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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

ALMADA ABRIL CONVITE

 

 

 

Programa detalhado em
http://poetas-almadenses.blogspot.com
 

 

 

VONTADE
Romasi
 
Que subam ao ar
Os censores da liberdade
A estalarem como foguetes...…
 
1973

 

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Teu olhar

 

 

 

 

teu olhar

Rogério Martins Simões

 

Sempre que os olhos se beijam

As mãos

Por mais calmas que sejam

Tremem

 

Sempre que os beijos cantam

Os lábios

Por mais insensíveis que sejam

Sentem

 

Sempre que há desejo

Os olhos

Por mais que mintam

Traem.

 

Dizes!

Que os meus beijos tremem

Quando os teus olhos falam.

 

20 Março de 1977

 

 

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Partiram ao vento...

 

(Foto da autoria de Elisabete Palma)

 

 

PARTIRAM AO VENTO…

Rogério Martins Simões

 

Partiram ao vento

As almas dos poetas

E fizeram amor num canto

No canto mágico dos poetas.

E o chão ficou pejado de rosas

O mar incendiado de sereias

E no azul celeste do céu

O céu ficou coberto de estrelas.

 

Havia quem cantasse!

Havia quem chorasse!

 

Vagabundas as almas

Que por ali ficaram

Não havia noite!

Não havia dia!

Não existia Inverno!

Nem havia Verão!

 

Venham!

Eu vos dou o tempo

Da eterna poesia

Poemas ao vento

Em flores de algodão.

 

Finalmente partiram

No fogo das trovas.

Retomaram os corpos

Fez-se noite!

Fez-se dia!

Voltou o Inverno!

Aqueceu o Verão!

Choraram!

Cantaram!

Tremeram!

E morreram de amor cantando

27-01-2005

 

(Poema dedicado ao Dono da Loja e a todos os poetas)

 

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Escutei um rugido ao vento...

 

(Óleo sobre tela Elisabete Sombreireiro Palma)

 

 

 

 

ESCUTEI UM RUGIDO AO VENTO
Rogério Martins Simões
 
Escutei um rugido ao vento.
É vento! Não oiço a nora a chiar.
Ondas do meu pensamento,
Pois, a nora já não pode rodar!
 
Roda tudo – A nora foi no desalento…
Foi tempo! A nora não tem muar.
- Nora que é do teu jumento,
Que girava, girava, sem parar?
 
Roda tudo, o passado e o presente
- Nora onde está a tua gente?
O campo árido e a água por deitar,
 
Pastagem seca! Rebanho sem pastor.
- Escutai! Não é vento, é um clamor:
Partiram para sempre por terra e mar!
 
25-08-2005
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MORANGOS

 

 

 

 

 

Morangos

Efigenia Coutinho

Dedicado ao meu amigo

Rogério Simões

 

MORANGOS

Efigénia Coutinho

 

É a temporada

do tempo dos morangos

dos sonhos de inverno

de noites de luas cheias

do aconchego ao pé duma lareira

do bom vinho e queijos

de sonhos risos e beijos

de dançar em seus braços

de amar... amando...

da beira mar...andar descalça

dos sorvetes com

calda quente de morangos

o inverno se instalou

este é o meu tempo

e dos morangos que me

adoçam a boca

adoçando a vida...

longe... muito longe

tem um olhar clandestino

há um sonho à deriva

esperando que as sementes

dos morangos despertem

para olhar o Amor ao

tempo dos Morangos...

 

11/07/2007

Balneário Camboriú

Brasil

 

 

 

 

Morangos

Rogério Martins Simões

 

É o tempo dos corpos estendidos

Das praias vestidas - cor de morango

Dos peitos nus; dos corpos aquecidos

Num aconchego, laçados num tango.

 

Vem minha amada

Este é o nosso tempo à beira-mar

Candeias iluminam a tua fronte.

 

Defronte às ondas, na praia deserta

Onde o deserto não cobre as dunas

Tinhas na duna, a duna entreaberta

E na descoberta esquecemos as runas…

 

É a temporada dos sonhos

De todas as estações - verbo e amar

Do sémen… do belo horizonte…

 

Vem minha amada

Sorvete de morango na hora doce

Quando, no calor, os calores apertam…

 

É a temporada

Do beijo indiscreto - agridoce

Memórias que os morangos despertam…

 

(Campimeco)

Aldeia do Meco, 13-07-2007

Portugal

 

 

 

Agradeço à poetisa brasileira, Maria Efigénia Coutinho Mallemont, o lindo poema, morangos, que me dedicou.

Como não podia deixar de ser, retribuo este seu lindo gesto com a minha versão de morangos.

Este é um “dueto” entre dois poetas, da língua portuguesa, separados no tempo, por dois dias, por duas estações: Inverno –Verão  e irmanados pelo enorme amor à poesia.

Foi um prazer partilhar convosco este nosso momento de poesia.

Rogério Martins Simões

 

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Vem! Porque esperas?

 

( Óleo sobre tela  ELISABETE MARIA SOMBREIREIRO PALMA)

 

 

VEM! PORQUE ESPERAS

Rogério Martins Simões

 

Ode porque esperas?

Se a espera muito pesa

Pesa a incerteza

Desilusões, quimeras…

Porque esperas?!

 

Regressaram os cercos

Cercados de utopia

Volta! Se não vens

Desgarra o pensamento

Algemas no olhar?

Viaja livre no momento

Eis de novo a divagar:

 

Relvei estas palavras

Flori na tapada

Meu nome é poema

Filho do verso

E no reverso

Quem diria?

Pervertes tudo!

Nada…

 

É só poesia…

 

Lisboa, 3 de Outubro de 2005

 

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mensagem

 

 

MENSAGEM

 

Amanhã dia 27/3/2004 pelas 17 horas, vai ser editado um caderno com 12 poemas que retirei da gaveta.

Será o caderno n.º 41 da Colecção “Índex Poesis” uma iniciativa da Ermelinda Toscano, a quem agradeço.

Não poderia deixar de agradecer a “quem” me aconselhou a visitar o Blog de divulgação de cultura que eu já incluo nos favoritos.

Uma palavra de reconhecimento e gratidão para a autora da feliz ideia de divulgar a poesia e os novos poetas, com o título “Uma dúzia de páginas de poesia”, no Café com Letras, sito na Rua Cândido dos Reis, n.º 88, Cacilhas – 2800-297 – Almada, durante a sessão de << poesia vadia >>.

Citando Ermelinda Toscano “para que a poesia nunca mais fique aprisionada nas gavetas da memória, ou esquecida numa folha de papel que ninguém lê”.

Para recordar a o dia em que publico, pela primeira vez 12 poemas, dou a conhecer um dos meus primeiros trabalhos que não rasguei.

Obrigado, e que vivam os poetas e a poesia.

ROMASI

 

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amrosaorvalho.gif

MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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