Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

A poesia é eterna

Ballerina in red on toe.jpg

A POESIA É ETERNA

Rogério Martins Simões

 

Às vezes fico para aqui a pensar...

Como a poesia é eterna!

Fico a imaginar

Quantos poemas foram perdidos,

Rasgados,

Queimados

Esquecidos!

 

Que importa quem os rasgou?

Não importa quem os esqueça.

Versos que um poeta libertou:

Se a poesia sempre regressa!

 

É na palavra, pela palavra,

Feita em verso que me alimento.

É na palavra, feita de pranto

Riso ou encanto, que me sustento!

Sou um simples poeta!

 

Venham comigo viajar

Num beijo doce roubado!

Venham comigo provar

A noite, o mel e o pecado.

 

Deixem-me recriar a poesia

Que escrevo e que canto,

Horas dentro,

Em abrupta calma:

O riso,

O silêncio

Ou o pranto

Que me abraça

Que me beija

Nesta alma infinda.

 

Olhem esta folha de papel,

Este favo de mel:

A poesia é eterna

- Poesia! És tão linda!

15-10-2004 1:27:41

((Simões, Rogério, in “Poemas de Amor e dor”,

Chiado Editora, Lisboa, 1ª edição, agosto de 2019

ISBN978-989-52-6450-6 Depósito Legal nº 459328/19)

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

CUMPLICIDADES

 

 

Cumplicidades

(Rogério Martins Simões)

 

Observei-te, estavas, linda!

Bonita, como a rosa em botão!

Não te toquei estavas ainda

Longe no teu olhar - eu não!

 

Afinal não te era indiferente.

Mas, enfim, lá por dentro vias

Que havia em mim algo diferente

Nos locais para onde ias.

 

Para compensar o tempo ido

Prometias em pensamento

Recuperar o tempo perdido

À força de um sublime momento.

 

Amor! Estavas tão linda

Bonita como a rosa em botão

Não te toquei, estavas ainda

Perto do meu olhar - tu não!

 

Finalmente teu coração reparou

E descobriste que eu existia

Teu amor em mim encontrou

E… foi tão lindo esse dia.

 

E foram tão longos os abraços,

Carentes, infinitos e diferentes.

Foram estes os nossos laços

Afinal não éramos indiferentes…

 

2003

(Caderno Uma Dúzia de Páginas de Poesia n.º 41)

E colectânea de poemas”INDEX-POESIS”

(ISBN 972-99390-8-X e Depósito Legal 249244/06)

 

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.P. –

Processo n.º 2079/09)

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Sonhos doces...

 

 

 

SONHOS DOCES

Rogério Martins Simões

 

 

Mãe, quando é Natal?

 

- Meu filho, hoje é dia de Natal!

 

Mãe; o Menino não veio, onde está a minha trotineta?

 

- Meu filho; Ele deixou-te um presente, no sapatinho, dentro da chaminé!

 

Mãe; eu pedi uma trotineta igualzinha à dos outros meninos!

 

- Meu filho; as meias fazem-te falta,

 

E, a mãe, tem “sonhos doces” para ti!

 

Mãe; Para o ano o Menino vai pôr a trotineta no sapatinho?

 

Sim meu filho!

 

Prova os sonhos!

 



 

Avô, quando é Natal?

 

- Netinho, hoje é dia de Natal e a bisavó fez-te sonhos!

 

Avô, o Pai Natal não veio, onde está o jogo que pedi?

 

- Netinho, ele deixou-te muitos presentes e, até, uma trotineta…

 

Mas, avô, não era aquele jogo que queria e para que serve a trotineta?

 

Avô; vais trocar o jogo, não vais?

 

- Sim netinho!

 

Saboreia agora os sonhos…

 

(Diálogos da alma e do poeta)

 

Poemas de amor e dor

 

Feliz Natal, e “sonhos doces” para todos vós,

são os votos sinceros deste vosso amigo,

Rogério Martins Simões

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Corre a água cristalina (republicado)

 

 

(TIAGO SIMÕES)

 

 

 

 

CORRE A ÁGUA CRISTALINA
Rogério Martins Simões
 
Corre a água cristalina,
Mata a sede é fresca e pura,
Vai à fonte a menina
Com espreitada formosura.
 
