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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

Poema suave

 

 

 

Poema suave
Rogério Martins Simões
 
Venham de lá as flores
Neste nosso verbo amar
Que as folhas estão caindo.
As dores estão sentindo
Uma criança chorar.
 
Venham de lá as flores
E os frutos por colher
Que as dores estão sentindo
Os homens que vão partindo
A chorar e a sofrer.
 
Venham de lá as flores
E o Outono vai passar
Que as dores estão sentindo
A Primavera chegar.
 
Venham de lá as flores
No milagre do nascer
Que as dores estão sentindo
As verdes folhas, crescer….
 
Venham de lá as flores
E a alegria de viver!
 
Lisboa, 1989

 

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Meu amor fora de horas...

 

  


 

 

 

MEU AMOR FORA DE HORAS
Rogério Martins Simões
 
Meu amor fora de horas.
Meu amor tardio e calmo.
Não tem tempo nem demoras,
Tu és o meu mais belo salmo!
 
E somos eternamente antigos.
Tão perdidamente tardios…
Estuário dos nossos rios…
Amantes, carentes, amigos.
 
Quisera dar-te algo de diferente,
Ter força, abraçar-te eternamente.
Mas Deus quis que fosse como sou…
 
Amor! Que me estendes os braços,
Para protegerem os meus passos.
Bendita a luz que em ti brilhou!
 
18-01-2005 23:22:30
 
 
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Poema suave às flores a crescer e às folhas a cair

(ROMASI - foto de 1950)

 

 

Poema suave às flores a crescer e às folhas a cair

Rogério Martins Simões

 

Venham de lá as flores

Neste nosso verbo amar

Que as folhas estão caindo

As dores estão sentindo

Uma criança chorar…

 

Venham de lá as flores

E os frutos por colher

Que as dores estão sentindo

Os homens que vão partindo

A chorar e a sofrer.

 

Venham de lá as flores

E o Outono vai passar

Que as dores estão sentindo

A primavera chegar.

 

Venham de lá as flores

No milagre do nascer

Que as dores estão sentindo

As verdes folhas, crescer….

 

Venham de lá as flores

E a alegria de viver!

 

Lisboa, 1989

 

Tiago Outeiro convida

 

 

 

http://www.cienciahoje.pt/engines/image/image.php?oid=24340

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CORRO

CORRO
Rogério Simões
 
Corro!
Meus olhos correm
E não me mexo.
Mexe-me o silêncio e a grandeza
Do pensamento
Que não morre,
Voa,
Late na nuca,
Na testa e no peito.
Não sei, há quanto tempo parti…
Mas que jeito!
Tenho de por tudo na ordem
Não posso estar a sonhar!
Fogem os cabelos na desordem,
E nem sei se estou vivo ou a acordar.
 
Corro!
Meus olhos correm,
E não me mexo.
Mexem-me as lembranças
Sofridas
E mal resgatadas,
De mil vezes repetir
Volta tudo a reunir!
Quem?
Como irei convidar quem esqueci,
Se já não os conheço!
E meus filhos
Que os vi crescer, sem ver…
 
Porém,
Tudo parece estar certo,
Porque tudo está registado!
É como que tivesse uma cábula,
Uma lista de convidados,
Um manual de projectos.
Não! Não quero, nem posso admitir…
Tudo não passou por um sonho
E eu não estava a dormir!
3/8/1999
(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)
INDEX_POESIS)
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FÁTIMA

 

 

 

FÁTIMA

Rogério Martins Simões

 

Acendemos as velas da penitência

Que ardem no meio das chamas

Acalmando a nossa consciência

Tanto sofrimento; tantos dramas

 

O sofrimento esbate a clarividência

Por um milagre esperas e clamas

Perdida a esperança na ciência

Resta a fé e Deus que tanto amas…

 

E se milagres da fé, na fé se derem

Coxos a correrem e os cegos a verem

Logo ali  prometemos voltar…

 

Pisaremos descalços com um sorriso

Estradas, caminhos… o que for preciso

E regressamos a Fátima para rezar.

13-02-2004 18:35:46

 

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Rosas

 

 

 

 

ROSAS
Rogério Martins Simões
 
Tinha por hábito dar flores.
Flores em forma de beijos:
Sementes dos desamores,
Contrárias aos meus desejos.
 
Via o dia com muitas cores,
À noite escrevia os meus versos,
Segredos das minhas dores,
Amores que me foram adversos.
 
Hoje, se recordo tudo isto,
Isto que revivo e insisto,
Nisto insisto e me revejo.
 
Voltaria para dar rosas.
Às flores mais preciosas:
Meus filhos e neto que beijo.
06-05-2004
 
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ZELISA CAMARGO

QUANDO MORRE UM POETA

 

 

 

Imagem e texto da autoria poetisa brasileira

ANA MÜLLER

“A força da mulher miscigenada com o vôo da liberdade de uma águia e a força e garra de uma Loba. Talvez Zelisa fosse realmente uma águia, a voar e voar alto, para encontrar o limite da liberdade. Tinha a feracidade de uma loba para conquistar seus ideais e lutar contra todos os obstáculos. Sempre acreditando na Fé Divina, foi exemplo de coragem e determinação para aqueles menos favorecidos de força. Sem "papas na língua", falava o que sentia, doesse a quem doesse. Pois defendia o altruísmo, a lealdade e virava-se do avesso se preciso para quem amava.

