela vida era tremenda! Levantavam-se pelas 4 horas da manhã, apanhavam o elétrico que os levava à Praça da Ribeira onde se abasteciam de legumes com que governavam a vida no mercado de Santa Clara. Era um tempo em que aqueles mercados pululavam de gente; em que os espaços reservados aos pequenos comerciantes (lugares e pedras) eram disputados e bem pagos nos leilões do Município de Lisboa.
Antes trabalhar carregando duas sacas cruzadas à cabeça que andar a carregar mato e a passar fome, dizia minha mãe.
Minha mãe foi, e é uma mãe exemplar como muitas que viveram, e vivem, tempos difíceis.
Foi a minha mãe que me valeu desde 1970 até 1986 – sempre a caminho do hospital onde todos os anos era internado com problemas graves de saúde. Daí este poema:
ESTRELAS PARA SI, MINHA MÃE
Rogério Martins Simões
Mãe que não sabe ler nem escrever,
Mas conhece bem todos os meus ais.
Mãe que bem cedo teve de sofrer.
Mãe que tanto nos deu e tanto me dais.
Mãe! Por que não a deixaram aprender,
Se está sempre tão atenta aos sinais.
Mãe que doando me ensinou a viver,
Para que amando nos amemos mais.
E se o amor é o néctar da poesia,
Minha mãe, lhe dedico neste dia,
Estes sentidos versos do meu amar.
Mãe passe-me as suas mãos pelo meu peito,
Que este seu filho até já perdeu o jeito:
E tinha tanta estrela p´ra lhe dar.
Campimeco, Meco Café, 02/03/2016 22:14
E este mais antigo:
BEIJO AS SUAS MÃOS MINHA MÃE
Rogério Martins Simões
Mãe
Disse-me um dia a sorrir,
Que tantas noites a chorar,
Sem dormir,
Que me ia acariciar.
Mãos suaves
Embalando docemente
Meu berço.
E na sua boca um cantar
Cânticos ternos de embalar.
Ventos da mudança
Oh! Como os tempos
Não mudaram para si, minha mãe
Apenas se alterou o rosto.
Mãe!
Essas suas mãos doridas
Foram o sal das nossas vidas!
Beijo as suas mãos minha mãe.
1973
Depois, em 2002, mais ou menos, apareceu-me esta Parkinson.
Minha mãe passou a partir daí a chorar e a rezar para que um milagre qualquer se dê.
Faz-me tanta falta minha mãe.
QUISERA ANDAR DE CARROSSEL
Rogério Martins Simões
Quisera andar de carrossel
Com um sorriso de criança que ri
Rosto rebuçado, melaços de mel
Laivos da festa que resta em ti…
Num dedo prendo o balão,
Com outro seguro o corcel
Soco a bola com a mão
As mãos, o rosto e a testa
Besunto-me todo com mel.
Solta-se dos dedos o balão
Que voa a caminho do céu
-Mãe! Vai-me apanhar
Um sorriso igual ao seu…
-Meu filho a mãe não sabe!
Ler, nunca aprendeu:
A mãe vai procurar
O balão que se perdeu…
-Mãe que sabe escutar,
Meus choros em seu coração
Abençoada o seja minha mãe
Por tudo o que foi e me deu!
Rodopiam as lembranças da festa
Para o movimento ondulante
Sujo-me de novo a cada instante…
Sem rebuçados com sabor a mel
Mas… Brinquei tanto no carrossel….
2005-10-20
Simões, Rogério, in “GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO”,
(Chiado Editora, Lisboa, 1ª edição, 2014)
Termino aqui este diálogo da minha alma.
Mãe, o peso deste meu sofrer é tanto que me afogo em lágrimas
(Isabel Martins de Assunção, nasceu na Malhada- Colmeal - Góis em 15/2/1925)
RESQUÍCIOS
Rogério Martins Simões
Lentamente o tempo sorve os resquícios das inimagináveis páginas que ficaram por escrever.
Era uma vez…
Colocou as tamancas nos seus pés que nunca foram meninos.
Sorriu para o vestido de chita.
Alisou os seus cabelos finos.
Pegou na rodilha e colocou a sua aldeia à cabeça.
Conhecia os caminhos da Malhada como ninguém: longas e íngremes veredas, pastos matosos, distantes das letras apenas reservadas aos futuros homens.
E, enquanto subia ao alto da serra por velhos caminhos de cabras, ia dizendo adeus às meninas pastoras, suas companheiras, que por ali ficavam à espera das velhas casamenteiras.
Talvez um dia também as deixassem partir, ou aprender a ler e a escrever - pensava.
Finalmente alcançou o local de paragem do autocarro onde uma multidão também já o esperava.
Poisou a carrego.
Lavou-se na levada.
E levou à boca um naco de broa que trazia para a jornada.
Ouviu-se o roncar da velha camioneta que ao Farroupo chegava.
Tinha chegado a hora de partir. Entrou a sorrir mas uma lágrima disfarçava
Chegou à Lousã e tinha à sua espera um comboio que nunca vira.
Entrou e assomou logo à janela da carruagem e cantarolava.
Tudo lhe era estranho: como o fumo preto que a máquina movida a carvão deitava.
Decidida a lutar por uma vida melhor, chegou a Lisboa com seus olhos de mel.
Tia Soledade Simões tendo ao colo meu irmão, Jaime Augusto Simões; Minha querida mãe Isabel Martins de Assunção; Minha avó Júlia, minha tia Laurentina; tio Manuel, Tio Eduardo e esposa; uma vizinha; Eu, Rogério Martins Simões e minha prima Almerinda Simões Gaspar)
ARREPIAM-ME AS LEMBRANÇAS
Rogério Martins Simões
Arrepiam-me as lembranças
Das manhãs descalças…
De um corpo fino
De um bibe com alças:
Memórias de um tempo menino.
Sou alérgico às memórias ingratas!
Clarabóias deixam passar a luz,
Que derrete o gelo indeciso,
Por onde passou um tempo preciso,
Das coisas belas e gratas.
Sou um vestígio dos umbrais
Que sustêm o peso dos meus sonhos.
Tento viajar com os olhos cerrados
Por um campo milho verde
Com bandeiras a tocarem o céu…
Vou jejuar!
Não comerei os figos
Bicados pelos gaios…
Procuro na horta os abrigos
Onde a distância dos Maios,
Dissipam as canas dos trigos…
Toquei na colmeia por querer!
Sou um sopro de saudade
Favo de mel com a minha idade
Picado de abelhas ao alvorecer…
Cheguei ao fim dos silêncios
Onde as memórias são silenciosas.
E os silêncios para contemplar…
Quem vos disso
Que tinha de atalhar os caminhos
Na horta adulta…
Se me resta um pedaço de água pura
E um púcaro vazio para a apanhar….
Lisboa, Tejo, 18 de Outubro de 2007
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Isabel Martins de Assunção, Minha mãe, nasceu numa pequena aldeia da Beira Serra. Desde muito cedo começou a trabalhar e, por isso, nem a deixaram aprender a ler.
O seu amor por meu pai, pelos seus 3 filhos, pela família e amigos é a verdadeira razão para se ter esquecido de si.
Neste dia em que completa 84 anos estamos de “abalada” para comprar o bolo de aniversário e fazer a festa. A minha doce Bete já tem tudo pronto.
Reparto convosco a minha felicidade e dou a conhecer uma mulher extraordinária, prima direita do falecido Presidente do Tribunal Constitucional Luís Manuel César Nunes de Almeida, minha querida mãe
nasceu na Póvoa - Pampilhosa da Serra em 20 de Maio de 1922
Meu Pai
António Antunes Simões
Nasceu na Pampilhosa da Serra
Abril de 1881
A minha família
SIMÕES
Da
PAMPILHOSA DA SERRA
Autoria: JOSÉ AUGUSTO SIMÕES
Nasceu na Póvoa em 20 de Maio de 1922
A família do meu avô paterno, Francisco Simões, era toda da Pampilhosa da Serra.