Traz um colo de rosa,
E duas roseiras atrevidas…
-Menina que corres à fonte
De onde vêm os teus risos?
-Vêm do cimo do monte!
Da brancura dos granizos!
Vai a água à fonte
Vai a fonte às rosas…
Cobiçadas por sorrisos…
 
Traz um sorriso atrevido,
Um cântaro de mão na ternura.
Vem a sede à menina,
Mata a sede, fresca e pura,
Corre a água cristalina
Que se espraia na secura…
 
Alagada por sorrisos…
Com que corres à fonte
De onde vêm os teus risos
-Vêm do cimo do monte!
 
Tanta sede molha os seios…
Tanta sede desatina…
Vem a fonte… por seus meios,
Corre a água cristalina,
Enche o cântaro; é fresca e pura
Vai a sede à menina…
Não tem sede a formosura…
 
12/08/2005
 (Registado no Ministério da Cultura
- Inspecção-Geral das Actividades Culturais I.G.A.C. –
Processo n.º 2079/09)
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Regresso

 

 

 

Regresso
Rogério Martins Simões
 
A luz regressou meu amor!
A luz veio de ti! Está em ti!
Para quê lembrar versos de dor
Que na dor, grafando, morri.
 
A luz regressou meu amor!
Ressuscitei quando te vi.
É livre, o meu lindo açor,
A boa-nova que me sorri.
 
E se lívido fui no desamor
No teu amor corei e colori
A luz regressou, sou condor,
Voemos, agora, os dois aqui!
 
Lisboa, 04-04-2009 00:10
 

 

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Ardias na espera...

 

 

ARDIAS NA ESPERA…
Rogério Martins Simões
 
Cavalos noturnos sem arreios!
Aves noctívagas
Fogo posto.
Sei que cedi ao ardor dos seus seios.
E nem um só grito resvalou
Imposto.
 
Fogo!
Ardia na espera!
 
Sorri, chamei por ela, não sei.
Sei que cedi aos seus sinais.
Abrasava na chama que ateei
E não me queimei nos ais…
 
De degrau em degrau escondemos a lua.
O lume apagou! Acendemos uma vela.
A chama abrasou e incendiou a rua…
Ardendo no fogo atiçado por ela.
 
Fogo?!
Ardias na espera…
 
Lisboa, 24 de Maio de 2008 21:36:00
 
 
 
 
 
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

A Estrela mais bela que encontrei

 

 

 

 

 

 

A ESTRELA MAIS BELA QUE ENCONTREI!
(Rogério Martins Simões)
 
Sabes encontrar-me pela manhã,
No riacho cristalino do desapego,
Onde, renunciando, dores refego,
Para que a esperança não seja vã.
 
Livre da dor e tortura é este afã.
Cuido este corpo onde me apego.
Tarde libertar-me deste carrego,
Que extingue o carma de amanhã.
 
E se estiver na hora quero propor:
Irei de mãos dadas pelo caminho,
Perdido eu de amores, devagarinho,
 
Levarei comigo o meu lindo amor,
A estrela mais bela que encontrei.
Não quero perder quem tanto amei!
 
Lisboa, 27-03-2008 22:04:08

 

 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

Partir

 

 

 

PARTIR…
Rogério Martins Simões
 
Tudo tenho feito para parar…
Falta-me a coragem para partir!
Se escrevo e não quero
Por que escrevo?
 
Tenho de voltar à fogueira...
E recuperar o fogo
Que apagou a minha poesia.
 
Pouca sorte partir;
Pouca sorte chegar…
Estou doente e cansado.
Sobra o grito que ecoa
Pelos confins dos tempos
- Honra e glória aos poetas
Viva a poesia!
 
07-10-2005 20:36:59
 

 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

EFIGÉNIA

 

 

 

EFIGÊNIA COUTINHO
Daniel Cristal


Do céu veio esta bênção, cheia de azul carinhoso,
e todo o horizonte esbelto se incendiou;
toda a musa parou, nenhuma mais ficou,
a não ser esta deusa dada ao seu gozo:

Ao gozo do prazer celeste, nada mais,
ao êxtase do amor mais puro que a vida;
penso até que a morte foi a pena erguida
para purificar a alma destes nossos ais...

E assim nos levou nas asas de uma pomba,
ou melhor: foi um arcanjo belo quem levou
as nossas almas plenas e as manejou
até às mãos de Deus, que, nunca, do amor zomba.

Nos teus olhos de azul, do azul mais brilhante
juntou-se o meu cristal ao puro diamante.

17.11.2005

 
 
 

Poemas de amor e dor conteúdo da página

amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. All rights reserved © DIREITOS DE AUTOR

Em destaque no SAPO Blogs
pub