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POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

POEMAS DE AMOR E DOR

Livro de poesia GOLPE DE ASA NO SEQUEIRO Editado pela CHIADO EDITORA Poeta: Rogério Martins Simões Blog no Sapo desde 6 de Março de 2004 Livro de poesia POEMAS DE AMOR E DOR (Chiado books) já à venda

NASCI EM JULHO NUM DIA DE SOL

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NASCI EM JULHO, NUM DIA DE SOL.

Rogério Martins Simões

 

Às vezes eu sou uma ave planando ao vento;

Outras vezes rujo forte como um leão.

Hoje não, estou fatigado, cansado de pensar.

O meu pensamento arrasta-me,

Para o edifício azul da montanha,

Onde solto estas minhas mãos pesadas.

Sempre que estou assim, fico parado no tempo

À espera da rotatividade da sorte:

Da esperança, de tudo ou do nada...

Nasci em julho, num dia de sol.

 

O tempo passa depressa,

Assim não pensava quando era menino.

Mas pensava,

E o meu pensamento arrastava-me

Para o patamar do edifício azul.

No alto da montanha:

- O nosso filho está com a lua!

(Dizia minha mãe)

A lua tomava conta dos meus sonhos,

Estava longe e o sol beijava-me.

Por que razão

Deixamos para trás o que está perto,

E só nos realizamos tendo tudo?

Contudo, desprezamos

Ou nem se dá conta do que está certo:

Certo é ter juntado hoje os cinco aos sete

Um ano de cada vez!

Cinquenta e sete

Em cinco do sete…

05/07/1949                         5/07/2006

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PERDIDAMENTE DOCE

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PERDIDAMENTE DOCE

Rogério Martins Simões

 

Uma abelha beija um malmequer,

Retira o pólen e a flor sorri.

Nada saberá do mel…

Que vais deixando por aí:

Dos teus seios,

Cor de cereja madura,

Adoçando a minha boca

Contigo louca, insegura,

Esvoaçando sobre meu peito despido,

Despida

E tão perdidamente doce.

Meco, 03/09/2014 18:30:42

(Este poema será incluído no meu próximo livro)

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BENDITA ROSA, MIMOSA, EM CETIM

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BENDITA ROSA, MIMOSA, EM CETIM

(Rogério Martins Simões)

 

Recordo em ti, meu amor, a bela rosa,

Rosa tua, em mim, que não inventei,

Estavas tão bonita, tão formosa:

Que nem pico de rosa ali achei...

 

Rosa inteira: serás sempre ditosa,

E venturosa como te encontrei:

Em teu corpo de flor harmoniosa,

Perfeita és ó rosa que tanto amei.

 

Alva Rosa a florir em cada dia,

Rima, cântico: tu és a poesia.

Bendita rosa, mimosa em cetim.

 

Pois, se o meu dom está no nosso amor,

Ditosos os que se mantêm em flor:

Bendita a rosa do nosso jardim!

 

24/08/2005

Meco, 07/03/2015 23:40:02

 

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –

Processo n.º 2079/09)

 

 

 

 

 

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MEIO HOMEM INTEIRO
Rogério Simões
 
Meia selha de lágrimas.
Meio copo de água
Meia tigela de sal
Meio homem de mágoa.
Meio coração destroçado
Meia dor a sofrer.
Meio ser enganado
Num homem inteiro a morrer.
11/4/1975

Todos os poemas deste blog, assinados com pseudónimo de ROMASI ou Rogério Martins Simões, estão devidamente protegidos pelos direitos de autor e registados na Inspecção-Geral das Actividades Culturais IGAC - Palácio Foz- Praça dos Restauradores em Lisboa. (Processo 2079/2009). Se apreciou algum destes poemas e deseje colocar em blog para fins não comerciais deverá colocar o poema completo, indicando a fonte. Obrigado

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