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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

VOLTASTE

VOLTASTE

Rogério Martins Simões

 

Voltaste!

Tanto desejei que voltasses

E trazias contigo o pedaço de mim

Que me faltava

Quando sem querer ficaste

Pelos corredores confidentes

Onde as horas agonizam...

 

Voltaste!

E quiseste logo lavrar os campos

Que te recordam searas

Prados verdes e papoilas

Que crescem no teu rosto

Num perder de vista.

E vi em ti um celeiro

Onde acolhes e repartes

As palavras amenas do teu coração.

 

Voltaste!

O importante era chegares,

Deixando para trás

As horas perdidas,

Quando perdidamente me sentia tão só.

 

Lisboa, 9/1/2014

 (A publicar no meu segundo livro)

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Coração de nada

 

 

 

CORAÇÃO DE NADA

Rogério Martins Simões

 

A toda a hora, ditosa,

Quero estar contigo e ter

A pérola mais preciosa:

Meus olhos para te ver.

 

Versos em flor, viçosa,

Poemas ao alvorecer.

Em dois botões de rosa…

Meus olhos os querem ler.

 

Quero também versejar,

Para que possa adoçar,

Os teus sorrisos de gata.

 

Assim o verso me ceda,

Teu corpo feito de seda,

Coração e seios de prata.

 

Meco, 25-09-2011 23:13:40

 

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DEAMBULAÇÕES

 

DEAMBULAÇÕES

Rogério Martins Simões

 

Avanço para a estrada que me vai levar…

 

A estrada que piso, e que nunca foi estrada,

É o meu caminho estreito, pisado…

Magoado

Mesmo no centro do universo.

 

Arranco de um lugar vazio

Que me leva sem fim à vista.

Avisto outro caminhante:

A sombra deste instante

Que comigo ensaia um verso.

 

A felicidade é um instante!

A amargura é uma eternidade!

Adiante!

 

Um cão abandonado sai do lixo

Fareja as minhas pernas

E segue o seu caminho.

Pensava que estava sozinho

Neste universo das palavras…

Que palavras teria ele para me contar?

Quem o terá abandonado?

Por que não ladrou,

Quando me encontrou,

O pobre do bicho?

Prossigo o meu caminho

Devagarinho!


De que lado está o sol?

Amanhã irá chover. Agora, não!


Meco, 14-08-2011 17:53:29

 

 

 

 

 

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

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