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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

QUANTA TRISTEZA TEM O MEU OLHAR

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QUANTA TRISTEZA TEM O MEU OLHAR

Rogério Martins Simões

 

Quanta tristeza tem este meu olhar.

Que aos poucos vai morrendo: que viver?

Se lentamente passo este sofrer:

Neste viver, assim, sem desejar.

 

Já passei tantas datas por datar…

Mais que os anos, perdidos, sem os ver

Que para aqui estar, e sem morrer,

Na morte vivo sem mais esperar.

 

Que não seja por mim a pouca sorte,

Pois que, neste meu invólucro de morte,

É na vida que a alma se deslinda.

 

E neste desespero em que me vejo,

Minha alma, num momento de sobejo,

Recorda-me que não quer partir ainda.

 

Meco, 05/03/2015 19:30:42

 

 

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SALTO PARA O INFINITO

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SALTO PARA O INFINITO

Rogério Martins Simões

 

Da vida que à morte nos conduz

Retirámos a senha certa:

Igualmente vivos;

Marcadamente mortos.

 

Partir é largar o rasto

do peso que nos prende à vida.

 

Abriu a janela

E saltou para o infinito…

Das horas adultas

Não mais dirá palavra:

Partiu e largou o rasto

Do peso que a prendia à dor.

 

(Escrito em memória da D. Lucinda)

06/02/2015 21:03:16

 

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DARFUR - SUDÃO

 

 

 

DARFUR - SUDÃO

Rogério Martins Simões

 

Era uma noite, tão noite,

nem uma só luz existia,

as velas, acesas, não brilhavam.

Lá fora nem luar havia…

 

Metia medo!

Ninguém dizia!

Ninguém murmurava…

O silêncio era gélido!

Esperavam o dia

e os corações sangravam…

Medrosa agonia,

Metia medo!

Ninguém diria…

 

Vieram os cavaleiros de negro…

Despedaçaram as portas!

Violaram! Mataram!

Derramaram o sangue!

Verteram-se as lágrimas!

Levaram os moços!

Incendiaram o chão!

Queimaram os corpos em pira!

Envenenaram os poços!

E partiram sedentos de ira!

Que tragédia é essa - Sudão?

 

Voltou o dia!

Fez-se noite!

Viram-se de novo as estrelas!

Que é do teu povo Sudão?

4/4/2005

(Dedicado a João Paulo II)

 

 

 

 

(Vila de Bir Kanji

FOto d Human Rights Watch)

 

 

 

Decorre em Lisboa entre 8 e 9 de Dezembro de 2007 a Cimeira EU-ÁFRICA

 

 

Província ocidental do Sudão, o Darfur é palco, desde Fevereiro de 2003, de uma guerra civil que fez cerca de 200.000 mortos e mais de dois milhões de deslocados, segundo as organizações internacionais.

 

Vigília por Darfur

Esta Vigília tem como objectivo demonstrar a solidariedade com as populações refugiadas do Darfur a braços com um drama humanitário de grandes proporções e promover a divulgação de projectos concretos de ajuda humanitária de emergência em desenvolvimento no terreno.

A iniciativa será uma reunião pacífica em que se pedirá a cada pessoa para trazer uma pequena luz (lanterna, isqueiro ou vela) que será acesa como símbolo de desejo de Paz e Solidariedade.



Lisboa, 8 de Dezembro, 19h

 

Parque das Nações, na praça entre a Gare do Oriente e o Centro Comercial Vasco da Gama.

http://darfur.blogs.sapo.pt/

 

 

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ZELISA CAMARGO

QUANDO MORRE UM POETA

 

 

 

Imagem e texto da autoria poetisa brasileira

ANA MÜLLER

“A força da mulher miscigenada com o vôo da liberdade de uma águia e a força e garra de uma Loba. Talvez Zelisa fosse realmente uma águia, a voar e voar alto, para encontrar o limite da liberdade. Tinha a feracidade de uma loba para conquistar seus ideais e lutar contra todos os obstáculos. Sempre acreditando na Fé Divina, foi exemplo de coragem e determinação para aqueles menos favorecidos de força. Sem "papas na língua", falava o que sentia, doesse a quem doesse. Pois defendia o altruísmo, a lealdade e virava-se do avesso se preciso para quem amava.

Deus a comandou como sua enviada, para ter a sua missão. Ela foi cumprida, e agora, volta aos cuidados do Pai. Talvez Zelisa nunca temesse a morte, mas sim a vida; as dores, decepções e sofrimento que essa nos traz. Depois da tempestade vem a bonança, pois sim; seja tempestade, seja bonança, tem seu tempo certo. É uma constante entre ambas.
A Paz agora está com Zelisa. Ela descansa de sua missão. Que sua luta Zel, seja exemplo para outros seguirem, que a tua força e liberdade encarnem em muitos dos que te leram, te sentiram, te abraçaram, e porque não dizer os que te odiaram.

Tenho certeza que até estes sentem a tua ausência. Olhe por nós, para que não sucumbamos no desespero num momento de fraqueza nosso. Te amamos Zel, e ficará sempre guardado o teu ensinamento. Vai Loba, corra pelas terras que Deus te dá agora, vai águia voa livre pelos ceús que não há limites para ir de encontro a Deus.
Descanse em Paz!!!!”

Anna Müller

QUEM EU SOU ?
Zelisa Camargo

Pergunte a você.
O que eu sou para você?
Isto importa ? !
Ser eis me aqui :
Nua despida integra cristalina.
Quem eu sou ?
Pergunte ao vento.
Ao riacho.
À natureza.
Ao amor.
Ao tudo.
Ao nada.
Não se questione...
Sinta apenas,
Ai você saberá quem eu sou
Um pouco de você
Um pouco do nada
Um pouco do tudo
Sou...
Simples peregrino da vida.
Nossa essência tem valor.
Tento levar meu amor e paz
Meu ser em eterna transmutação
Meu lapidar e aprender de humano
Entender cada vez mais o desamor do mundo
Acreditando que somente o amor
Pode tudo transmutar quebrar todos os elos negativos
Sou apenas um simples caminhante em busca do amor e da paz´
SÓ...

 

zelisa camargo® - todos os direitos reservados – 2006

(extracto de parte da homenagem à poetisa)

Quando morre um poeta nasce uma estrela no céu. Ontem vi nascer uma estrela e brilhava tanto!

Esta é a minha humilde contribuição para a homenagem à poetisa

Visitem o site onde estão as flores, que a poetisa Anna Müller e amigos depuseram à poetisa

ZELISA CAMARGO

Com muito amor,

Rogério Martins Simões

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Apelo à humanidade; Apelación a la Humanidade; Apelo à Humanidade

 

 

(Imagem da autoria de ANNE Müller)

SOS FLORESTAS

(CIRANDA DAS LETRAS)

 


 

APELO À HUMANIDADE

http://alfamalinda.blogspot.com/

(Fernando Bizarro)

 

APELACIÓN A LA HUMANIDAD

http://fraternidadpt.blogspot.com/

(Fernando Bizarro)

 

Appel à L'Humanité

http://fraternitept.blogspot.com/

(Fernando BIzarro)

 

APPEAL TO HUMANITY

http://fraternitypt.blogspot.com/

(Fernando Bizarro)

 

Appell an die Menschlichkeit

http://vereinigung.blogspot.com/

 

 (Da autoria do saudoso

 FERNANDO BIZARRO)

(O Fernando e mais alguns amigos seus traduziram este brilhante trabalho para diversas línguas,

Prestemos uma justa homenagem a este grande homem que faleceu a 23/5/2006 e que permanece junto de nós.

Visitem “Fraternidade” e deixem ali o que vos vai no coração e na alma.

 Leiam a sua mensagem cada vez mais actual.)

 

FRATERNIDADE
http://lusomerlin.blogspot.com/

 

SOS FLORESTAS

 

Tema para mim muito importante, contribuí desde logo com um poema, então inédito, intitulado Lastro, dedicado à poetisa Natália Correia, a ser publicado num livro de poesia nos Açores

Como podem ver no meu blog, desde 2004, tem lá link para tudo o que defenda a floresta, os animais e as crianças.

Mais uma vez quero dizer quanto me custa ver e sentir no ar este cheiro a peste que nos mata.

Estaremos todos mortos se nada fizermos!

Quanto a mim esta é uma importante campanha para defender a mata amazónica e a vida. Relevo o facto de esta iniciativa ter tido a sua origem no próprio Brasil.

Neste momento grave para a humanidade quero aqui deixar o grito do falecido e saudoso FERNANDO BIZARRO que se encontra no seu blog  http://alfamalinda.blogspot.com  no qual também participava.

Só mesmo esta campanha fez com que eu acedesse ao blog do Fernando para copiar o seu apelo à humanidade.

Esta terá sido uma das razões para não colocar nesse blog mais artigos ou poemas sobre Alfama. Mas acreditem – O blog “Alfama é linda” é mais bonito por ter na primeira página o seu apelo, o nosso apelo SOS FLORESTAS, ou dito ao seu modo “Apelo à humanidade”.

Apelo para a Humanidade

(Fernando Bizarro)

Tivemos a tristeza de ver recentemente o Tsunami, causando uma grande destruição e vitimando um número inconcebível de pessoas em sete países da Ásia. Sabemos que esse tipo de facto é um acontecimento natural, porém havemos de analisar e acrescentar que a intensidade desse tsunami mostra-nos claramente que o desequilíbrio ambiental é, incontestavelmente, potencializador de forças naturais deste porte. Cabe a nós, definitivamente, uma reflexão séria sobre o assunto e buscarmos maneiras mais correctas de lidarmos com o espaço que vivemos, para que não sejamos nós os responsáveis por catástrofes desta natureza.

Nós blogueiros, propomos desde já, unirmo-nos em um alerta para a humanidade, e implantarmos cada um de nós, a nosso modo e em nosso ambiente, medidas práticas de mudanças!

É tempo de se falar abertamente. É tempo de se abordarem as questões em profundidade e não de forma restritiva. É tempo enfim, de se falar a sério sobre a questão ambiental e ecológica. Sobre a humanidade!

E com razão. É que cada vez mais se toma consciência de que o combate pela preservação, não tem fronteiras, não é regionalizável e de que a resposta ou é global ou não será resposta.

As chuvas ácidas, o efeito de estufa, a poluição dos rios e dos mares, a destruição das florestas, não têm azimute nem pátria, nem região. Ou se combatem a nível global ou ninguém se exime dos seus efeitos.

As pessoas ainda respiram. Mas por quanto tempo?

Os desertos ainda deixam que reverdejem alguns espaços estuantes de vida. Mas vão avançando sempre.

Ainda há manchas florestais não decepadas nem ardidas. Mas é cada vez mais grave o deficit florestal.

Ainda há saldos de crude por extrair, de urânio e cobre por desenterrar, de carvão e ferro para alimentar as grandes metalurgias do mundo. Mas à custa de sucessivas reduções de reservas naturais não renováveis.

Na sua singeleza, o caso é este:

Até agora temos assistido a um modelo de desenvolvimento que resolve as suas crises crescendo cada vez mais. Só que quanto mais se consome, mais apelo se faz à delapidação de recursos naturais finitos e não renováveis, o que vale por dizer que não é essa uma solução durável, mas ela mesma finita em si e no tempo que dura. Por outras palavras: é ela mesmo uma solução a prazo.

Significa isto que, ou arrepiamos caminho, ou a vida sobre a terra está condenada a durar apenas o que durar o consumo dos recursos naturais de que depende.

Não nos iludamos. A ciência não contém todas as respostas. Antes é portadora das mais dramáticas apreensões.

O que há de novo e preocupante nos dias de hoje, é um modelo de desenvolvimento meramente crescimentista – pior do que isso, cegamente crescimentista – que gasta o capital finito de preciosos recursos naturais não renováveis, que de relativamente escassos tendem a sê-lo absolutamente. E se podemos continuar a viver sem urânio, sem ferro, sem carvão e sem petróleo, não subsistiremos sem ar e sem água, para não ir além dos exemplos mais frisantes.

Daí a necessidade absoluta de uma resposta global. Tão só esta necessidade de globalização das respostas, dá-nos a real dimensão do problema e a medida das dificuldades das soluções. Lêem-se o Tratado de Roma, O Acto Único Europeu e mais recentemente as conclusões da Conferência de Quioto, do Rio de Janeiro e Joanesburgo, onde ficou bem patente a relutância dos países mais industrializados, particularmente dos Estados Unidos, em aceitar a redução do nível de emissões. Regista-se a falta de empenhamento ecológico e ambiental das comunidades internacionais e dos respectivos governos, que persistem nas teses neoliberais onde uma economia cega desumanizada e sem rosto acabará por nos conduzir para um beco sem saída

Por outro lado todos temos sido incapazes de uma visão mais ampla e intemporal. Se houver ar puro até ao fim dos nossos dias, quem vier depois que se cuide!... e continuamos alegremente a esbanjar a água do cantil.

Será que o empresário que projectou a fábrica está psicológica ou culturalmente preparado para aceitar sem sofismas nem reservas as conclusões de uma avaliação séria do respectivo impacto ambiental?

Mesmo sem sacrificar os padrões de crescimento perverso a que temos ligados os nossos hábitos, há medidas a tomar que não se tomam, como por exemplo:

  Levar até ao limite do seu relativo potencial o uso da energia solar e da energia eólica.

  Levar até ao limite a preferência da energia hidráulica sobre a energia térmica.

  Regressar à preferência dos adubos orgânicos sobre os adubos químicos.

  Corrigir o excessivo uso dos pesticidas.

  Travar enquanto é tempo a fúria do descartável, da embalagem de plástico, dos artigos de intencional duração.

  Regressar ao domínio do transporte ferroviário sobre o rodoviário.

  Repensar a dimensão irracional do transporte urbano em geral e do automóvel em particular.

  Repensar, aliás, a loucura em que se está tornando o próprio fenómeno do urbanismo.

  Reformular a concepção das cidades e das orlas costeiras

Dito de outro modo: a moda política tende a ser, um constante apelo às terapêuticas de crescimento pelo crescimento. È tarde demais para desconhecermos que, quando a produção cresce, as reservas naturais diminuem.

Há porém um fenómeno que nem sempre se associa ás preocupações da humanidade. Refiro-me à explosão demográfica.

Com mais ou menos rigor matemático, é sabido que a população cresce em progressão geométrica e os alimentos em progressão aritmética. Assim, em menos de meio século, a população do globo cresceu duas vezes e meia !...

Nos últimos dez anos, crescemos mil milhões!... Sem grande esforço mental, compreendemos aonde nos levará esta situação.

Se é de um homem mais sensato e responsável que se precisa, um homem que olhe amorosamente para este belo planeta que recebeu em excelentes condições de conservação e está metodicamente destruindo; de um homem que jure a si mesmo em cadeia com os seus semelhantes, fazer o que for preciso para que o ar permaneça respirável, que a água seja instrumento de vida e dela portadora, e os equilíbrios naturais retomem o ciclo da auto sustentação, empenhemo-nos desde já nessa tarefa, com persistência e determinação.

Se é a continuação da vida sobre a terra que está em causa, e em segunda linha a qualidade de vida, para quê perder mais tempo?..

Por isso apelamos a todos quantos se queiram associar a este movimento pela preservação Natureza, pela Paz e pelo desenvolvimento harmonioso da Humanidade, para subscreverem este Apelo.

Ao fazê-lo estamos a afirmar a nossa cidadania, enquanto pessoas livres, que olham com preocupação o futuro da Humanidade, o futuro dos nossos filhos!

 

Passo agora um pouco do texto publicado pela poetisa ANNE MÜLLER que pediu a nossa contribuição nesta ciranda de poesia:

“O Texto abaixo, foi o que deu início a ideia desta ciranda. A mídia faz seu trabalho, e nós temos de fazer o nosso.

ATENÇÃO

Assistindo o Globo Repórter de ontem, deparei-ma com as coisas desencontradas deste país. Situações que mais uma vez visam o lucro em detrimento da saúde do planeta: O desastre Ambiental na Serra Vermelha, no Sul do Piauí, absurdo permitido pelo IBAMA!
Notem: IBAMA! Este órgão que deveria proteger a natureza em todas as suas formas!
Nesta Serra, já existem 300 fornos queimando madeira para siderúrgicas e o projeto permite mais de 3.000 fornos de carvão vegetal!
Imaginem mais de 3.000 fornos queimando a caatinga, mata que existe somente no Brasil!
Diante da Denúncia como enviar para o Ministério do Meio Ambiente, cuja ministra é uma mulher, portanto sensível a tal prática doente de extermínio da vida, um abaixo-assinado contra tal destruição?
Aguardo resposta dos amigos virtuais! Façamos a força da internet!
Margaret Pelicano.

FINALIZO

Muitos foram os blogueiros que então publicaram o grito do saudoso Fernando Bizarro. Chegou para mim o momento de desafiar os poetas para remeterem poemas sobre este tema

No final está o link para esta “ciranda de poesia”. Se entretanto outras campanhas houver outros link aditarei.

Link para participarem  

 

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APELACIÓN A LA HUMANIDAD

(ESPANHOL)

(Da autoria de

FERNANDO BIZARRO)


Hace unos pocos días tuvimos la tristeza de ver un tsunami causar gran destrucción y haciendo victimas a un número inconcebible de personas en siete países de Asia. Sabemos que esto es un accidente natural, en tanto necesitamos analizar y concluir que la intensidad de este tsunami nos muestra claramente que el desequilibrio ambiental es, sin duda, responsable por fuerzas naturales de este porte. Cabe a nosotros, definitivamente, una reflexión seria sobre el tema y la búsqueda de formas más correctas de lidiar con el espacio en que vivimos, para que no seamos nosotros mismos los responsables por catástrofes como la que recién presenciamos.

¡Nosotros, bloguistas, nos proponemos desde ahora a reunirnos en un alerta a la humanidad y empezar cada uno de nosotros, a nuestro modo y en nuestro ambiente, medidas prácticas de cambios inmediatos!

Es tiempo de hablar claramente. Es tiempo de abordar estas cuestiones en profundidad y no de forma restringida. Es tiempo, antes, de hablar en serio sobre la cuestión ambiental y ecológica. ¡Sobre la humanidad!


Tenemos razón para ello. Pues cada día más se tiene conciencia de que la lucha por la preservación no tiene fronteras, no es regional y que la respuesta para todo debe ser global, pues de no ser así no es respuesta.

Las lluvias ácidas, el sobrecalentamiento del planeta, la polución de los ríos y de los mares, la destrucción de los bosques, no tienen patria o región. Debemos combatir a nivel global o nadie podrá prevenir sus efectos.

Las personas aun respiran. ¿Pero hasta cuándo?

Los desiertos aun permiten que algunos de sus espacios sean verdes, enseñando vida. Pero la arena avanza siempre.

Aun hay bosques que no fueron podados ni quemados. Pero es cada vez más serio el déficit ambiental.

Aun hay minerales por extraer, uranio por desterrar, hierro y carbón para alimentar las grandes metalúrgicas del mundo. Pero el costo de estas explotaciones son sucesivas reducciones de reservas naturales no renovables.

En su simplicidad, el caso es el siguiente:

Hasta ahora venimos presenciando un modelo de desarrollo que al intentar solucionar las crisis las aumenta más y más. Pero cuanto más se consume, más se destruyen los recursos naturales finitos y no renovables, lo que vale decir que no es una solución durable, pues ella es finita en si misma y en el tiempo en que perdura. En otras palabras: una solución a corto plazo.

Significa decir que o decidimos cambiar de camino, o la vida sobre la Tierra estará condenada a durar solamente el tiempo en que dure el consumo de los recursos naturales de que depende.

No nos engañemos. La ciencia no tiene todas las respuestas. Antes, es portadora de las más dramáticas aprensiones.

Lo que hay de nuevo y preocupante en los días de hoy es un modelo de desarrollo sumamente creciente – peor que esto, ciegamente creciente – que usa el capital finito de preciosos recursos naturales no renovables, que de relativamente escasos, tienden a volverse completamente extintos. Y si pudiésemos comenzar a vivir sin uranio, sin hierro, sin carbón y sin petróleo, no podremos sustituir el aire ni el agua, para no ir más lejos en los ejemplos ya utilizados.

Se presenta, entonces, la necesitad absoluta de una respuesta global para el tema. Esta necesidad de globalización de respuestas nos da la real dimensión del problema y la medida de las dificultades de las soluciones. Leyendo el Tratado de Roma, el Acto Único Europeo y más recientemente, las conclusiones de la Conferencia de Quioto, de Rio de Janeiro y Johannesburgo, vemos claro el rechazo de los países más industrializados, particularmente Estados Unidos, en aceptar la reducción del nivel de emisiones. Es visible la falta de empeño ecológico y ambiental de las comunidades internacionales y de los respectivos gobiernos, que persisten en las tesis neoliberales, donde una economía ciega deshumanizada y sin rostro acabará por conducirnos a una callejuela sin salida.

Por otro lado, todos hemos sido incapaces de una visión más amplia e intemporal. Pues si aun hay aire puro hasta el fin de nuestros días, no sabemos que pasará con aquellos que vengan después nuestro… y continuamos contentos desperdiciando el agua que la naturaleza nos ofrece.

¿Será que el empresario que proyectó una fábrica está psicológica y culturalmente preparado para aceptar sin sofismas ni reservas las conclusiones de una evaluación seria del respectivo impacto ambiental?

Aunque sin sacrificar los padrones de crecimiento perverso a que tenemos sujetos nuestros hábitos, hay medidas a tomar pero que no son consideradas en serio, como por ejemplo:

- Llevar hasta el límite de su relativo potencial el uso de la energía solar y de la energía eólica.
- Llevar hasta el límite la preferencia por la energía hidráulica sobre la energía térmica.
- Volver a la preferencia de los abonos orgánicos en lugar de los abonos químicos.
- Corregir el exceso del uso de pesticidas.
- Luchar contra lo descartable, los envases de plástico, los artículos de duración prolongada.
- Volver al uso del transporte ferroviario en lugar del rodoviario.
- Repensar la dimensión irracional del transporte urbano en general y del automóvil, en particular.
- Repensar la locura en que se está volviendo el propio fenómeno del urbanismo.
- Rehacer la concepción de las ciudades y de las costas.

Dicho de otro modo: la moda política tiende a ser una constante apelación a las terapéuticas de crecimiento por el crecimiento. Es demasiado tarde para cerrar los ojos al hecho de que mientras la producción crece, las reservas naturales disminuyen.

Hay, en tanto, un fenómeno que ni siempre se asocia a las preocupaciones de la humanidad. Me refiero a la explosión demográfica.

