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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

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EMBOSQUEI-ME NA INDIFERENÇA

 

(foto Padre Pedro Pampilhosa da Serra)

EMBOSQUEI-ME NA INDIFERENÇA

(Rogério M. Simões)

 

Embosquei-me na indiferença,
sem sentido,
e em cada dia que passa,
parte a sorte nos ponteiros do silêncio.
Estou um mestre de silêncios.
Esfrego o corpo por tudo o que senta,
assenta ou me deita.
Deito aos poucos o que resta de mim.
Penduro-me nos ponteiros do relógio,
giro e volto
aos marginais pessimismos.
Interrogo-me nas orações.
Interrogo e rogo
para que tudo seja melhor
mas a sorte não muda.
Mudam os silêncios redobrados,
desencantados: porquê?
Antes, quando era esperança,
não agonizavam as palavras
e os dias eram claros como o sol.
Para quê a poesia
se o poeta não casa as palavras da sorte
e se refugia nesta catarse do nada.
6/1/2006

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EU (Rogério) EU (Efigénia Coutinho)

 

 

EU

 

Rogério Martins Simões

 

5/07/1949

 

Sou do signo do caranguejo,

tenho fases como a lua:

às vezes sou

como uma ave planando ao vento;

por vezes rujo forte como um leão.

Hoje não,

estou fatigado, cansado de pensar

e o meu pensamento arrasta-me,

para o edifício azul na montanha,

onde solto as minhas pesadas mãos

com que agarram o sol.

 

Sempre que me sinto assim,

fico parado no tempo

à espera da rotatividade da sorte,

da esperança, de tudo e do nada...

 

Nasci em Julho num dia de sol.

 

O tempo passa depressa,

assim não pensava quando era menino,

mas pensava,

e o meu pensamento arrastava-me

para o patamar do edifício azul.

 

- O meu filho está com a lua!

(Dizia minha mãe)

A lua tomava conta dos meus sonhos,

estava longe e o sol beijava-me.

- Por que razão

deixamos para trás o que está perto?

Por que razão desejamos o infinito

 e só nos realizamos tendo tudo?

Contudo desprezamos

e não damos conta do que está certo.

Hoje juntei o cinco ao sete.

Um de cada vez!

Tenho cinquenta e sete.

 

5/07/2006

 

 

EU
Efigênia Coutinho

Tu, só e triste no meio de tanto Sol de alegria,
entre tantos cantos e tantos perfumes de amor
que fazem festa em torno de ti todos os dias!
Essa voz interna, respondi eu, com outra voz.


Naquele formigueiro humano, que agita-se
entre todas as flores tu és sempre a mais bela,
entre todos os perfumes, o que tu espalhas
em volta, é sempre o mais suave e delicado.

Em volta de ti, as rosas abrem as suas corolas
cheias de volúpia; mas tu és a mais bela de todas
essas rosas, porque a verdura fresca da tua alma é
magia, um mundo de sonhos, esperanças e alegrias!

Quando estas rosas todas estiverem mortas, tu serás
ainda mais viva, e o rosado da tua alegria o mais pleno
e a mais fecunda das sementes deixadas em todos
os corações de felicidade e esperança no amanhã!

Balneário Camboiú
2004

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Eu pedi forças

 

 

EU PEDI FORÇAS

(Autor desconhecido, fonte O Público)

 

Eu pedi forças

E Deus deu-me dificuldades

Para me fazer forte

 

Eu pedi sabedoria

E Deus deu-me problemas

Para resolver

 

Eu pedi prosperidade

E Deus deu-me o cérebro

E músculos para trabalhar.

 

Eu pedi coragem

E Deus deu-me obstáculos

Para superar.

 

Eu pedi amor

E Deus deu-me pessoas

Com problemas para ajudar.

 

Eu pedi favores

E Deus deu-me oportunidades.

 

Eu não recebi

Nada do que pedi

Mas recebi tudo o que precisava.

 

(Oração publicada por Laurinda Alves)

(Revista XIS - à Luz do Dia)

(Diário “O Público”

(aos Sábados)

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

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