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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

ABANDONO

ABANDONO…

Rogério Martins Simões

 

Olhou as paredes, estavam nuas,

Sem compreender todos os porquês.

Fecharam as portas e eram duas…

Antes morresse de uma só vez.

 

Tinha os cabelos brancos das luas,

Trazia nas mãos o terço que fez,

Desfiando orações que eram suas,

Quanto numa lágrima se desfez.

 

Entrou, olhou, e sentiu-se perdida.

Era tão triste o seu final de vida:

Estranho era aquele novo lugar.

 

E quando já pareciam dormir,

Cercada, na luz pediu p´ra partir:

Sorriu! E não mais voltou acordar…

 

Campimeco, Meco 12-12-2012 23:58

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Cravos vermelhos envergonhados...

 

 

CRAVOS VERMELHOS ENVERGONHADOS…

Rogério Martins Simões

 

Ainda há pouco eu era prisioneiro de opinião no meu próprio país;

Ainda ontem engrossava a multidão com cravos.

O tempo passou depressa e, na pressa, vai-se esquecendo que, para haver liberdade, muito foram os que lutaram e morreram.

Volto ao antes de ontem, adolescente, escrevendo poemas por metáforas com medo de ser preso.

Hoje, volto a pensar nos meus sonhos de abril;

Nas minhas mãos cheias de cravos: ilusões, e resquícios d´um odor a cravos vermelhos envergonhados...

Rogério Martins Simões

 

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Lentamente...

 

 

 

Lamentavelmente, alguém modificou o meu código html e só há pouco dei por isto. Mesmo com muita dificuldade, tenho estado acamado, tentarei repor o blog.
Todas estas atitudes agravam significativamente o que resta da minha fraca saúde, aliás, espelhada neste poema.
 
A quem alterou os códigos peço que me deixe em paz. Só não entendo o motivo e como conseguiu destruir o que tanto trabalho me deu. Para já não conseguiu os seus intentos. Poderá até destruir todo o blog, porém, não será por si que deixarei de dar a conhecer livremente a minha poesia.
 
Quero apresentar o meu pedido de desculpa a todos os que comigo partilham e gostam, ou não, da poesia que escrevo. Obrigado pela compreensão.
10-02-2010 13:14:59
Rogério Martins Simões
 
 
Depois de tanto trabalho para repor o blog alguém, que não tem mais que fazer, voltou a atacar e alterou (não sei como) o código html.
 
Vou tentar recolocar o que tinha feito e apresento desculpas por tudo isto que me está a acontecer.
10-02-2010 16:12:34
Rogério Martins Simões

 

LENTAMENTE
Rogério Martins Simões
 
Lentamente...
Cerro os meus olhos sem os abrir...
Perco a esperança sem a ter;
Fecho o rosto e o sorrir;
 
Ai! Este vazio incómodo:
Esta amarga dor que, na dor, nem se sente;
Este dilacerar que, por estar, não está presente;
Esta tristeza que fere e me faz frente;
Esta agonia, de fel, que me mata lentamente;
 
É urgente
que me ausente
deste vazio que me toma lentamente...
Lisboa, 08-02-2010 19:36:33
 
(Diálogos da Alma com o poeta,
diário de um doente de Parkinson)  

 

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Ricardo Filipe Palma Ferreira

 

OM SCHANTI

 

(Óleo sobre tela

 

ELISABETE MARIA SOMBREIREIRO PALMA

 

 

 

 
(19 anos de eterna saudade)
 
Ao meu querido filho
 
Ricardo Filipe Palma Ferreira
 
 
 
Nasceu: 28/03/1971
 
Partiu: 1/7/1989
 
(num acidente de mota na Ponte 25 de Abril)
 
 
(Tua mãe:
Elisabete Maria Sombreireiro Palma)
 
OM SCHANTI!
 

 

 


 

Saudade

 

(Óleo sobre tela

 

ELISABETE MARIA SOMBREIREIRO PALMA

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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