Meu avô paterno foi viver para a Póvoa por ter contraído matrimónio com Emília de Jesus Antunes.
A minha bisavó paterna era da família Henriques e o meu bisavô paterno da família Simões, eram da Pampilhosa da Serra. (Agradeço que me informem do nome dos meus bisavós). Neste levantamento não assumem o n.º 1 por desconhecer os seus nomes. (Por aqui já podem reparar que os Simões estão ligados por laços de sangue aos Henriques da Pampilhosa da Serra)
(Para que se entenda melhor as relações de parentesco dos Simões da Pampilhosa mantemos os números de 1 a 7 acrescentando as descendências conhecidas de cada.
As cores servem para melhor se entenderem as relações de parentescos que se estabelecem entre cada descendente deste sete irmãos)
Os nomes a branco indicam a primeira linhagem conhecida e eram 7 irmãos (por exemplo o meu avô)
A cor amarela nos nomes indica que são primos direitos, por serem filhos de irmãos. Por exemplo: o meu pai António Antunes Simões era primo direito do Abílio Augusto Simões este, por sua vez era filho da tia do meu pai e minha tia-avó Albertina Simões.
A cor verde indica que são primos em 2º grau (este é o meu caso, José Augusto Simões, tomando como exemplo o meu primo, José Maria Simões, filho do Virgílio primo direito do meu pai)
A cor vermelha indica que são todos primos em 3º grau (como é disso exemplo o meu filho Rogério Martins Simões)
Os pais do meu avô, Francisco Simões, que descendem de uma HENRIQUES casada com um SIMÕES, ambos da Pampilhosa da Serra, tiveram muitos filhos, mas só consigo localizar, no tempo, o nome de 7:
1. José Simões,meu tio-avô, (filho mais velho), que casou em Porto de Castanheiro, Freguesia de Teixeira, Arganil. Sei que teve muitos filhos mas não os conheci;
2. Manuel Simões,meu tio-avô, que casou nas Moradias, mas viveu sempre nas Relvas Velhas;
3. Albertina Simões,minha tia-avó, que viveu na Pampilhosa da Serra;
4. César Augusto Simões,meu tio-avô. Casou com Olinda da Paixão (Agradeço ao meu primo Júlio Cortez Fernandes a sua colaboração);
5. Ana Simões,minha tia-avó, que morreu solteira;
6. Hermínia Simões,minha tia-avó. Sei que teve muitos filhos mas recordo-me de poucos. Apelo aos descendentes, meus primos para me deixarem a lista completa.
7. Francisco Simões,meu avô, que casou na Póvoa.
Passo, agora, a mencionar alguns dos meus parentes, filhos dos irmãos do meu avô Francisco Simões:
1. JOSÉ Simões, meu tio-avô, (filho mais velho), casou em Porto de Castanheiro, Freguesia de Teixeira, Arganil. Sei que teve muitos filhos mas não os conheci. Aguardo que de lá me escrevam a indicar os nomes dos primos direitos do meu pai.
2. Manuel Simões, meu tio-avô, que casou nas Moradias mas viveu sempre em Relvas Velhas teve 10 filhos.
2.1.Abílio Simões, que casou nos Covões, com Maria Garcia. São os pais do meu primo, José Maria Simões, padrinho do meu filho, mais novo, José Manuel Martins Simões;
2. 2.António Simõesque casou em Carvalho;
2.3.José Maria Simões, que casou no Cadavoso;
2.4.Alfredo Simões, que casou na Póvoa com Elvira Antão e faleceu em França. Tiveram 4 filhos:
2.4.1. Zulmira Simões, nasceu na Póvoa em 10 de Agosto de 1922 e casou na Trafaria;
2.4.2 José Maria Simões nasceu na Póvoa em 1924
2.4.3. Fernando augusto Simões nasceu na Póvoa em 1929
2.4.4. Sérgio AntãoSimões nasceu na Póvoa em 1933 e faleceu em 10/2007. Teve 5 filhos:
2.4.4.1. Fernando Olímpio da Silva Simões, vive na Suiça e tem dois filhos: David Simões e Dan Simões. (agradeço ao primo Fernando a contribuição prestada)