Deus a comandou como sua enviada, para ter a sua missão. Ela foi cumprida, e agora, volta aos cuidados do Pai. Talvez Zelisa nunca temesse a morte, mas sim a vida; as dores, decepções e sofrimento que essa nos traz. Depois da tempestade vem a bonança, pois sim; seja tempestade, seja bonança, tem seu tempo certo. É uma constante entre ambas.
A Paz agora está com Zelisa. Ela descansa de sua missão. Que sua luta Zel, seja exemplo para outros seguirem, que a tua força e liberdade encarnem em muitos dos que te leram, te sentiram, te abraçaram, e porque não dizer os que te odiaram.

Tenho certeza que até estes sentem a tua ausência. Olhe por nós, para que não sucumbamos no desespero num momento de fraqueza nosso. Te amamos Zel, e ficará sempre guardado o teu ensinamento. Vai Loba, corra pelas terras que Deus te dá agora, vai águia voa livre pelos ceús que não há limites para ir de encontro a Deus.
Descanse em Paz!!!!”

Anna Müller

QUEM EU SOU ?
Zelisa Camargo

Pergunte a você.
O que eu sou para você?
Isto importa ? !
Ser eis me aqui :
Nua despida integra cristalina.
Quem eu sou ?
Pergunte ao vento.
Ao riacho.
À natureza.
Ao amor.
Ao tudo.
Ao nada.
Não se questione...
Sinta apenas,
Ai você saberá quem eu sou
Um pouco de você
Um pouco do nada
Um pouco do tudo
Sou...
Simples peregrino da vida.
Nossa essência tem valor.
Tento levar meu amor e paz
Meu ser em eterna transmutação
Meu lapidar e aprender de humano
Entender cada vez mais o desamor do mundo
Acreditando que somente o amor
Pode tudo transmutar quebrar todos os elos negativos
Sou apenas um simples caminhante em busca do amor e da paz´
SÓ...

 

zelisa camargo® - todos os direitos reservados – 2006

(extracto de parte da homenagem à poetisa)

Quando morre um poeta nasce uma estrela no céu. Ontem vi nascer uma estrela e brilhava tanto!

Esta é a minha humilde contribuição para a homenagem à poetisa

Visitem o site onde estão as flores, que a poetisa Anna Müller e amigos depuseram à poetisa

ZELISA CAMARGO

Com muito amor,

Rogério Martins Simões

 anna_icon_cirandas_entre1.jpg

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VOLTEI! (Reeditado)

 

Rogério Simões

 

3 meses

(5/7/1949 - 5/10/1949)

 

 

 

 

VOLTEI!
 
(Rogério Martins Simões)
 
Venho dos limites do tempo
De uma galáxia qualquer
Já fui mar, já fui vento
Agora sou pensamento
Aparado em dado momento
No ventre de uma Mulher!
 
Meu corpo é magistral!
Brutal! Perfeito! Soberbo!
De início não era verbo
Agora sou o verbo ser
 
Tenho comigo segredos
Segredos do universo
Transporto no corpo recados
Escrevo em forma de verso.
Venho dos limites do tempo
Não sei o que fui e sou:
Deserto? Nascente?
Já fui Norte, já fui Sul
Pó astral, mar azul!
Luar, estrela cadente.
 
Eu me vou!
Partirei num cometa qualquer
E serei novamente pôr-do-sol.
Cor-de-rosa, aloendro, malmequer!
 
Voltei...Já cá estou…
Agora sou pensamento
Nascido em dado momento
Do ventre de uma Mulher!
 
23-09-2004 18:39
Aldeia do Meco
 
(Este poema foi gravado em MP3 pelo Luís Gaspar nos Estúdios Raposo – para o programa “Lugar aos novos” – e pode ser copiado seguindo o link no lado direito.

 

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Bale o cordeiro zumbe o mosquito

(Foto do World Press Photo Contest 2004)

 

 

 

BALE O CORDEIRO ZUMBE O MOSQUITO
Rogério Martins Simões
 
Bale o cordeiro, zumbe o mosquito.
Chia a doninha, uivam os chacais.
E no meio de tanto canto e grito:
Uiva o leão que é rei dos animais.
 
Grita o pato, o pavão e o periquito.
Trina o rouxinol, piam os pardais.
Assobia o melro bem forte e aflito,
Está a chegar o terror dos pombais…
 
Pata sobre pata vem a velha raposa,
Que regouga assustando o estorninho.
- Asas que te quero, grita o passarinho!
 
Palra o papagaio rompendo a prosa:
- Só no reino da fábula a paz é duradoura.
Trr; tac tac tac ouve-se a metralhadora…
20-04-2005

 

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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