Real Bordalo, o poema e o vídeo
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REAL BORDALO
Rogério Martins Simões
Apanho o eléctrico amarelo à pendura,
agacho-me para o condutor não ver,
o que as tintas, e pincéis de seda pura,
imortalizaram numa tela sem perceber.
Miúdo traquina pendurado na pintura…
brincando às escondidas sem saber,
que um pincel o apanhou com ternura,
viaja de graça num quadro sem o ter…
E salta para o chão em andamento.
Abala, embalo, travo e não me estalo…
E o Mestre pinta na tela o movimento.
E ficam as cores arco-íris nas telas.
Os putos, os eléctricos e as vielas.
Lisboa é toda sua! - Real Bordalo.
Lisboa, 30 de Janeiro de 2007
(Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)