2.4.4.2. Luís Filipe da Silva Simões, faleceu em 2001.
2.4.4.3. Paulo Alexandre da Silva Simões
2.4.4.4. Américo Manuel da Silva Simões, faleceu em 2001.
2.4.4.5 Ana Cristina da Silva Simões
2.5. Antonino Simões, que casou no Sobral;
2.6.Urbano Simões, que casou em Carvalho;
2.7.Alberto Simões, que casou em Moninho;
2.8.Augusto Simões, que casou na Malhada do Colmeal;
2.9.Jaime Simões, que casou na Lousã
2.10.Conceição Simões, que casou em Carvalho;
(nota: conheci todos, assim como todos os seus filhos).
3. Albertina Simões: irmã do meu avô Francisco Simões teve 9 filhos. Quero agradecer às minhas segundas primas a colaboração prestada e graças a elas foi possível identificar os meus primos netos da minha tia-avó:
3.1. Virgílio Augusto Simões;
A minha prima Alice Maria de Jesus Gaspar forneceu-me a lista dos primos direitos do meu pai, os filhos do Virgílio Augusto Simões, que passo a transcrever e são 7
3.1.1.José Maria Simõesnasceu em 1917
teve 3 filhos.
3.1.2Maria da Ascenção Simõesnasceu em 1914
teve 2 filhos.
3.1.3.Virgílio Augusto Simõesnasceu 1921
Teve 2 filhos.
3.1.4. António Maria Simões teve, nasceu em 1919
2 filhos.
3.1.5.Maria de Jesus de Nazaré
Teve 2 filhos.
3.1.6.Júlio Augusto Simõesnasceu em 1924
Teve 1 filho Augusto Simões
3.1.7.Albertina de Jesus Simões,
Teve 1 filha, aAlice Maria de Jesus Gaspar.
(nota: as datas de nascimento foram tiradas da minha memória. Faltam as datas das minhas primas)
3.2.Abílio Augusto Simões;
Recebi da minha prima Ernestina Olivença Simões os nomes dos 11 irmãos filhos de (Abílio Augusto Simões) para memória futura.
3.2.1.António Olivença Simõesnascido em 1927 (falecido) teve 4 filhos. 3.2.2.Albertino Augusto Simõesnascido em 1930 (falecido) teve 2 filhos 3.2.3. Abílio Simões de Olivençanascido em 1931 (faleceu bebé 3 anos) 3.2.4.Maria Suzete Olivença Simõesnascida em 1933 (faleceu 9 anos) 3.2.5.Carminda Olivença Simõesnascida em 1935 (tem 1 filha) 3.2.6.Hermano Olivença Simõesnascido em 1938 (tem 2 filhos adoptados) 3.2.7.José Mário Olivença Simõesnascido em 1939 (tem 1 filho) 3.2.8.Laurentina Olivença Simõesnascida em 1941 (tem 1 filha) 3.2.9. Ernestina Olivença Simõesnascida em 1942 (tem 1 filha) 3.2.10.Antero Olivença Simõesnascido em 1944 ( tem 2filhos) 3.2.11Deolinda Olivença Simõesnascida em 1946 (tem 2 filhos)
3.3. Manuel Augusto Simões;
Solteiro
3.4. Ângelo Augusto Simões;
Solteiro
3.5. António Simões;
4 filhos
3.6. Aurora Simões;
Solteira
3.7. Belmira Simões;
Teve 10 filhos
3.8. Maria José Simões;
Solteira
3.9. Antónia Simões; (Tonita)
Solteira
4. César augusto Simões, casado com Olinda Paixão, que por muitos anos foi parteira, uma bondosa senhora conhecida por Olinda do César. O meu tio-avô teve 6 filhos. (Este levantamento familiar teve a colaboração do meu primo Júlio Cortez Fernandes a quem agradeço.)
