Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004
Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA
Poeta: Rogério Martins Simões
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Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda
(Agora que dou por mim com tantas e terríveis privações na minha autonomia; Agora que quase já nem consigo segurar, manobrar o “rato” deste computado; agora que tenho quase pronto o meu 2º livro para o propor a uma editora; AGORA!?
Cabe-me a mim agradecer a todos vós amigos verdadeiros ou leitores da minha poesia, dedicando-vos este poema que acabo de escrever.
Esperança? Sim ainda a tenho e não irei desistir. Lutar? Sempre lutei. Força? Sorte? É a que tenho e seja o que Deus Quiser!)
BOA NOITE; BOM DIA; BOA TARDE A TODOS OS COMPANHEIROS DIAGNOSTICADOS COM A DOENÇA DO PARKINSON
Porque esta notícia tem demasiada importância para todos nós; Tendo em conta a fidelidade da informação: nomeadamente o Jornal de Espanha que a difunde; da credibilidade do citado Hospital; tendo em conta que os doentes de Parkinson ainda sonham; considerando que também eu tenho o direito a sonhar, resolvi traduzir para facilitar a leitura de tão importante descoberta que, por ser tão simples como eficiente, muitos não estão sequer interessados em conhecer.
UMA NOVA TÉCNICA PERMITE ACABAR COM OS TREMORES NA DOENÇA DO PARKINSON
Ao José os tremores não o deixavam fazer a vida normal. Coisas tão quotidianas, como abotoar todos os dias o casaco, passaram a ser um sério obstáculo para ele, até ter passado por uma nova máquina no s Serviços de Neurologia do Hospital Universitário de Navarra - Espanha.
Sem uma cirurgia aberta, sem anestesia, em questão de minutos, o tremor que incapacitava a coisa mais básica desapareceu. Ele voltou a ser um homem perfeitamente independente.
A máquina que tem ajudado é colocada sobre o paciente e ataca com ultrassons, de alta intensidade, danificado os neurónios que causam o tremor. Ele os remove, e com eles, o tremor desaparece.
Os resultados podem ser vistos mesmo durante a intervenção. Porque José, ainda dentro da máquina, já podia levar água à boca sem tremer. Tudo isto sem dormir e sem cortes de qualquer tipo.
"É um capacete que emite ultrassom de alta frequência localizado em um alvo", explica Mari Cruz Rodríguez Oroz, diretora de Neurologia do Hospital Universitário de Navarra."Como não é um procedimento invasivo, as complicações são mínimas", acrescenta Jordi Gurudi, reitor de Neurocirurgia.
Essa técnica não é barata. Apenas incorporada na Clínica da Universidade de Navarra. Sua principal vantagem é que ele não requer cirurgia aberta, ele pode ser aplicado aos pacientes e mais velhos que não podem sofrer cirurgia.
(Tradução livre e aproximada para Português, de Rogério Martins Simões, tendo como fonte o artigo do Jornal Espanhol “LA SEXTA”)
Una novedosa técnica permite acabar con los temblores del Parkinson sin cirugía ni anestesia
A José los temblores no le dejaban hacer vida normal. Cosas tan cotidianas como abrocharse la chaqueta le suponían una dificultad seria hasta que pasó por una novedosa máquina. Sin cirugíaabierta, sin anestesia, en cuestión de minutos, el temblor que le incapacitaba para lo más básico desapareció.
Ha vuelto a ser un hombre perfectamente independiente. La máquina que le ha ayudado se coloca sobre el paciente y ataca con ultrasonidos de alta intensidad las neuronas dañadas que provocan el temblor.
Las elimina y, con ellas, desaparece el temblor. Los resultados pueden verse incluso durante la intervención. Porque José, aún dentro de la máquina, ya podía llevarse agua a la boca sin temblar. Todo, y esto es lo más novedoso, sin necesidad de dormirle, ni cortes de ningún tipo.
"Es un casco que emite ultrasonidos de alta frecuencia que se localizan en una diana", explica Mari Cruz Rodríguez Oroz, directora de Neurología en el Hospital Universidad de Navarra.
"Al no ser un procedimiento invasivo, las complicaciones son mínimas", añade Jordi Gurudi, rector de Neurocirugía. Esta técnica no es barata. Acaba de incorporarla la Clínica de la Universidad de Navarra. Su principal ventaja es que al no necesitar cirugía abierta, se le puede aplicar a pacientes ya mayores que no pueden pasar por quirófano.
Olhei a ferida – das feridas escorre o vermelho cor de sangue - mas não vi sangue, porém, estava ferido e nem queria acreditar!
(Às vezes a vida é “madrasta” e cheia de sofrimentos.)
