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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

CARROSSEL republicado

 

 

Este poema, de que gosto muito, foi dedicado a todos os meus “companheiros” portadores da doença de Parkinson e publicado pela primeira vez no dia em que o meu livro de poesia, “Poemas de amor e dor”, foi acedido 1 milhão de vezes em 18 meses. (início do blog Março de 2004). Foi escrito quando pela 2ª vez fiz “borrada” e foi assim:

A minha doce Elisabete fazia anos e eu até não estava muito mal, porém fui um desastre, no restaurante, nesse jantar de anos: Salpicou comida na gravata, para as calças, e quando me pretendia limpar, levantando-me, tombou a cadeira e o casaco foi ao chão.

Pouco se notam as diferenças mas parece que caem sobre nós todos os olhares e virei carrossel, recordei-me do melaço com que enfarruscava o meu rosto, que recuperei na lembrança, e fui de novo criança, agora, mais tonta e mais perdida.

Agora que sabem o segredo deste poema, quero agradecer ao Luís Gaspar ter emprestado a voz a este poema. Aos Estúdios Raposa a minha gratidão. Deixo-vos com o poema e com a sua gravação em mp3 no link ao lado.

 e aqui: http://www.truca.pt/armazem_som/rogerio_martins_carrossel.mp3

Saudades e viva a poesia,

Rogério Martins Simões

 

 

 

 

QUISERA ANDAR DE CARROSSEL
Rogério Martins Simões

Quisera andar de carrossel
Com um sorriso de criança que ri
Rosto rebuçado, melaços de mel
Laivos da festa que resta em ti…

Num dedo prendo o balão,
Com outro seguro o corcel
Soco a bola com a mão
As mãos, o rosto e a testa
Besunto-me todo com mel.

Solta-se dos dedos o balão
Que voa a caminho do céu
-Mãe! Vai-me apanhar
Um sorriso igual ao seu…

-Meu filho a mãe não sabe!
Ler, nunca aprendeu:
A mãe vai procurar
O balão que se perdeu…

-Mãe que sabe escutar,
Meus choros em seu coração
Abençoada o seja minha mãe
Por tudo o que foi e me deu!

Rodopiam as lembranças da festa
Pára o movimento ondulante
Sujo-me de novo a cada instante…
Sem rebuçados com sabor a mel
Mas… Brinquei tanto no carrossel….

2005-10-20







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Voltei! Um poema meu cantado e musicado pelos Boémia

 

 Para escutarem esta canção queiram por favor desligar o som do blog

 

Amigos 

 

Deixo-vos ficar um video que montei, que contem uma
composição inédita sobre um poema de Rogério Martins Simões, cantada e tocada
por dois elementos dos Boémia, composição escrita por mim, onde tambem toco
guitarra.

 

Espero que gostem 

 

Abraço para todos.

Laborinho

 

Quero agradecer ao Laborinho e aos dois elementos dos Boémia por terem musicada um poema meu que tanto gosto.

Um abraço a todos

 

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Adriana Marques - cantora brasileira


 

 

(VIDA)

 

(Óleo sobre tela da minha companheira

 

Elisabete Maria Sombreireiro Palma)

 

O vídeo que se segue é da cantora brasileira, Adriana Marques, neta de um português natural de Lisboa.

A Adriana está no Facebook “Poesias e canções”, faz parte dos meus amigos, e tem mais canções no Youtube.

É admiradora da pintura da minha linda companheira, da Elisabete Sombreireiro Palma e da minha poesia.

A Adriana, como podem escutar, tem uma linda voz.

Raramente contacto alguém por “chat”, ou por outro meio à excepção do correio electrónico, como o fiz há dois dias. Falámos de poesia, da pintura da minha esposa, da vida, dos nossos problemas de saúde... de esperança.

 

No seguimento das palavras que trocámos resolvi dar a conhecer esta linda voz e, ao mesmo tempo, deixar palavras de esperança e de luta.

 

O poema que segue foi escrito por sofrer da doença de Parkinson. Todavia, existem seres humanos que sofrem muito mais; que têm problemas de saúde mais graves. A doença não escolhe as idades!

Deixo-vos com o meu poema O CÉU PODE ESPERAR!, dedicado à Adriana Marques enquanto escutam uma das suas canções.

(NOTA: PARA PARAR O VÍDEO BASTA CARREGAR NO || )

 

Para todos os que verdadeiramente sofrem, esperança, pois o céu pode esperar…

Rogério Martins Simões

 



 



 



 

O CÉU PODE ESPERAR...

Rogério Martins Simões

 

Com a delicadeza de Tua mão,

Nas Tuas mãos.

Com a mão na minha consciência;

Consciente dos meus actos,

Parcos e isolados:

Eu me denuncio.

Eu me fortaleço.

E cresço.

Eu me alindo.

E deslindo...

Quem me dera ser

Um pedaço de céu!

 

Mas o céu pode esperar...

 

Espera!

Devolve-me o meu sorriso.

Toca-me ao menos ao de leve,

No meu movimento, no rosto,

E leva para longe

Esta incerteza...

Este meu desgosto!

 

Vem!

Sopra sobre mim!

Pesadas estão as minhas mãos

Que não desarmam!

Baralham-se!

Confundem-se!

Desalinham-se!

Desarticulam-se!

Que se cuide a natureza,

Que me deu este estar,

Pois a irei combater

Para ser…

 

E o céu pode esperar.

 

Que Te importa que continue?

Qual o mal que isso Te trás?

Traz-me vivo na esperança.

Eis a Tua fortaleza

Que aliada à minha fraqueza

Me renova.

E cresço.

Me alindo.

E deslindo.

Quem me dera ser

Feliz e não sofrer.

E o céu pode ir indo…

Indo para onde quiser

Que espere!

Pois não estou preparado!

 

Coloca as Tuas mãos nos meus cabelos

E deixa-me de novo sorrir.

 

24-01-2005

(Registado no Ministério da Cultura

Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C.

Processo n.º 2079/09)

 

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DESTINO OU CORAGEM - NO YOUTUBE



 


 

DESTINO OU CORAGEM

Hoje fui apanhado de surpresa – Localizei um poema meu, um soneto, no YOUTUBE.

Não! Não fiquei triste! Antes pelo contrário. Alguém que não conheço, que gostou do meu poema e manteve a minha autoria fez um vídeo, muito belo, com o meu soneto: DESTINO OU CORAGEM.

Agradeço ao seu autor que não conheço.

Aproveito para desejar, a todos, um feliz, muito feliz, 2009

Sempre,

Rogério Martins Simões

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EFIGÉNIA

 

 

 

EFIGÊNIA COUTINHO
Daniel Cristal


Do céu veio esta bênção, cheia de azul carinhoso,
e todo o horizonte esbelto se incendiou;
toda a musa parou, nenhuma mais ficou,
a não ser esta deusa dada ao seu gozo:

Ao gozo do prazer celeste, nada mais,
ao êxtase do amor mais puro que a vida;
penso até que a morte foi a pena erguida
para purificar a alma destes nossos ais...

E assim nos levou nas asas de uma pomba,
ou melhor: foi um arcanjo belo quem levou
as nossas almas plenas e as manejou
até às mãos de Deus, que, nunca, do amor zomba.

Nos teus olhos de azul, do azul mais brilhante
juntou-se o meu cristal ao puro diamante.

17.11.2005

 
 
 

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Poemas lidos por Luís Gaspar - Estúdio Raposo



 

 

Recebi em 2006 um honroso convite, do Luís Gaspar - do Estúdio Raposa, para ceder dois poemas para serem lidos, num dos seus programas, no audioblog.

 

Esse trabalho está on-line aqui Estúdio Raposo

 

Deixo-vos com um belo momento de bem recitar poesia.

Gratidão é a palavra que aprendi a pronunciar em momentos como este.

 

Para que possam acompanhar declamação do Luís Gaspar deixo aqui esses dois poemas que muito gosto. Aproveito para expressar a minha admiração à jovem poetisa que o Luís Gaspar nos dá a conhecer.

Saudades. Rogério

 

 

VOLTEI!

 

(Rogério Martins Simões)

 

Venho dos limites do tempo

De uma galáxia qualquer

Já fui mar, já fui vento

Agora sou pensamento

Aparado em dado momento

No ventre de uma Mulher!

 

Meu corpo é magistral!

Brutal! Perfeito! Soberbo!

De início não era verbo

Agora sou o verbo ser

 

Tenho comigo segredos

Segredos do universo

Transporto no corpo recados

Escrevo em forma de verso.

Venho dos limites do tempo

Não sei o que fui e sou:

Deserto? Nascente?

Já fui Norte, já fui Sul

Pó astral, mar azul!

Luar, estrela cadente.

 

Eu me vou!

Partirei num cometa qualquer

E serei novamente pôr-do-sol.

Cor-de-rosa, aloendro, malmequer!

 

Voltei...Já cá estou…

Agora sou pensamento

Nascido em dado momento

Do ventre de uma Mulher!

 

23-09-2004 18:39

Aldeia do Meco

 

 

QUISERA ANDAR DE CARROSSEL

Rogério Martins Simões

 

Quisera andar de carrossel

Com um sorriso de criança que ri

Rosto rebuçado, melaços de mel

Laivos da festa que resta em ti…

 

Num dedo prendo o balão,

Com outro seguro o corcel

Soco a bola com a mão

As mãos, o rosto e a testa

Besunto-me todo com mel.

 

Solta-se dos dedos o balão

Que voa a caminho do céu

-Mãe! Vai-me apanhar

Um sorriso igual ao seu…

 

-Meu filho a mãe não sabe!

Ler, nunca aprendeu:

A mãe vai procurar

O balão que se perdeu…

 

-Mãe que sabe escutar,

Meus choros em seu coração

Abençoada o seja minha mãe

Por tudo o que foi e me deu!

 

Rodopiam as lembranças da festa

Pára o movimento ondulante

Sujo-me de novo a cada instante…

Sem rebuçados com sabor a mel

Mas… Brinquei tanto no carrossel….

 

2005-10-20

 

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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