4.1. Maria Olinda Simões casou com João Fernandes Carloto e tiveram 5 filhos:
4.1.1 António Maria Fernandes que faleceu em 1992 era casado com Maria de Jesus Cortez, ainda viva, (irmã de António Cortez falecido na Argentina, foi casado com Maria dos Anjos Antão, ainda viva e residente em Buenos Aires, natural da Póvoa, filha de Delfina Antunes e Augusto Antão). António Maria Fernandes e Maria Jesus Cortez tiveram dois filhos:
4.1.1.1. Júlio Cortez Fernandes;
4.1.1.1. José Cortez Fernandes;
4.1.2 Conceição Simões falecida em 1972;
4.1.3 Maria Piedade Simões falecida em 1976;
4.1.4 Laura Simões
4.2. Amaro Simões,
4.3. António Simões, (Certa)
4.4. Maria Simões (Da Misericórdia)
4.5 José Simões, (Zé Coxo)
4.6 Agostinho Simões
5. ANA SIMÕES, Não deixou descendentes.
6. Hermínia Simões, minha tia-avó. Sei que teve muitos filhos mas recordo-me de poucos. Apelo aos descendentes, meus primos para me deixarem a lista completa.
7. Francisco Simões, o meu avô, que casou na Póvoa com Emília de Jesus Antunes, a minha avó paterna os quais tiveram 7 filhos. Tanto o meu pai e cinco irmãos nasceram na Pampilhosa da Serra:
7.1António Antunes Simões(meu pai);
António Antunes Simões nasceu em Abril de 1881, casou com Maria Ascenção Ramos (meus pais), tiveram 5 filhos:
7.1.1.Maria da Nazaré Simões, nascida a 21 de Abril de 1913 e faleceu a 22 de Janeiro de 1975;
7.1.2José Maria Simões, nasceu em 1915 e faleceu em 1920;
7.1.3Laura da Conceição Simõesnasceu em 1917 e faleceu nesse ano com 7 meses;
7.1.4 Laura da Conceição Simõesnasceu a 4 de Dezembro de 1919 e faleceu em 25 de Abril de 1997; (2 Filhos:Almerinda Simões Gaspar e José Augusto Simões Gaspar)
7.1.5José Augusto Simões, eu, o autor deste trabalho, nasci em 20 de Maio às 5,30 da manhã, mas, por engano, estou registado como tendo nascido em 19 de Maio de 1922. Deixo aqui os nomes dos meus filhos:
7.1.5.1 Rogério Martins Simões, nascido em 5 de Julho de 1949.
7.1.5.2Jaime Augusto Simões, nascido em 17 de Fevereiro de 1952.
7.1.5.3José Manuel Martins Simõesnascido em 22 de Dezembro de 1955
7.2. Aires Antunes Simões;
Aires Antunes Simões, meu tio, pai de 2 filhos:
7.2.1.António de Oliveira Simões, que nasceu em Monforte, Alto Alentejo, no dia 29 de Fevereiro de 1920 e faleceu no dia 2 de Março de 1982;
7.2.2. Ana de Oliveira Simõesnasceu Monforte, Alto Alentejo, em Março de 1922.
7.3. Albano Antunes Simões;
Albano Antunes Simões, meu tio, pai de 2 filhas:
7.3.1Ilda da Silva Simõesnasceu em 1914 em Lisboa;