E vieram-me à cabeça tantos pensamentos.
Recordei-me que tinha passado mais de metade da minha vida a caminho dos hospitais
Afinal o nosso corpo é como uma árvore: as folhas caem no Outono e rebentam na Primavera.
Nesse tempo, dos 20 anos aos 40 anos de idade, de desmaio em desmaio o sangue brotava tomando a forma de melena e/ou hematémese.
Perguntava então aos Céus a razão para tanto tormento.
E encontrei dois velhos poemas:
HOJE
Rogério Martins Simões
Hoje
Fiquei sem nada
Olhando as estrelas,
Na rua,
Habilitando-me
A uma viagem à lua.
Hoje fiquei sem nada!
Sem lar!
Sem família!
Abandonado!
Aguardando
No espaço vazio
da minha vida
Pela casa cheia.
Hoje não há sol,
nem calor
E o meu coração
que falha
Lança na dor
Meu corpo frágil
Que desmaia…
2/3/1973
MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Martins Simões
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
1974
Em 1990 voltou a bonança! O barco balouçava mas não andava à deriva…
Mas, de repente, em 2002 o céu desabou em mim!
Se não era capaz de abotoar a camisa com a mão esquerda como iria ter forças para suster o céu?
PARKINSON
(DIAGNÓSTICO)
Rogério Martins Simões
Meu amor! Tu não estavas enganada!
Só tu darias pela diferença no gesto,
Pela minha expressão algo errada,
O meu lado esquerdo menos lesto.
Hoje, tu não ficaste surpreendida.
Componho este poema e não desisto:
A direita, com que escrevo, agradecida!
Com a esquerda não escrevo mas insisto!
Com a direita escrevo o “A” de amor!
Com a esquerda se escreve o “D” de dor!
E o resto deste poema em desespero!
Pois sofrer, tanto sofrer não conhece.
O meu corpo, tanto sofrer, não merece.
Sofrer mais, por sofrer, não quero!
04-06-2002
Chorei! Sim um homem também chora! Mas não me vou embora, embora às vezes até me apeteça partir…abandonar tudo.
Durante estes últimos anos tenho pedido a Deus, à vida ou ao Universo para ter coragem.
De vez em vez chegam notícias que me prometem ajudar a segurar o teto do céu com as minhas duas mãos de esperança. Deus queira!
Uma palavra de esperança a todos os que sofrem direta ou indiretamente: acreditem que somos nós que temos de refazer e lutar por uma vida melhor, minorando os sofrimentos e os estragos da alma ou do corpo.
ESPERANÇA
Rogério Martins Simões
Entrelaço os meus dedos nos teus:
Vivas ilusões, ténues lembranças.
Foram inatingíveis os versos meus,
Outono breve, poucas esperanças.
Ateámos o fogo nas estrelas dos céus.
Mapeávamos nossos corpos de danças.
Encontros e desencontros não são réus…
Presos não estamos, procuro mudanças.
Agora, adorno enigmas bordados de cruz,
Cintilam horizontes de esperança e luz,
Meu fogo arde no mais puro cristal.
E se na alquimia busco a perfeição,
Respondo às interrogações do coração,
Descubro no amor a pedra filosofal.
Lisboa, 02-10-2006 23:58
É através da poesia – canto mágico dos poetas – que tenho sempre presente, no meu coração, todos aqueles que mais sofrem – já nem escrevem! Já não falam – mas escutam se lhes falarmos de mansinho ao ouvido. Sendo assim escrevo por eles, em mim, com esta mão direita.
E se nesta missão conseguir fazer com que um, pelo menos um, se sinta menos infeliz, menos desamparado, menos solitário e com alguma confiança no futuro – então valeu a pena ser a meu modo solidário!
Incluo aqui todos os sofrimentos, todas as maleitas da carne ou da alma, ou seja – uma universalidade de doentes, doenças, guerras, ódios, fome, violência, racismo, abandono... Enfim, um sem número de males que dia a dia consomem o homem!
Aproveito para enaltecer os profissionais de saúde e os cientistas que, procurando amenizar a dor, colocam o amor, o saber, e o conhecimento científico, ao serviço da humanidade.
À restante comunidade, aos cidadãos que pagam os seus impostos e que devem exigir que estes sejam bem administrados, o apreço pelo cumprimento deste dever cívico e solidário.
Vou terminar.
Resta-me deixar aqui uma palavra de esperança num futuro melhor onde nem raças nem credos nos dividam. Onde haja lugar a um avanço na ciência para que todos possam ter uma vida mais digna. Porém, se essa evolução não vier a beneficiar os desprotegidos – POR FAVOR - deixem ficar tudo como está.
Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado