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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

DIA DA Mãe : CARROSSEL

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QUISERA ANDAR DE CARROSSEL

Rogério Martins Simões

 

Quisera andar de carrossel

Com um sorriso de criança que ri

Rosto rebuçado, melaços de mel

Laivos da festa que resta em ti…

 

Num dedo prendo o balão,

Com outro seguro o corcel

Soco a bola com a mão

As mãos, o rosto e a testa

Besunto-me todo com mel.

 

Solta-se dos dedos o balão

Que voa a caminho do céu

-Mãe! Vai-me apanhar

Um sorriso igual ao seu…

 

-Meu filho a mãe não sabe!

Ler, nunca aprendeu:

A mãe vai procurar

O balão que se perdeu…

 

-Mãe que sabe escutar,

Meus choros em seu coração

Abençoada o seja minha mãe

Por tudo o que foi e me deu!

 

Rodopiam as lembranças da festa

Para o movimento ondulante

Sujo-me de novo a cada instante…

Sem rebuçados com sabor a mel

Mas… Brinquei tanto no carrossel….

2005-10-20

Simões, Rogério, in “GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO”,

(Chiado Editora, Lisboa, 1ª edição, 2014)

 

http://www.truca.pt/armazem_som/rogerio_martins_carrossel.mp3

Oiça aqui o poema declamado pelo Luís Gaspar: Estúdios Raposa.

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

Dedicado a todos os meus companheiros com Parkinson

 

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Por que sou triste?

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POR QUE SOU TRISTE?

Rogério Martins Simões

 

Saber, quero saber por que sou triste?

Querer, por mais querer, o riso ensejo.

Chorar? Não mais chorar é meu desejo.

Saber por que razão meu choro insiste?

 

No meio deste silêncio, e que persiste,

Razão tem a razão em que me revejo.

Chorar será o clamor do meu arpejo.

Saber, quero saber em que consiste.

 

Perguntei ao meu rio Tejo, a soluçar,

Que me desse a razão deste meu estar:

Saber, quero saber que fiz de errado?

 

Sorrindo para mim para que o visse,

Cuidai desse teu riso, e mais me disse:

- Chorar, e mais chorar, será teu fado…

 

Meco, Praia das Bicas, 2013-12-12

Simões, Rogério, in “GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO”,

(Chiado Editora, Lisboa, 1ª edição, 2014)

 

 

 

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PASSAGEM DOS DIAS

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PASSAGEM DOS DIAS…

Rogério Martins Simões

 

Uma nova semana começou.

Mas existem tantos seres humanos

que nem já se importam

com a passagem dos dias.

Outros,

nem sequer têm lágrimas p´ra mais chorar.

O sofrimento é tão cego

que cega a esperança,

e nem mesmo a fé

virá em seu auxílio.

 

Que triste é viver

emparedado na solidão

e no desconforto da espera

pelo final dos tempos.

 

E vós,

cuja missão é bem maior que o tilintar dos euros,

não esperem!

E continuai a dar esperança a todos aqueles

por tanto sofrerem

MAIS NÃO VIVEM.

Lisboa, 25 de novembro de 2019

(Direitos de Autor)

 

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DIÁLOGO NUM PORTO DE ABRIGO QUANDO O MAR ESTÁ REVOLTO….

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DIÁLOGO NUM PORTO DE ABRIGO QUANDO O MAR ESTÁ REVOLTO….

Rogério Martins Simões

 

Soa um alarme

Que se solta na noite escura

O mar está revolto

- Não te deves colocar em perigo

Nas palavras que soltas,

-Escreve! Eu as dito

A riqueza está no coração

Na nobreza dos gestos

- Certos incertos, seguros.

A tua riqueza está em ti

Acredita que o amanhã será diferente

Será melhor,

Cheio de Sol, do tamanho da amizade.

A riqueza está na luz que de ti irradia.

Liberta-te!

Vive nem que seja por um dia.

Vive a felicidade que encontras

Seguindo e perseguindo os sonhos.

Repara que um sorriso

Vale muito mais que um choro,

Olha as árvores e os campos

Que renascem do fogo sorrindo.

E se escreveres palavras tristes

Para as teres por catarse

Não as libertes

Sopra-as no meu ouvido.

- Pela manhã não andava!

 

 

-No momento em que escreves voltaste a andar.

Deixa fluir o que sentes

E não te obrigues a lutar contra moinhos de vento.

Aceita!

Amanhã traz de volta um novo dia

 

- Uma silhueta desperta no meu olhar.

Se calhar é alguém que regressa

À aldeia do meu coração em festa.

 

-Vêm ver os teus barquinhos de papel

Saltitando na levada a caminho da horta.

- Gosto de descobrir nos sentidos

Esta alegria de estar vivo.

- Podes abrir os olhos, mesmo sofridos,

E sentir o coração a pulsar.

 

Lampejam as eternas palavras dos poetas

 

Meco, 08/05/2019 00:25:02

 

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BRINCASTE COMIGO

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Imagem criada por mim ROMASI

Brincaste comigo

Rogério Martins Simões

 

Brincaste comigo, pensando que não sabia.

Antes fosse mistério, para mim, tanta tolice.

Depois levaste a sério o que sei e te disse

Agora que eu sei, o que de ti desconhecia…

 

Seguindo o teu critério não mais te veria.

Não seria mistério se não visse o que visse.

Brincaste comigo sem saber que se fugisse

Levava o que sei: que de ti nada saberia.

 

Campimeco, Meco, 04/04/2019 22:41:22

 

(Agora que dou por mim com tantas e terríveis privações na minha autonomia; Agora que quase já nem consigo segurar, manobrar o “rato” deste computado; agora que tenho quase pronto o meu 2º livro para o propor a uma editora; AGORA!?

Cabe-me a mim agradecer a todos vós amigos verdadeiros ou leitores da minha poesia, dedicando-vos este poema que acabo de escrever.

Esperança? Sim ainda a tenho e não irei desistir. Lutar? Sempre lutei. Força? Sorte? É a que tenho e seja o que Deus Quiser!)

Mas amanhã será outro dia. Até já.

ROMASI

 

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CANTO O IMPREVISTO

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CANTO O IMPREVISTO

(Rogério Martins Simões)

 

Canto o imprevisto

O que se espera e não espera

Canto o que conto, e não conto:

Tenho andado em viagem

Sem tempo.

Acordo cansado,

Deito-me cedo

Cedo ao meu corpo fatigado

E neste tormento

Sem razão aparente,

Neste aparente cansaço:

Não sei por onde ando.

Ando por aí

Em busca de qualquer coisa

Que nem sei onde está.

 

Olho a televisão

Nada vejo que me encontre.

Olho as molduras

Leio os rostos que conheço,

Amo os que não esqueço.

Daria tudo

Por uma forte gargalhada,

Sonora, repetitiva:

Rindo, rindo, sem parar.

E neste meu silêncio, em que me silencio

Quero rir para não chorar.

04-03-2005

(Para um suposto 3º livro)

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UMA NOVA TÉCNICA PERMITE ACABAR COM OS TREMORES NA DOENÇA DO PARKINSON

 

BOA NOITE; BOM DIA; BOA TARDE A TODOS OS COMPANHEIROS DIAGNOSTICADOS COM A DOENÇA DO PARKINSON

Porque esta notícia tem demasiada importância para todos nós; Tendo em conta a fidelidade da informação: nomeadamente o Jornal de Espanha que a difunde; da credibilidade do citado Hospital; tendo em conta que os doentes de Parkinson ainda sonham; considerando que também eu tenho o direito a sonhar, resolvi traduzir para facilitar a leitura de tão importante descoberta que, por ser tão simples como eficiente, muitos não estão sequer interessados em conhecer.

Agradeço à Associação de Parkinson cujo link segue por me ter alertado para esta notícia. https://www.facebook.com/parkinsonelche/posts/2136789733079218?hc_location=ufi

 

UMA NOVA TÉCNICA PERMITE ACABAR COM OS TREMORES NA DOENÇA DO PARKINSON

 Ao José os tremores não o deixavam fazer a vida normal. Coisas tão quotidianas, como abotoar todos os dias o casaco, passaram a ser um sério obstáculo para ele, até ter passado por uma nova máquina no s Serviços de Neurologia do Hospital Universitário de Navarra - Espanha.

Sem uma cirurgia aberta, sem anestesia, em questão de minutos, o tremor que incapacitava a coisa mais básica desapareceu. Ele voltou a ser um homem perfeitamente independente.

A máquina que tem ajudado é colocada sobre o paciente e ataca com ultrassons, de alta intensidade, danificado os neurónios que causam o tremor. Ele os remove, e com eles, o tremor desaparece.

Os resultados podem ser vistos mesmo durante a intervenção. Porque José, ainda dentro da máquina, já podia levar água à boca sem tremer. Tudo isto sem dormir e sem cortes de qualquer tipo.

"É um capacete que emite ultrassom de alta frequência localizado em um alvo", explica Mari Cruz Rodríguez Oroz, diretora de Neurologia do Hospital Universitário de Navarra."Como não é um procedimento invasivo, as complicações são mínimas", acrescenta Jordi Gurudi, reitor de Neurocirurgia.

Essa técnica não é barata. Apenas incorporada na Clínica da Universidade de Navarra. Sua principal vantagem é que ele não requer cirurgia aberta, ele pode ser aplicado aos pacientes e mais velhos que não podem sofrer cirurgia.

(Tradução livre e aproximada para Português, de Rogério Martins Simões, tendo como fonte o artigo do Jornal Espanhol “LA SEXTA”)

(link para a notícia abaixoe texto original)

https://www.lasexta.com/noticias/ciencia-tecnologia/una-tecnica-permite-acabar-con-los-temblores-del-parkinson-sin-cirugia-ni-anestesia-video_201901165c3f413a0cf2fffd5129f15d.html?fbclid=IwAR2DNcEOtJCwElH4IWgfSvKzkVla-RsJr_3rY3P7SxkOhiMb2D4BKw2ASFE

 

Una novedosa técnica permite acabar con los temblores del Parkinson sin cirugía ni anestesia


A José los temblores no le dejaban hacer vida normal. Cosas tan cotidianas como abrocharse la chaqueta le suponían una dificultad seria hasta que pasó por una novedosa máquina. Sin cirugíaabierta, sin anestesia, en cuestión de minutos, el temblor que le incapacitaba para lo más básico desapareció.

Ha vuelto a ser un hombre perfectamente independiente. La máquina que le ha ayudado se coloca sobre el paciente y ataca con ultrasonidos de alta intensidad las neuronas dañadas que provocan el temblor.

Las elimina y, con ellas, desaparece el temblor. Los resultados pueden verse incluso durante la intervención. Porque José, aún dentro de la máquina, ya podía llevarse agua a la boca sin temblar. Todo, y esto es lo más novedoso, sin necesidad de dormirle, ni cortes de ningún tipo.

"Es un casco que emite ultrasonidos de alta frecuencia que se localizan en una diana", explica Mari Cruz Rodríguez Oroz, directora de Neurología en el Hospital Universidad de Navarra.

"Al no ser un procedimiento invasivo, las complicaciones son mínimas", añade Jordi Gurudi, rector de Neurocirugía. Esta técnica no es barata. Acaba de incorporarla la Clínica de la Universidad de Navarra. Su principal ventaja es que al no necesitar cirugía abierta, se le puede aplicar a pacientes ya mayores que no pueden pasar por quirófano.

 

 

 

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Deixa a Ternura

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DEIXA A TERNURA

Rogério Martins Simões

 

Quando no desespero em que me deito,

Como uma onda varrendo no mar alto,

Quantas vezes calado em sobressalto,

É esta imensa dor que me vai no peito.

 

Que cruel é este sofrer sem mais proveito,

Arfando até não mais, e neste assalto,

Para onde o meu presente levou a salto:

Assim vai esta dor que me dói e rejeito.

 

Luta desigual, foi esse o seu recreio,

Que bem cedo legou este meu tormento.

Tarde me tarda meu último movimento…

 

Eterna prisão foi esta que me enleio,

Num conflito que me leva à loucura,

Quase tudo levou: Ficou a ternura…

Meco, 19/03/2016 22:36:37

(próximo livro)

 

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PARKINSON - DIA MUNDIAL DO PARKINSON

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PARKINSON – 11 DE ABRIL DE 2018

DIA MUNDIAL DO PARKINSON

Rogério Martins Simões

 

E de repente o céu desabou em mim!

O diagnóstico era terrível - PARKINSON

 

Uma flecha certeira transpôs o meu coração!

Olhei a ferida – das feridas escorre o vermelho cor de sangue - mas não vi sangue, porém, estava ferido e nem queria acreditar!

 

(Às vezes a vida é “madrasta” e cheia de sofrimentos.)

E vieram-me à cabeça tantos pensamentos.

Recordei-me que tinha passado mais de metade da minha vida a caminho dos hospitais

Afinal o nosso corpo é como uma árvore: as folhas caem no Outono e rebentam na Primavera.

Nesse tempo, dos 20 anos aos 40 anos de idade, de desmaio em desmaio o sangue brotava tomando a forma de melena e/ou hematémese.

Perguntava então aos Céus a razão para tanto tormento.

E encontrei dois velhos poemas:

HOJE

Rogério Martins Simões

 

Hoje

Fiquei sem nada

Olhando as estrelas,

Na rua,

Habilitando-me

A uma viagem à lua.

 

Hoje fiquei sem nada!

Sem lar!

Sem família!

Abandonado!

Aguardando

No espaço vazio

da minha vida

Pela casa cheia.

 

Hoje não há sol,

nem calor

E o meu coração

que falha

Lança na dor

Meu corpo frágil

Que desmaia…

2/3/1973

 

MEIO HOMEM INTEIRO

Rogério Martins Simões

 

Meia selha de lágrimas.

Meio copo de água

Meia tigela de sal

Meio homem de mágoa.

Meio coração destroçado

Meia dor a sofrer.

Meio ser enganado

Num homem inteiro a morrer.

1974

 

Em 1990 voltou a bonança! O barco balouçava mas não andava à deriva…

 

Mas, de repente, em 2002 o céu desabou em mim!

Se não era capaz de abotoar a camisa com a mão esquerda como iria ter forças para suster o céu?

 

PARKINSON

(DIAGNÓSTICO)

Rogério Martins Simões

 

Meu amor! Tu não estavas enganada!

Só tu darias pela diferença no gesto,

Pela minha expressão algo errada,

O meu lado esquerdo menos lesto.

 

Hoje, tu não ficaste surpreendida.

Componho este poema e não desisto:

A direita, com que escrevo, agradecida!

Com a esquerda não escrevo mas insisto!

 

Com a direita escrevo o “A” de amor!

Com a esquerda se escreve o “D” de dor!

E o resto deste poema em desespero!

 

Pois sofrer, tanto sofrer não conhece.

O meu corpo, tanto sofrer, não merece.

Sofrer mais, por sofrer, não quero!

 

04-06-2002

 

 

Chorei! Sim um homem também chora! Mas não me vou embora, embora às vezes até me apeteça partir…abandonar tudo.

Durante estes últimos anos tenho pedido a Deus, à vida ou ao Universo para ter coragem.

De vez em vez chegam notícias que me prometem ajudar a segurar o teto do céu com as minhas duas mãos de esperança. Deus queira!

Uma palavra de esperança a todos os que sofrem direta ou indiretamente: acreditem que somos nós que temos de refazer e lutar por uma vida melhor, minorando os sofrimentos e os estragos da alma ou do corpo.

 

 

ESPERANÇA

Rogério Martins Simões

 

Entrelaço os meus dedos nos teus:

Vivas ilusões, ténues lembranças.

Foram inatingíveis os versos meus,

Outono breve, poucas esperanças.

 

Ateámos o fogo nas estrelas dos céus.

Mapeávamos nossos corpos de danças.

Encontros e desencontros não são réus…

Presos não estamos, procuro mudanças.

 

Agora, adorno enigmas bordados de cruz,

Cintilam horizontes de esperança e luz,

Meu fogo arde no mais puro cristal.

 

E se na alquimia busco a perfeição,

Respondo às interrogações do coração,

Descubro no amor a pedra filosofal.

 

Lisboa, 02-10-2006 23:58

 

É através da poesia – canto mágico dos poetas – que tenho sempre presente, no meu coração, todos aqueles que mais sofrem – já nem escrevem! Já não falam – mas escutam se lhes falarmos de mansinho ao ouvido. Sendo assim escrevo por eles, em mim, com esta mão direita.

E se nesta missão conseguir fazer com que um, pelo menos um, se sinta menos infeliz, menos desamparado, menos solitário e com alguma confiança no futuro – então valeu a pena ser a meu modo solidário!

Incluo aqui todos os sofrimentos, todas as maleitas da carne ou da alma, ou seja – uma universalidade de doentes, doenças, guerras, ódios, fome, violência, racismo, abandono... Enfim, um sem número de males que dia a dia consomem o homem!

Aproveito para enaltecer os profissionais de saúde e os cientistas que, procurando amenizar a dor, colocam o amor, o saber, e o conhecimento científico, ao serviço da humanidade.

À restante comunidade, aos cidadãos que pagam os seus impostos e que devem exigir que estes sejam bem administrados, o apreço pelo cumprimento deste dever cívico e solidário.

Vou terminar.

Resta-me deixar aqui uma palavra de esperança num futuro melhor onde nem raças nem credos nos dividam. Onde haja lugar a um avanço na ciência para que todos possam ter uma vida mais digna. Porém, se essa evolução não vier a beneficiar os desprotegidos – POR FAVOR - deixem ficar tudo como está.

 

Muito obrigado aos cientistas portugueses!

Talvez nos devolvam a vontade para viver.

Entretanto, e mais uma vez, volto a sonhar!

Rogério Martins Simões

 

 

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HOJE É DIA NÃO

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(Autor da foto Rogério Simões)

 

HOJE É DIA NÃO

Rogério Martins Simões

 

Hoje é dia não!

Da negação de mim mesmo

Da negação do eu

Que me conduz à indiferença

E neste momento

Sem movimento

Corro o risco de ficar parado

 

Hoje ao passar pelo centro

Dos gélidos e doentios olhares

Que cegos não eram

Nem vivos são…

Ninguém me viu

Ninguém reparou

Que uma lágrima beijou o chão

E, enquanto tentava escrever,

Outra caiu no papel

Que acabou por secar

Porque hoje é dia não.

Lisboa, 24/11/2017 13:52:11

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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