7.3.2 Alzira da Silva Simões, que nasceu em 1920 em Lisboa.
7.4. Maria da Piedade Simões
Maria da Piedade Simões, minha tia, mãe de 5 filhos:
7.4.1António Maria Simões Diasnasceu a 21 de Maio de 1923 e faleceu em 1966;
7.4.2.Aires Simões Diasnasceu em 1925 e faleceu com 2 anos de idade;
7.4.3.Eduardo SimõesDias nasceu a 5 de Novembro de 1927;
7.4.4. Lurdes Simões Diasnasceu o dia 5 de Novembro de 1929;
7.4.5. Maria da Solidade Simões Diasnasceu no dia 1 de Janeiro de 1931.
7.5. Maria de Lurdes Simões (a minha madrinha);
Maria de Lurdes Simões, minha madrinha e tia, teve 2 filhos:
7.5.1.Artur Simões de Almeidanasceu em 1929 e faleceu com 20 anos de idade;
7.5.2. Fernanda Simões de Almeida Rodriguesnasceu em 1934 e é mãe da médica Dra.Manuela de Almeida Rodrigues;
7.6. Maria da Solidade Simões;
Maria da Solidade Simões, minha tia, (faleceu em França) teve 1 filho:
7.6.1José Maria Antunes, que nasceu no dia 19 de Março de 1928 e faleceu em França.
(nota: Dou graças por ter recuperado a casa dos Simões da Póvoa. Que bonita que está).
7.7. Maria Lusitânia Simõesque nasceu na Póvoa;
Maria da Lusitânia Simões, minha tia, mãe de 2 filhas:
7.7.1. Maria Luísa Simões;
7.7.2.Deonilde Simões.
Esta é a minha linhagem por parte dos Simões da Pampilhosa da Serra. O meu pai tinha 86 primos direitos, filhos de irmãos.
Espero ter contribuído para reescrever, um pouco, a linha parental dos Simões da Pampilhosa. E àqueles que ainda podem concluir esta minha memória deixa um desafio: completem ou rectifiquem.
Em memória da minha mãe Maria Ascenção Ramos que me ensinou os nomes de todos aqueles que não conheci.
José Augusto Simões
2004-02-23
Qualquer contacto poderá ser feito para o e-mail do meu filho Rogério Martins Simões. poemasdeamoredor@gmail.com
Nota final: Meu pai José Augusto Simões, para além de ser um extraordinário pai, um homem íntegro e inteligente, tem uma memória extraordinária. Está vivo à data em que escrevo e seria óptimo que lhe dessem notícias dos seus parentes descendentes dos Simões e dos Henriques da Pampilhosa da Serra.
Em tempos, o meu falecido primo Aires Simões chegou à conclusão que o ANTÓNIO SIMÕES, antigo e extraordinário jogador do Benfica, descendia da nossa família.
Encontro uma certa dificuldade em obter os nomes dos nossos familiares quando eles descendem de nossas tias avós, pois perderam por casamento o nome da família, apesar de serem tanto Simões como eu sou.
Existem, depois, aqueles que tiveram de partir da Pampilhosa, por casamento, cujos descendentes desconhecem a sua ascendência da Pampilhosa da Serra, tal como desconhecemos o nome do mais velho Simões que casou com uma senhora da família Henriques da Pampilhosa da Serra. De uma coisa podem ter a certeza - todos aqueles que aqui se vêm retratados: descendem de um Simões e de uma Henriques da Pampilhosa da Serra do século 19 (XIX) ou mesmo do século 18 (XVIII).
Por favor colaborem! Mandem fotos antigas da família, ou histórias interessantes da família, por e-mail que terei muito gosto em as colocar neste blog do meu pai ou no meu: http://poemasdeamoredor.blogs.sapo.pt
Saudades
Rogério Martins Simões
Actualizado em 16-12-2008 23:36
20 de Maio de 2008
Pai!, como vê fiquei acordado até tarde para passar a limpo e publicar o seu último poema no dia em que fez 86 anos de idade.
Todo feliz, aí, na sua Póvoa, na sua Pampilhosa da Serra! Com que então veados e gazelas?
Feliz aniversário meu querido pai e que a vossa presença, meus pais, continue a encantar as nossas vidas.