Con seguridad matemática, es sabido que la población crece en progresión geométrica, mientras los alimentos en progresión aritmética. ¡De esta forma, en menos de medio siglo, la población de la Tierra creció dos veces y media!

¡En los últimos diez años crecimos mil millones! Sin gran esfuerzo mental, comprendemos para donde nos llevará esta situación.

Si necesitamos de un hombre más sensato y responsable, un hombre que mire amorosamente para este bello planeta que recibió en excelentes condiciones de conservación y que lo está metódicamente destruyendo, de un hombre que jure a si mismo y junto a sus hermanos hacer lo que sea preciso para que el aire permanezca respirable, que el agua sea instrumento de vida y portadora de ella, y los equilibrios naturales vuelvan al ciclo de auto sustentación, comencemos, entonces, desde hoy nuestra tarea, con persistencia y determinación.

Si la continuación de la vida sobre la Tierra está en peligro, y en seguida, la calidad de vida, ¿por qué perder tiempo?

Por ello, apelamos a todos cuantos deseen asociarse a este movimiento por la preservación de la Naturaleza, por la Paz y por el Desarrollo Armonioso de la Humanidad, para que suscriban a esta Apelación.

¡Al hacerlo, estaremos afirmando nuestra ciudadanía, como personas libres que somos, que miran con preocupación el futuro de la Humanidad, el futuro de nuestros hijos!

 

 

 

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Vietname - tanto bombardeiro...

TANTO BOMBARDEIRO

Rogério Simões

 

Tanto bombardeiro

Com as armas apontadas

Ao coração do povo

Tanto bombardeiro

Derramando sangue inocente

Violando as culturas

Destruindo os rebentos da lavra…

Tanto bombardeiro

Tanto ódio

Hoje, por aqui,

Transformando a terra em cinza.

1973

(Lembrando o Vietname)

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Wiriamu

(foto NGeographic)

Wiriamu

Romasi

 

Ficaste pelo caminho…

Aldeia de tantos anos

Teus homens

Donos de bocados de mato

Perderam-se na picada

Fora de pé

Entre a terra

E as chamas do napalme

Ficaste pelo pescoço,

Nas covas que tu mesmo abriste

Cortaram-te as goelas

Liberdade

E tu aldeia de tantos anos

Não mais terás cobras

Mordendo os teus rebanhos…

 

10/1974

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Coveiro


 

 

COVEIRO

(romasi) 


 

Cava coveiro

Ganha o teu pão

Não desanimes e cava

Levanta a terra do chão.

 

Tapa

Enterra

Sepulta

O corpo do teu irmão.

 

Se é assim a tua vida

Cumpre a tua missão!

O sino já tocou

As badaladas são iguais

Vamos, abre o pano

Mostra o cenário aos mortais

Representa a tua peça

Nesse teu palco de vida

Onde todos são iguais

 

Que tamanha tragédia

Onde tu és actor

A todos fazes sofrer

A todos fazes chorar

Mas não pares

Continua a representar.

Que importa a tua face dorida

Se tens de cavar

Para ganhara tua vida.

 

Espera velho coveiro

Escuta a boa-nova

Tapa

Enterra

Sepulta

Não caves a tua cova.

 1968

 

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O quadro da Guerra

 

 

O QUADRO DA GUERRA

(Romasi)

 

Pintor

Pega na tua tela e pinta.

Mostra a beleza da paisagem,

mostra os horrores da guerra.

Não tens tinta,

Mas pinta!

Serve-te do sangue que corre

nos corpos que jazem por terra…

 

Não queres pintar!?

Só sabes desenhar,

pintar,

As belezas da serra!

 

Vá lá!

Porque não queres tu agora

se à tua frente

há montes sem terra!

Se à tua frente há desgraça!

 

Ah! Já pintas!

Então pinta

O quadro da guerra.

 

Lisboa, Escola Secundária Patrício Prazeres,

15/9/1968

(Homenagem aos mártires de Guernica)

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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