(Poema dedicado à Beira Baixa -- ao povo Beirão - à Póvoa - à Pampilhosa da Serra e à Malhada)
(Foto minha com 22 meses, 1950)
Nota de agradecimento
Este blog foi criado em 6 de Março de 2004. (Já nem me recordava da data)
De então para cá já teve mais de 2 milhões e 500 mil acessos e tudo se fica a dever àqueles que se revêem na minha poesia, nos poemas de Efigénia Coutinho e de Daniel Cristal a quem agradeço mais uma vez, sem esquecer a pintora da casa - Elisabete Sombreireiro Palma.
Não foi fácil! Não é fácil manter um blog sofrendo de Parkinson, observando, cada dia que passa, uma maior dependência e tentando superar as barreiras que a vida nos coloca. Para superar esse combate tenho contado com a preciosa colaboração, amor e dedicação da minha esposa e pintora Elisabete Maria Sombreireiro Palma e de muitos amigos, nomeadamente do Brasil. Não irei desistir facilmente! Acredito na cura para a Parkinson e agradeço àqueles que lutam por mim.
Ao Sapo que ao longo destes 4 anos já me distinguiu várias vezes quero mais uma vez agradecer. Nunca mudei do Sapo, esta foi a casa que me acolheu. Durante 18 meses o meu blog ocupou os primeiros lugares do Sapo e tinha, então, cerca de 3000 visitas diárias. Hoje tudo é diferente, para melhor, apesar de ter em média entre 1500 a 2000 visitas por dia.
Àqueles que não visito apresento as minhas desculpas! Não dá mesmo! A luta contra a Parkinson é tremenda e só o muito amor que tenho pela poesia me obriga a continuar.
Se escrevo poesia sofro! Mas, se não escrevo morro!
Obrigado a todos.
Com muito amor e muita paz.
Com muita tristeza e pesar pelo que está a acontecer mais uma vez ao povo do TIBETE, sou,
O tempo era ameno e de repente lembraram-se do Verão onde tantas manhãs foram suas.
Pararam, nada disseram um ao outro, como esperassem que algo acontecesse e de repente toda a Aldeia fosse ao seu encontro.
Já tardam tão cedo as manhãs, que ainda só agora começam, e os seus pés, tão pesados, já não são da viagem…
Finalmente quebraram o silêncio:
- Lembras-te Isabel da queda… no musgo que crescia à beira do curral!
Olharam em redor!
Tudo parecia demasiado pequeno, distante, ao alcance de um braço.
Notei, na quietude, as fragilidades com que tentavam disfarçar a insegurança daquele breve momento.
Então, vi no rosto dos meus pais:
“olhos de água cristalina,
da mais pura nascente da serra,
correndo em levada”
Cheios de recordações, como se mais nada existisse que os fizesse ficar, partiram.
Rogério Martins Simões
(A meus pais)
Regresso à Aldeia foi escrito há muitos anos numa antecipação ao dia 18/6/2004.
Tal como versei num soneto, chegou o tempo de concretizar a profecia:
“E regressaram à aldeia no final do caminho”.
Meus pais, para quem a palavra amor é para mim insuficiente para lhes expressar o que por eles sinto, foram visitar as suas aldeias: A Malhada (Colmeal) e a Póvoa (Pampilhosa da Serra).
Meu pai, com 82 anos, não visitava a sua Aldeia há quase meio século,
Hoje, mais que em qualquer momento, faltam-me as locuções e sobram-me as glorificações.
Lisboa, 19/6/2004
Rogério
Reedito um “post” que publiquei em “Poemas de Amor e dor” em 2004 por sugestão de uma amiga, “blogueira” no SOL, a quem agradeço.
Meus pais estão vivos! Eis ainda outra boa razão para vos dar a conhecer o que um dia apaguei.
Saudades
Rogério Simões
Poemas de amor e dor
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publicado às 00:01
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado